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Fórum de debates - Turma 1

Afinal, somos corpos que expressam a nossa história, a nossa personalidade e a nossa cultura, ou fomos reduzidos a corpos de mercadoria para consumo?

Re: Afinal, somos corpos que expressam a nossa história, a nossa personalidade e a nossa cultura, ou fomos reduzidos a corpos de mercadoria para consumo?

por Maria Eduarda Barbosa de Oliveira - Número de respostas: 0
Aula 2 - Turma 1

A aula repercute que o corpo é substância subjetiva e sensível, não está à mercê de comercialidades. No entanto, o capitalismo envolve o coletivo social a alienar-se, esquecendo-se do adoecimento físico e mental adquirido quando o corpo é ignorado para saciar o que a movimentação econômica impõe.

A análise que faço advoga que o corpo está em constante molde conforme os períodos históricos. Como percebe-se durante os textos, na Idade Média tínhamos um "corpo religioso", que era orientado pela purificação e castidade. No entanto, ao passar dos anos, o corpo nu, no período do Renascimento, se tornou inspiração para as artes. Isso faz com que pensamos o quanto o corpo é algo central na vivência da sociedade.

Vivendo a contemporaneidade, agora vemos o corpo sujeitado a procedimentos estéticos para que seja declarado perfeito. Através de palavras seduzentes de influenciadores na internet, é vendido que com uma cápsula, um pequena intervenção estética ou até mesmo balas, a pessoa emagrece 50kg em 1 semana, o cabelo cresce como nunca, finalmente ela terá a cintura afinada dos sonhos. É um grande impacto no imaginário social, que se vê envolvido nessa busca pela padronização, perfeição e juventude eterna. O corpo, no alvo do capitalismo, é moldado por ideais inatingíveis em meio a celeridade transmissional das plataformas digitais.