Ao ler o texto do Chakrabarty, dá pra perceber algumas coisas parecidas entre o que ele fala da Índia e o que vivemos aqui no Brasil. Ele diz que a história da Índia foi escrita de um jeito que sempre compara o país com a Europa, como se fosse “menor” ou estivesse sempre “atrasada”. Aqui, no Brasil, é bem parecido. Desde a colonização, parece que tudo o que é nosso só vale se seguir um padrão europeu ou americano, como se a gente não tivesse valor por conta própria.
Isso aparece muito na forma como vemos nossa história. A gente aprendeu a pensar que o Brasil sempre está “em construção”, como se nunca fosse bom o suficiente. Até nossos movimentos de resistência acabam, muitas vezes, tentando se encaixar nesses moldes de fora, o que esconde a força e a criatividade do que é realmente brasileiro. Isso é o que o autor chama de “subalternidade”, e dá pra ver claramente como isso acontece por aqui.
Pra mim, o que o texto do Chakrabarty ensina é que, assim como ele fala em “provincializar a Europa”, a gente também precisa parar de medir o Brasil pelos olhos de fora. Só assim a gente consegue dar valor pra nossa história e nossa cultura do jeito que elas são, sem precisar de validação de ninguém.
Isso aparece muito na forma como vemos nossa história. A gente aprendeu a pensar que o Brasil sempre está “em construção”, como se nunca fosse bom o suficiente. Até nossos movimentos de resistência acabam, muitas vezes, tentando se encaixar nesses moldes de fora, o que esconde a força e a criatividade do que é realmente brasileiro. Isso é o que o autor chama de “subalternidade”, e dá pra ver claramente como isso acontece por aqui.
Pra mim, o que o texto do Chakrabarty ensina é que, assim como ele fala em “provincializar a Europa”, a gente também precisa parar de medir o Brasil pelos olhos de fora. Só assim a gente consegue dar valor pra nossa história e nossa cultura do jeito que elas são, sem precisar de validação de ninguém.