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Fórum de debates - Turma 3

Afinal, somos corpos que expressam a nossa história, a nossa personalidade e a nossa cultura, ou fomos reduzidos a corpos de mercadoria para consumo?

Afinal, somos corpos que expressam a nossa história, a nossa personalidade e a nossa cultura, ou fomos reduzidos a corpos de mercadoria para consumo?

por Marco Santoro - Número de respostas: 22

Ao longo do tempo das sociedades observamos que os nossos corpos foram sempre tratados como algo fora de nós, tipo uma propriedade nossa e não nós mesmos. Assim, a aula 2 demonstra que em tempos atuais nos tornamos uma espécie de mercadoria para consumo, resultante do sistema atual.

Desta forma, ao ler os conteúdos da aula 2 e refletir sobre as nossas conclusões, e também refletir sobre o nosso cotidiano numa sociedade de consumo em que tudo se tornou descartável, inclusive nós mesmos. Que tal desenvolvermos um profundo debate sobre esta instigante e polêmica aula?

Vamos aos debates no fórum!!!

 


Em resposta à Marco Santoro

Re: Afinal, somos corpos que expressam a nossa história, a nossa personalidade e a nossa cultura, ou fomos reduzidos a corpos de mercadoria para consumo?

por Julia Vidal de Lacerda -
Professor, boa tarde!

O artigo mostra como os corpos são formas de expressões da nossa história, personalidade e cultura, mas também se transformaram em mercadorias dentro da cultura do consumo. O estudo revela que o corpo se tornou um "corpo-mercadoria", onde sua imagem é comercializada, assim como qualquer outro produto. Essa dualidade mostra como a sociedade molda e influencia a percepção e como utilizamos o corpo atualmente.
Se formos pensar em como funciona hoje em dia, observa-se que há uma pressão para se adequar ao padrão de beleza que é promovido nas mídias e redes sociais. Já que o corpo não é apenas uma expressão de quem somos, mas é uma moeda de troca em um mercado cheio de imagens idealizadas. O Instagram e TikTok demonstram isso, no qual a aparência pode gerar "likes", seguidores e até grandes oportunidades financeiras, transformando o corpo em um ativo valioso.
A busca por um corpo perfeito muitas vezes leva a um consumo desenfreado de produtos de beleza, moda, dietas e até procedimentos estéticos. Isso pode criar uma relação complicada com a própria identidade, onde o valor pessoal é medido pelo quanto se aproxima desses padrões mercadológicos. Ao mesmo tempo, alguns jovens sentem a necessidade de expressar sua individualidade e resistir a essas pressões, criando subculturas e movimentos que valorizam a autenticidade e a diversidade corporal.
Portanto, a sociedade faz com que eles se sintam pressionados a se adequar a uma estética de consumo ou buscarem formas de se expressar autenticamente, lutando contra essa mercantilização. A maneira como os jovens navegam por essas pressões revela muito sobre as dinâmicas culturais e econômicas que moldam nossa percepção do corpo hoje.
Em resposta à Julia Vidal de Lacerda

Re: Afinal, somos corpos que expressam a nossa história, a nossa personalidade e a nossa cultura, ou fomos reduzidos a corpos de mercadoria para consumo?

por Luiza Solon de Moraes -
Boa noite, pessoal!

O artigo traz muitas reflexões importantes pois esse tema é algo que atravessa a todos, já que desde a infância somos impactados pela pressão estética e padrões que tornam o corpo um objeto pra além da sua função biológica, passando a servir ao capitalismo e os mecanismos de mercadoria. Nesse contexto, se tornou mais importante ter um corpo bonito de acordo com os padrões do que de fato saudável e cumprindo suas funções eficientemente.

