A homogeneização global se impõe diariamente de diferentes maneiras a diversos grupos e culturas. Culturas dominantes, muitas vezes se considerando superiores, tentam uniformizar as demais, mas o hibridismo cultural emerge como uma forma de resistência a essa imposição.
Um exemplo notável é o "American way of life", que se infiltrou no cotidiano brasileiro: consumimos artistas pop dos EUA e nos deliciamos com fast-foods como o McDonald's, mas, ao mesmo tempo, mantemos nossa identidade cultural. Valorizamos nossas tradições, como o carnaval, e fazemos questão de lembrar que temos uma cultura própria, diferente do Halloween.
O principal movimento de resistência à padronização cultural envolve leis que protegem e incentivam a diversidade, buscando preservar as distintas identidades culturais e evitar que uma única cultura se sobressaia às demais. A homogeneização representa a padronização cultural, onde valores e práticas ocidentais, principalmente das grandes cidades globais, se espalham, enfraquecendo as culturas locais em um processo conhecido como "americanização".
Por outro lado, o hibridismo cultural ocorre quando diferentes culturas se mesclam, gerando novas formas ao combinar elementos globais e locais, resultando em tradições reinventadas que conectam passado e presente. Dessa forma, o hibridismo cultural se destaca como uma via importante para promover a integração. A arte e a cultura também atuam como formas de resistência, permitindo a expressão de crenças e opiniões, unindo comunidades e facilitando conexões.