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FÓRUM DE DISCUSSÃO: AULA 11

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Número de respostas: 8

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Olá pessoal,

Para finalizarmos a nossa aula 11, lanço o seguinte questionamento:

Qual a opinião de vocês sobre o papel das redes sociais digitais no fenômeno do ciberativismo? E qual o legado das  Jornadas de Junho para a sociedade brasileira e a expressão da cidadania?

Conto com a contínua e sempre bem-vinda participação de vocês!

Abraços a todos!
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Re: FÓRUM DE DISCUSSÃO: AULA 11

por Roberta Cafiero Marinho Nassar -
As redes sociais têm um papel fundamental no ciberativismo, pois criam um espaço onde as pessoas podem se expressar e se mobilizar em torno de causas importantes. Como aponta Ludmila Noronha, a internet amplia a participação pública, permitindo que temas que antes não tinham tanta visibilidade passem a influenciar o cenário político. Esse ambiente online permite que cidadãos se juntem rapidamente para apoiar campanhas e debater questões políticas.

Um exemplo forte disso foi o movimento das Jornadas de Junho de 2013 no Brasil, quando milhares de pessoas tomaram as ruas, organizadas em grande parte pelas redes sociais. As manifestações começaram por causa do aumento na tarifa de transporte, mas logo englobaram temas como saúde, educação e combate à corrupção. Essa mobilização revelou um desejo da população de exigir mais direitos e justiça, além de mostrar como as redes sociais podem pressionar o governo a ouvir a voz das pessoas​.

O legado das Jornadas de Junho foi a criação de uma cidadania mais ativa e engajada, mostrando que o ciberativismo é uma ferramenta poderosa para influenciar políticas públicas. Esse episódio ensinou que as redes sociais podem fortalecer a democracia, dando à sociedade um jeito de se organizar e ter uma voz mais firme no debate político.
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Re: FÓRUM DE DISCUSSÃO: AULA 11

por Rodrigo Bernardino Rodrigues Freire -
As redes sociais são essenciais para o ciberativismo, facilitando a mobilização e a troca de ideias em tempo real, o que torna mais fácil organizar protestos e pressionar autoridades. No entanto, elas também trazem desafios, como a desinformação e o discurso de ódio, que podem prejudicar o debate.

As Jornadas de Junho de 2013 foram um marco no Brasil, pois começaram com uma luta contra o aumento das tarifas de transporte e acabaram levantando diversas questões sociais e políticas. Essas manifestações mostraram como as redes podem impulsionar a participação política e a cidadania, especialmente para os jovens. O legado dessas jornadas foi incentivar o engajamento social e destacar o poder de transformação da mobilização popular, mesmo com os desafios de manter um movimento sem uma liderança clara.
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Re: FÓRUM DE DISCUSSÃO: AULA 11

por Ana Julia Silveira de Souza -
Eu vejo as redes sociais digitais como peças fundamentais no fenômeno do ciberativismo, especialmente quando pensamos no Brasil. Elas ampliaram o alcance das mobilizações e deram voz a cidadãos comuns, tornando a participação política mais acessível e democrática. No ambiente digital, qualquer pessoa pode levantar uma causa, compartilhar sua opinião e mobilizar outras pessoas, sem depender dos meios de comunicação tradicionais, que muitas vezes filtram ou limitam a pluralidade de discursos.

No entanto, as redes sociais também trazem desafios complexos para o ciberativismo, como a desinformação e o discurso de ódio. A rapidez com que informações se espalham facilita o compartilhamento de notícias falsas e manipuladas, o que pode distorcer o debate público e gerar desconfiança nas instituições. Além disso, o ambiente digital pode se tornar uma arena de polarização, desviando o foco das demandas legítimas e, em alguns casos, até desestimulando a participação.