Essa busca pela perfeição é muito antiga, mas acredito que com o acesso rápido a informação que temos hoje com a tecnologia, se tornou muito mais fácil criar novos padrões e adquirir novos meios de comparação com corpos alheios. Atualmente, os padrões mudam com frequência, a cada momento surgem novas modas e padrões de comportamento, e a forma com que percebemos e tratamos o nosso corpo tem seguido estes padrões. Conseguir estar contra esse movimento e enxergar o que é o nosso corpo por uma nova perspectiva é um exercício difícil e que precisa ser constante, poder refletir e debater sobre isso já é um grande início.
Em resposta à Julia Vidal de Lacerda

Re: Afinal, somos corpos que expressam a nossa história, a nossa personalidade e a nossa cultura, ou fomos reduzidos a corpos de mercadoria para consumo?

por Julia Pereira dos Santos -
O artigo tem uma proposta muito interessante de nos fazer refletir sobre o papel que nossos corpos assumem, principalmente na pós-modernidade. Um dos pontos que mais me fizeram pensar sobre como lidamos com o nosso corpo foi a dicotomina entre ser independente e dependente quando o assunto é como expressamos nossos corpos no mundo. Não é de hoje que vemos registros de cultos ao corpo, ao belo, ao que é associado a beleza em diferentes culturas e contextos, mas, com as múltiplas plataformas digitais, em especial, as redes sociais, vemos isso cada vez mais no nosso cotidiano. Se antes tínhamos estátuas para contemplar o corpo, hoje, conseguimos acessar isso facilmente com um simples click e um scroll no feed do Instagram. Afinal, por que faz sentido expor o corpo em uma plataforma como essa? O que foi posto para que isso fosse normalizado e impulsionado em um ambiente onde já existem tantas pessoas que lutam para se encaixar dentro do padrão socialmente colocado em uma esfera imagética do que não é real.

É verdade que esse processo de se sentir parte de algo na sociedade pode gerar crises estéticas e de imagem, e são essas que fazem com que os nosso corpos sejam moeda de troca em uma espiral de culto e alimentação ao inatigível. O Brasil é um dos países que mais consomem redes sociais no mundo e, coincidentemente ou não, é um dos maiores consumidores de cirurgias plásticas. Isso me faz refletir sobre como somos vistos e como isso é naturalizado em um mundo onde o corpo é mercadoria e é com essa mercadoria que se constrói e alimenta um dos maiores mercados do mundo: o estético. Empresas de cosméticos investem em tecnologias cada vez mais aprimoradas para desenvolverem produtos focados em tratamento de linhas de expressão, colágeno, etc. Então, afinal, somos ou não somos a moeda que faz com que o capitalismo circule? Desse modo, podemos ser dependentes de um sistema que não só fazemos parte como pessoas, mas também como corpos que influenciam e sofrem seus impactos.
Em resposta à Marco Santoro

Re: Afinal, somos corpos que expressam a nossa história, a nossa personalidade e a nossa cultura, ou fomos reduzidos a corpos de mercadoria para consumo?

por Gustavo Costa Lima Vieira -
Boa tarde, professor!

Na era contemporânea, o corpo humano transcendeu sua função biológica para se tornar um objeto de desejo e consumo. A mídia, a publicidade e a cultura impõem padrões estéticos cada vez mais exigentes, transformando o corpo em uma mercadoria a ser moldada e vendida. A busca incessante pela perfeição física, incentivada pela indústria da beleza e da saúde, gera uma pressão significativa sobre as pessoas. A insatisfação com o próprio corpo, a baixa autoestima e os distúrbios alimentares são algumas das consequências dessa busca. Essa mercantilização do corpo reforça a ideia de que a felicidade está ligada à beleza e ao sucesso material. A mídia, com suas imagens idealizadas, contribui para a construção de um corpo ideal, muitas vezes inalcançável. A cultura do fitness, por exemplo, vende a ideia de que um corpo definido é sinônimo de sucesso e felicidade. Essa pressão para se encaixar em padrões pode levar a transtornos alimentares e problemas de saúde mental. É importante ressaltar que a busca pela beleza não é nova, mas sua intensidade na pós-modernidade é inédita. A mídia, as redes sociais e a cultura do consumo criam um ambiente em que o corpo é constantemente avaliado e julgado. No entanto, o corpo também é uma forma de expressão da identidade individual e cultural. A maneira como vestimos e nos comportamos revela muito sobre nós mesmos. A questão é: até que ponto essa expressão é livre ou limitada pelos padrões estéticos dominantes? Diante desse cenário, é fundamental desenvolver uma visão crítica sobre a relação entre o corpo e a sociedade. É preciso questionar os padrões de beleza, reconhecer a diversidade corporal e valorizar a saúde e o bem-estar acima da aparência física. A desconstrução de estereótipos, a promoção da saúde mental e a educação são passos importantes para construir uma relação mais saudável e positiva com o corpo. Em resumo, o corpo na pós-modernidade é um campo de disputa entre a individualidade e a padronização. É fundamental resistir à pressão por uma beleza idealizada e reconhecer que a felicidade não se resume à aparência física.
Em resposta à Gustavo Costa Lima Vieira

