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FÓRUM DE DISCUSSÃO: AULA 11

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Número de respostas: 7

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Olá pessoal,

Para finalizarmos a nossa aula 11, lanço o seguinte questionamento:

Qual a opinião de vocês sobre o papel das redes sociais digitais no fenômeno do ciberativismo? E qual o legado das  Jornadas de Junho para a sociedade brasileira e a expressão da cidadania?

Conto com a contínua e sempre bem-vinda participação de vocês!

Abraços a todos!
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Re: FÓRUM DE DISCUSSÃO: AULA 11

por Gisele Verissimo da Silva -
Olá, professor e colegas!

Sabe-se que as redes sociais revolucionaram as formas de ativismo, permitindo a rápida mobilização e amplificação de vozes antes marginalizadas. Porém, acredito que é preciso ter cuidado em relação a isso, já que muitas informações falsas são disseminadas no meio social. As Jornadas de Junho de 2013 exemplificam o fenômeno do ciberativismo, que atuou como um catalisador e amplificador dos protestos, pois as redes sociais foram o principal canal de disseminação de informações sobre as manifestações, permitindo que notícias e imagens dos protestos se espalhassem rapidamente pelo país e pelo mundo. A combinação de mobilização popular, participação ativa da sociedade civil e uso intensivo de tecnologias digitais contribuiu (e contribui) para a amplificação das vozes da sociedade, a democratização do debate público e a renovação da agenda política.
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Re: FÓRUM DE DISCUSSÃO: AULA 11

por Manoela Oliveira Ferreira Da Silva -
Boa noite, professor! Tudo bem?

Como foi proposto no texto do tópico do curso, acredito na forte influência do ciberativismo, especialmente porque a internet se tornou um meio de mediação entre a sociedade civil e a esfera pública. Considero que as redes atuam como mecanismos de propagação de discursos. Um exemplo disso é o movimento “Me Too”, que ajudou milhares de mulheres ao redor do mundo a expor questões importantes através do ambiente virtual. Relacionando com isso, destaco as Jornadas de Junho, que ganharam muita força por meio das redes sociais, sendo usadas tanto para convocar as pessoas para os protestos quanto para organizar e mobilizar as ações, principalmente no Facebook e Twitter. O legado das Jornadas de Junho para a sociedade brasileira e a expressão de cidadania nas redes é a manifestação de uma revolta democrática e conjunta.
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Re: FÓRUM DE DISCUSSÃO: AULA 11

por Vitor Monteiro Thorpe Barbosa -
Em minha opinião, o ciberativismo é importante e essencial, mas acredito que possa também ser um local de perca de mobilizações presenciais, além da disseminação de informações falsas serem maior, por isso, é necessário ter consciência do que se está fazendo, e ter cuidado em relação a isso.
As Jornadas de Junho deixam o legado de que é possível usar o ciberativismo para impulsionar o ativismo, um complementando o outro, usando as redes sociais para conseguir uma maior mobilização, sendo um amplificador de vozes que não podem ser ouvidas e o trabalho em conjunto.
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Re: FÓRUM DE DISCUSSÃO: AULA 11

por Beatriz Araujo de Paiva -
Olá, professor e colegas!

Para mim, pautas levantadas pelo ciberativismo muitas vezes alcança um público maior que os protestos fora do ambiente virtual. Quando combinadas, essas formas de manifestação ampliam ainda mais a visibilidade das causas, como vimos na Jornada de Junho de 2013, quando as redes sociais foram essenciais para mobilizar e disseminar narrativas independentes, sem a mediação dos veículos tradicionais de comunicação. Da mesma forma, atualmente, pessoas que vivem o conflito entre Israel e Hamas têm usado suas redes para documentar experiências diretas e denunciar globalmente a realidade que estão vivendo.

Hoje, acredito que muitas pessoas começam a se engajar em questões sociais principalmente pelas redes, e, com o tempo, algumas passam a participar ativamente das causas também fora do digital. Mas de fato, ao proporcionar que todos tenham oportunidade de compartilhar suas histórias, opiniões e diferentes perspectivas, o espaço virtual transformou profundamente a maneira como nos conectamos com questões pessoais, coletivas e globais.
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Re: FÓRUM DE DISCUSSÃO: AULA 11

por Maria Luisa Camurça Vieira -
As redes sociais digitais têm um papel essencial no ciberativismo, pois funcionam como ferramentas de mobilização rápida e comunicação em massa, permitindo que causas sociais e políticas ganhem visibilidade e apoio de forma ampla e acessível. Além disso democratizam a participação, já que qualquer pessoa com acesso à internet pode apoiar, compartilhar e se engajar em causas que considere importantes. Além disso, as redes sociais são um espaço para vozes que, muitas vezes, não são amplificadas na mídia tradicional, permitindo que diferentes perspectivas e demandas sejam postas em pauta.

As Jornadas de Junho marcaram a sociedade brasileira na expressão da cidadania, demonstrando o poder coletivo de influenciar a política e reivindicar direitos, reforçando o uso das redes sociais no ativismo e despertaram uma nova geração para o engajamento, apesar dos desafios de polarização e desinformação que surgiram.
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Re: FÓRUM DE DISCUSSÃO: AULA 11

por Emilly Veiga Venancio -
As redes sociais atuam como plataformas de mobilização, disseminação e informações, consequentemente elas acabam sendo importantes no fenômeno do ciberativismo. Acredito que a situação que estamos vivendo atualmente com a luta do fim da escala 6x1 seja um ótimo exemplo do ciberativismo, pois mostra também o forte papel das redes sociais. Seja por meio das hashtags, do apoio de alguns influenciadores, relatos de trabalhadores e da cobrança para assinarem a lista. Acredito que um dos legados das Jornadas de junho para a sociedade brasileira e a expressão da cidadania é que nos tornamos mais engajados na política, eles mostraram o poder coletivo, que é possível, e foi intensificado pela divulgação nas redes, sem a necessidade dos canais de comunicação grandes.
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Re: FÓRUM DE DISCUSSÃO: AULA 11

por Lyandra Dalle`Crode Pralon -
Acredito que as redes sociais desempenham um papel fundamental para o ciberativismo, visto que, proporcionam uma praticidade e velocidade na disseminação de informações. Com as redes sociais, a comunicação e a mobilização acontecem de forma rápida e direta. Por meio delas, o posicionamento e o engajamento sobre determinado assunto se tornam mais acessíveis, como, por exemplo, com o uso de hashtags, que permite encontrar determinado tópico com mais facilidade. Com essa maior facilidade de engajamento, é possível que mais pessoas se juntem a certos movimentos on-line, exercendo pressão política e chamando a atenção da mídia.


As Jornadas de Junho mostram como as redes sociais desempenharam um papel importante para a mobilização social em torno de uma causa sem lideranças tradicionais. Elas ampliaram a conscientização e a participação de diferentes grupos sociais que nem sempre estiveram envolvidos em movimentos políticos.