As Jornadas de Junho de 2013 foram um exemplo marcante da influência do ciberativismo na sociedade brasileira. As redes sociais foram essenciais para articular e divulgar as pautas dos protestos, que começaram com o aumento das tarifas de transporte em São Paulo e rapidamente se expandiram para outras demandas sociais e políticas. Mas, embora tenham sido um marco de mobilização, as Jornadas também enfrentaram limitações. A falta de uma liderança clara e a diversidade de pautas geraram um efeito manada, que em muitos momentos prejudicou a coerência do movimento. Esse fenômeno de adesão sem orientação central já existia antes da internet, mas as redes sociais intensificaram essa dinâmica, expondo o movimento a interpretações variadas e até manipulações.
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Re: FÓRUM DE DISCUSSÃO: AULA 11

por Mariana Trevisan Rodrigues -
As redes sociais digitais são essenciais quando falamos do fenômeno do ciberativismo, pois possibilitam uma nova forma de mobilização, mais rápida e com um maior alcance ao distribuir as informações. O legado das Jornadas de Junho para a sociedade brasileira foi marcada pela criação de uma sociedade que, descontente com algumas questões sociais e políticas, viu o o ciberativismo como uma ferramenta de forte influência nas políticas públicas.
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Re: FÓRUM DE DISCUSSÃO: AULA 11

por Larissa de Souza Miranda -
As redes sociais desempenham um papel fundamental no contexto do ciberativismo, pois permitem que temas de interesse coletivo sejam amplamente disseminados. Elas contribuem para informar a sociedade sobre assuntos relevantes (sempre com a necessidade de vigilância para evitar a propagação de fake news) e mobilizam as pessoas a agirem em prol de mudanças, abrangendo áreas como saúde, direitos trabalhistas, combate à corrupção, educação, entre outros. Geralmente, essas iniciativas têm como objetivo promover transformações que beneficiem a maioria da população.

Muitos movimentos sociais utilizam essas plataformas para engajar a sociedade em questões que são direitos de todos os cidadãos. Esses temas devem ser cobrados dos representantes políticos, responsáveis por buscar mudanças e garantir os direitos assegurados pela Constituição.

Nesse sentido, acredito que o principal legado das Jornadas de Junho de 2013 foi a demonstração da força da sociedade quando unida em torno de uma causa comum. Esse evento ressaltou a importância de recorrermos aos nossos direitos, cobrando a atuação efetiva dos representantes eleitos. Além disso, evidenciou o potencial das redes sociais como ferramentas de organização, pressão e transformação política.
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Re: FÓRUM DE DISCUSSÃO: AULA 11

por Andressa Batista Goncalves -
As redes sociais digitais têm um papel fundamental no fenômeno do ciberativismo, funcionando como plataformas de mobilização, disseminação de informações e articulação de movimentos sociais. Elas possibilitam que grupos e indivíduos se organizem rapidamente, compartilhem ideias e construam narrativas coletivas de resistência e reivindicação, muitas vezes fora das esferas tradicionais de poder e mídia. O ciberativismo ampliou o alcance das vozes dissidentes e democratizou o acesso à participação política, criando espaços onde demandas podem ganhar visibilidade e adesão de um público mais amplo.
As Jornadas de Junho de 2013, no Brasil, deixaram um legado importante em termos de participação cidadã e expressão política. Esses protestos, que começaram com demandas específicas como a redução das tarifas de transporte público, rapidamente se expandiram para incluir uma variedade de questões sociais, refletindo um descontentamento geral com a classe política e as condições de serviços públicos. O legado das Jornadas de Junho reside na intensificação do uso das redes sociais como ferramenta de mobilização e debate público, reforçando o papel do cidadão como agente ativo e crítico. Esse movimento inaugurou um período de maior engajamento social e abriu caminho para novas formas de participação política, influenciando desde mobilizações subsequentes até a percepção da importância da voz coletiva na esfera pública.
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Re: FÓRUM DE DISCUSSÃO: AULA 11