Re: Afinal, somos corpos que expressam a nossa história, a nossa personalidade e a nossa cultura, ou fomos reduzidos a corpos de mercadoria para consumo?

por Alice Erthal dos Reis Cabral -
O artigo aborda a transformação do corpo em uma mercadoria no contexto da pós-modernidade. Os autores discutem como, nesse período, o corpo passou a ser objeto de consumo, moldado por padrões estéticos e sociais impostos pela mídia e pelo mercado. O corpo é visto como algo que pode ser manipulado, alterado e vendido, refletindo as exigências de beleza e performance.

Além disso, destaca a influência da tecnologia e da medicina estética na criação de um "corpo ideal", que muitas vezes é inatingível. Essa mercantilização leva à busca incessante por melhorias corporais, através de cirurgias plásticas, dietas extremas e produtos de beleza, promovendo um ciclo de insatisfação e alienação em relação ao corpo real.

Em suma, o texto critica a forma como o corpo se tornou um símbolo de status e valor na sociedade contemporânea, sendo tratado como uma mercadoria a ser comprada, vendida e modificada para atender aos padrões impostos pela cultura de consumo.
Em resposta à Marco Santoro

Re: Afinal, somos corpos que expressam a nossa história, a nossa personalidade e a nossa cultura, ou fomos reduzidos a corpos de mercadoria para consumo?

por Moiss David Nicolau da Silva -
O artigo examina como a imagem do corpo se transformou em um produto comercializado dentro da cultura do consumo. Com o crescimento das mídias sociais, o corpo passou a ser visto como produto a ser consumido podendo gerar popularidade e oportunidades financeiras, dependendo da conformidade com padrões estéticos promovidos. Esse cenário alavancou intensamente, para que as pessoas alcancem padrões de beleza específicos, resultando em um aumento no consumo de produtos/procedimentos estéticos. As chamadas "Blogueirinhas" com os seus corpos esbeltos e com isso promovendo os seus produtos(ou de terceiros), subentendendo que se utilizando terão os mesmos resultados dela, mas não sabendo que tal pessoa gastou milhares de reais em cirurgias para ter esse corpo. devemos nos atentar a liberdade de expressão corporal é muitas vezes moldada pelos padrões estéticos dominantes, que podem restringir a forma como as pessoas se expressam individualmente. Esses padrões, amplamente promovidos pela mídia e pela publicidade, definem o que é considerado belo e aceitável, influenciando a forma como as pessoas ajustam suas aparências para se conformar a essas normas. Embora haja espaço para a expressão pessoal, essa liberdade pode ser limitada pela pressão para atender a ideais estéticos específicos. Para promover uma expressão corporal mais autêntica e inclusiva, é crucial desafiar e questionar esses padrões de beleza estabelecidos. Valorizar a diversidade de corpos e priorizar a saúde e o bem-estar em vez de se concentrar apenas na aparência física pode ajudar a criar uma sociedade onde a autoimagem não seja restrita por ideais estreitas. Adotar essa perspectiva crítica pode permitir uma maior aceitação da individualidade e uma definição mais ampla e saudável de beleza.
Em resposta à Moiss David Nicolau da Silva

Re: Afinal, somos corpos que expressam a nossa história, a nossa personalidade e a nossa cultura, ou fomos reduzidos a corpos de mercadoria para consumo?

por Marco Santoro -
Oi pessoal.
Excelentes reflexões e análises!!!
A nossa disciplina tem como um dos objetivos construir um ambiente crítico com possibilidades de transformação do nosso senso comum em busca do senso crítico. Assim, sempre teremos temas instigantes que nos façam sair da "zona de conforto". Mas tudo isso sem mau humor. Afinal, podemos evoluir a partir de um ambiente solidário, fraterno e bem humorado.
Aproveito para perguntar:
CADÊ VOCÊS???????????
Em resposta à Marco Santoro

