A partir do conteúdo dos materiais compartilhados e das devidas reflexões, compreendo que a língua não necessariamente garante o processo de comunicação e sim, adequa aquilo que já sabemos, decorrente de experiências pessoais, a situações diferentes. O primeiro texto demonstra que, ainda que a pessoa que anunciou o seu serviço no muro cometa desvios gramaticas, é possível dizer que ele está se comunicando, a mensagem é compreendida. Por outro lado, o exemplo do texto jurídico está adequado a norma padrão da língua tendo em vista as exigências do ambiente que circula, mas não significa dizer que sua compreensão é melhor do que o exemplo do muro. Torna-se até mais difícil de assimilar o conteúdo para quem não tem conhecimento do contexto.
Atualmente, na realidade universitária considero que me comunico melhor do que me comunicava no ensino médio, tanto de forma escrita quanto oral, mesmo que na escola eu tivesse uma carga horária maior de ensino da língua. Acredito que esses anos escolares de aprendizado da língua somaram a novas vivências na universidade como contato com pessoas diferentes, apresentações de trabalho, processo de amadurecimento, maior autonomia, novas leituras para que a comunicação hoje seja melhor, tanto no âmbito profissional quanto no pessoal.