por Beatriz Jesus da Silva Mesquita -
As redes sociais digitais são ferramentas centrais no ciberativismo, permitindo mobilizações rápidas, articuladas e globais. Elas dão visibilidade a vozes marginalizadas e promovem movimentos descentralizados, como campanhas online e transmissões ao vivo. No entanto, apresentam desafios, como a desinformação e a volatilidade do engajamento. No Brasil, essas plataformas ampliaram debates sociais e fortaleceram mobilizações, destacando seu potencial como espaço democrático para a reivindicação de direitos.
As Jornadas de Junho de 2013 no Brasil evidenciaram o poder de mobilização popular e o papel das redes sociais na organização e disseminação de protestos. Esses eventos trouxeram maior consciência cidadã, avanços em transparência pública e maior participação política.
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Re: FÓRUM DE DISCUSSÃO: AULA 11

por Mateus Gomes da Silva -
As redes sociais digitais desempenham um papel fundamental no fenômeno do ciberativismo, que é a mobilização política e social através da internet. Elas proporcionam um espaço para a organização e a amplificação de vozes, permitindo que movimentos sociais se formem e se espalhem rapidamente, muitas vezes sem a necessidade de uma estrutura hierárquica formal. As plataformas digitais, como Twitter, Facebook, Instagram e WhatsApp, permitem que as pessoas se conectem, compartilhem informações e mobilizem grandes grupos em torno de causas sociais e políticas. Elas têm a capacidade de democratizar a comunicação, dar visibilidade a questões marginalizadas e até pressionar governos e corporações a responderem a demandas populares. Porém, as redes sociais também apresentam desafios, como a propagação de fake news, a polarização política e o risco de ativismo superficial, onde o simples ato de compartilhar ou curtir uma postagem pode ser visto como uma ação suficiente, sem um compromisso real com as causas.

As Jornadas de Junho de 2013 no Brasil foram um marco importante na história do ciberativismo no país. Iniciadas por protestos contra o aumento das tarifas de transporte público, as manifestações rapidamente se expandiram para questões mais amplas, como a qualidade dos serviços públicos, a corrupção e a insatisfação com a classe política. Embora as redes sociais digitais não tenham sido as únicas responsáveis pela mobilização, elas tiveram um papel central, permitindo a organização de protestos em grande escala e a difusão de informações em tempo real.
O legado das Jornadas de Junho é multifacetado:
Fortalecimento da expressão da cidadania: As manifestações marcaram a ascensão de uma nova forma de participação política, especialmente entre os jovens, que se sentiram empoderados pelas redes sociais. Essa participação digital passou a ser vista como uma extensão legítima da cidadania, trazendo novas formas de se engajar em questões políticas e sociais.
Desafios à representatividade política tradicional: As Jornadas expuseram a insatisfação da população com os canais tradicionais de representação política, como partidos e sindicatos. A mobilização nas ruas e nas redes sociais refletiu uma crítica ao sistema político vigente e a uma gestão pública considerada distante das necessidades da população.
Relevância da mobilização digital: A capacidade das redes sociais de organizar manifestações rápidas e de grande escala mostrou como o ciberativismo pode ser uma ferramenta poderosa, capaz de transformar questões locais em movimentos nacionais e até internacionais. As plataformas digitais permitiram que cidadãos comuns se tornassem protagonistas na criação e na disseminação de conteúdos que questionavam o status quo.
Por outro lado, o legado das Jornadas também trouxe à tona desafios em termos de fragmentação e falta de agenda unificada. Sem uma liderança centralizada, os protestos acabaram por ser muitas vezes dispersos e sem uma pauta clara, o que dificultou a articulação de mudanças concretas a partir das manifestações. Em resumo, o fenômeno do ciberativismo, potencializado pelas redes sociais digitais, representou uma transformação importante na forma como a sociedade brasileira se engaja politicamente. As Jornadas de Junho deixaram um legado de empoderamento digital, mas também colocaram em evidência as dificuldades da ação coletiva e a necessidade de uma reflexão sobre as formas de representação e ação política na era digital.