Re: Afinal, somos corpos que expressam a nossa história, a nossa personalidade e a nossa cultura, ou fomos reduzidos a corpos de mercadoria para consumo?

por Marco Santoro -
Oi novamente.
A aula 2 é bem interessante e nos leva a reflexões poderosas sobre os corpos na sociedade, na história da humanidade e na nossa cultura de consumo estético atual.
A nossa aula fala sobre nós e como podemos nos tornar donos de si mesmos e não como marionetes de um sistema cruel e desumano.
Então, venham participar conosco!!!
Em resposta à Marco Santoro

Re: Afinal, somos corpos que expressam a nossa história, a nossa personalidade e a nossa cultura, ou fomos reduzidos a corpos de mercadoria para consumo?

por Vanessa Alves Pedro Marcelino -
O artigo cita o autor Le Breton (2006) ao afirma que o corpo é o vetor semântico que permite a relação do indivíduo com o mundo, sendo algo que ocorre por intermédio do contexto cultural e social. Devido a isto, o indivíduo da atualidade está constante em contato com as novas formas de ver e pensar a sociedade vigente, o que faz com o “corpo real” citado pelo autor, passe a ser negado e omitido pela sociedade, gerando novos modos de consumo e demandas para tornar o corpo agradável para a sociedade, resultando no distanciamento do próprio corpo e dos próprios desejos (página 173).
Conforme exposto no artigo, a preocupação com o corpo e a sua estética sempre esteve presente na sociedade, porém, nos nossos dias atuais é perceptível a preocupação com a beleza e manutenção da juventude através das redes sociais e canais televisivos, onde são reproduzidas a moda atual, a forma como o indivíduo deve se portar para ser bem aceito e como o seu corpo deve se apresentar diante da sociedade, fazendo com que uma grande massa siga pelo mesmo padrão imposto.
O texto ainda aborda sobre a importância de se pensar corpo e sociedade de forma conjunta, considerando o ambiente onde este corpo está inserido, porém, na atualidade, é possível visualizar, que diferentes concepções e considerações acerca do nosso próprio corpo e o corpo do outro estão sendo constituídos na sociedade.
O fato da evolução das grandes mídias sociais, como o Instagram e o TikTok, estão totalmente enraizadas na sociedade atual e o consumo dessas redes e os conteúdos ali propostos faz com que diversas expressões sobre o padrão de beleza e o padrão de vida sejam moldados conforme os “influencers” da era atual ditam sobre o que está na moda e como você deve se adequar para ser aceito na sociedade.
Ao meu ver, utilizando essas redes sociais e também após realizar a leitura do texto, percebo que nós estamos inseridos em uma era onde um pequeno grupo de pessoas ditam normas sobre como outros indivíduos devem se portar, se vestir, se maquiar para serem bem aceitos, fazendo com que milhares de pessoas venham a se submeter a procedimentos estéticos e rotinas de constante desgaste corporal para serem bem vistos pela sociedade, algo que automaticamente acarreta na redução dos corpos à mercadoria do consumo.
Em resposta à Vanessa Alves Pedro Marcelino

Re: Afinal, somos corpos que expressam a nossa história, a nossa personalidade e a nossa cultura, ou fomos reduzidos a corpos de mercadoria para consumo?

por Marco Santoro -
Excelentes análises sobre o tema da aula. As reflexões foram melhores ainda, pois vocês estão associando a questão do corpo dos textos da aula com experiências individuais suas!
Os novos conhecimentos necessitam se relacionar com as experiências nossas ao longo da vida. Somente assim é que podemos afirmar que novos conhecimentos criam significação com as nossas realidades e nos levam à evolução enquanto aprendizes da vida.
Sigamos os debates!
Em resposta à Marco Santoro

Re: Afinal, somos corpos que expressam a nossa história, a nossa personalidade e a nossa cultura, ou fomos reduzidos a corpos de mercadoria para consumo?

