A obra de Chakrabarty nos desafia a questionar a hegemonia da história, especialmente a europeia, como modelo universal de desenvolvimento. Isso é particularmente relevante para o Brasil, onde a comparação com a Europa tem sido uma constante na análise histórica e política.
A ideia de que o Brasil está sempre "correndo atrás" ou tentando alcançar o mesmo nível de desenvolvimento da Europa é um exemplo clássico de como essa visão eurocêntrica pode ser limitante. Em vez de reconhecer a complexidade e a riqueza da história brasileira, essa abordagem a reduz a uma narrativa de "atraso" ou "incompletude". No contexto brasileiro, isso significa reconhecer a importância das culturas indígenas, africanas e outras não-europeias que formaram a identidade nacional.
A ideia de que o Brasil está sempre "correndo atrás" ou tentando alcançar o mesmo nível de desenvolvimento da Europa é um exemplo clássico de como essa visão eurocêntrica pode ser limitante. Em vez de reconhecer a complexidade e a riqueza da história brasileira, essa abordagem a reduz a uma narrativa de "atraso" ou "incompletude". No contexto brasileiro, isso significa reconhecer a importância das culturas indígenas, africanas e outras não-europeias que formaram a identidade nacional.