por Thiago Pinheiro da Silva -
Boa tarde, professor! Sobre o artigo, os autores chegam a dizer que "O século XXI é cenário de uma série de transformações decorrentes de novos valores que vão sendo instaurados e substituídos, principalmente nas sociedades ocidentais" e isso afeta diretamente o modo de enxergarmos os nossos próprios corpos, o que nos leva a pensar e repensar de forma contínua sobre os padrões corporais que a sociedade tenta nos impôr. E essa imposição se expressa (também) através das redes sociais, como o TikTok e o Instagram - ainda mais esses dois exemplos por justamente possuírem sistemas de vídeos rápidos muito famosos, onde muitas informações são passadas em um curto período de tempo -, como já citado pelos colegas presentes nesse fórum. O mundo, como citam os autores, está se movendo mais depressa e a nossa compreensão do tempo é mudada, visto que diversas novidades começam a chegar cada vez mais rápido e o indivíduo tende a apenas aceitar esse novo mundo, com cada vez menos questionamentos.

É interessante os autores tocarem no assunto da pressão psicológica que podemos estar sofrendo diante desses novos padrões estéticos que vem surgindo dia após dia, onde esses não respeitam os corpos humanos e o seu tempo, pois são padrões de beleza que não toleram o envelhecimento, por exemplo. E quando um indivíduo consegue finalmente chegar a um certo padrão que ele se esforçou para seguir, a sociedade já está exigindo diversos outros, fazendo com que as pessoas estejam sempre insatisfeitos com os seus corpos, deixando clara a existência de "coerções estéticas", como diz Goldenberg (2002, p. 9), citado pelos autores do artigo.

Com isso, podemos dizer que os nossos corpos, perante a sociedade, foram reduzidos a meros corpos de mercadoria para consumo, o que não quer dizer que a nossa história como um todo foi/é apagada, mas que há uma tentativa constante de nos inserirem nesses padrões. E isso torna a reflexão sobre o assunto cada vez mais necessária para entendermos como que é esse processo, pois é estando cientes que os nossos questionamentos sobre essas inúmeras pressões estéticas em cima dos nossos corpos surtirão algum efeito.
Em resposta à Marco Santoro

Re: Afinal, somos corpos que expressam a nossa história, a nossa personalidade e a nossa cultura, ou fomos reduzidos a corpos de mercadoria para consumo?

por Christian Ferreira Goncalves -
Boa tarde Professor.

À partir da leitura do artigo relacionei um pouco cada contexto histórico citado e percebi que o contexto atual, diferentemente dos demais, nos dá uma falsa ideia de controle perante as escolhas que tomamos com nossos corpos em diversos sentidos, pois como foi apresentado no próprio texto, nos diversos períodos históricos diferentes forças de poder ditavam as prioridades dos nossos corpos, existindo repressão caso negasse tais "regras", contudo analisando a atualidade vejo que essa repressão vem através de nós mesmos, do que vemos e acreditamos ser "imperfeito" ou "incorreto" diante de nossas próprias idealizações sobre o corpo moldadas pelos canais de comunicação. Com isso, é possível defender a visão de que nos tornamos corpos de mercadoria para consumo e, apesar de existirem indivíduos que são libertos das influências dos canais de comunicação atuais, os mesmos em muitos casos sofrem olhares de estranhamento por parte da sociedade, por ser um tipo de comportamento denominado "fora da curva" e portanto, deve ser ignorado.
Em resposta à Marco Santoro

Re: Afinal, somos corpos que expressam a nossa história, a nossa personalidade e a nossa cultura, ou fomos reduzidos a corpos de mercadoria para consumo?

por Ana Beatriz Lemos da Cunha -
Boa tarde, professor!

Devo confessar que o tema dessa aula me proporcionou muitas reflexões, pois acredito que todos têm questões com o próprio corpo. Infelizmente, muitos de nós acabam vivendo na busca pelo "corpo perfeito" ou presos no pensamento que nunca estamos satisfeitos.

A imagem que temos do corpo hoje é resultado de uma construção histórica e social. Antigamente o corpo era visto como um reflexo da nossa alma, como algo simbólico e muito mais valorizado, hoje ele é tratado como um produto para ser moldado e consumido, a sociedade utiliza o corpo como instrumento de controle e poder. Parte da culpa é da internet e da sociedade digital, pois muita coisa foi normalizada nos dias de hoje, como os comentários maldosos, os ângulos perfeitos, realidades que não existem para todos, entre muitos outros cenários que criam uma pressão na busca pela perfeição (que não existe) e tornam mais difícil a aceitação do nosso próprio corpo. É comum, principalmente entre as mulheres, abrir o Instagram e imediatamente entrar em uma crise de comparação ao ver o corpo "perfeito" de uma blogueira que tem uma realidade completamente diferente da sua. A mídia e as redes sociais impõem padrões de beleza cada vez mais inalcançáveis, transformando o corpo em um objeto de desejo e consumo. O texto sobre Cultura do Consumo, que foi apresentado em uma parte da aula, enfatiza a ideia de que o consumo é apresentado como uma forma de liberdade e autoexpressão, mas na verdade, os indivíduos estão sendo manipulados por forças externas, alienados à realidade.

A busca pela perfeição física, incentivada pela indústria da beleza e da moda, principalmente, gera insatisfação e ansiedade em muitas pessoas, que acabam até criando rivalidades entre si, desenvolvendo problemas psicológicos, com risco de desenvolver doenças mais sérias por conta disso. Um comentário maldoso sobre o corpo de alguém, por exemplo, pode desencadear problemas avassaladores.

É importante bater na tecla que o corpo não é um objeto, ele reflete nossa identidade, é a nossa imagem para o mundo, e, por isso, deve ser bem cuidado. Porém, a sociedade desenvolveu uma cultura que tende a querer padronizar os corpos, anulando suas particularidades. Nós precisamos e devemos questionar os padrões de beleza impostos pela sociedade e valorizar a diversidade corporal, devemos reconhecer que a beleza é algo subjetivo e que cada corpo é único, cada pessoa tem seus traços e suas características próprias.

É uma discussão que possui muitos pontos para análise, mas se torna muito necessária nos dias de hoje. As pessoas precisam entender que não existe um padrão a ser seguido e que todos os corpos devem ser respeitados e aceitos, não somos mercadorias. A conscientização é o primeiro passo para melhorar esse cenário.

Sugestão: podemos trazer para discussão também a questão da autoestima e autoaceitação.
Em resposta à Ana Beatriz Lemos da Cunha

Re: Afinal, somos corpos que expressam a nossa história, a nossa personalidade e a nossa cultura, ou fomos reduzidos a corpos de mercadoria para consumo?

por Pedro Moradillo Pregueiro -
Boa tarde, professor! O artigo é realmente intrigante.

A discussão sobre a percepção dos corpos na sociedade contemporânea revela uma tensão constante entre a liberdade de expressão pessoal e a imposição de padrões estéticos que transformam o corpo em um objeto de consumo. Ao longo da história, o corpo humano foi um reflexo da identidade, da cultura e da espiritualidade de uma pessoa. No entanto, na era digital e de mídias sociais, essa visão se transformou.

As plataformas como Instagram e TikTok exacerbam a mercantilização do corpo transformando a aparência física em uma moeda social que pode ser trocada por "likes", seguidores, e até mesmo oportunidades financeiras. Essa dinâmica cria uma pressão para que os indivíduos se adequem a um ideal de beleza frequentemente irreal, perpetuado por imagens manipuladas e estilos de vida inalcançáveis promovidos por influenciadores e celebridades. A busca incessante por esse ideal gera uma demanda desenfreada por produtos e procedimentos estéticos, colocando o corpo no centro de um ciclo de consumo que o trata como uma mercadoria a ser aprimorada e vendida.

Entretanto, essa mercantilização não ocorre sem consequências. A pressão para se conformar aos padrões estéticos dominantes leva muitos a uma insatisfação crônica com sua aparência, resultando em problemas de saúde mental, como distúrbios alimentares e baixa autoestima. Além disso, essa padronização imposta suprime a diversidade de corpos e limita a expressão individual, criando uma monocultura visual que reforça o controle social e a conformidade.

Apesar dessas pressões, existe um movimento de resistência que valoriza a autenticidade e a diversidade corporal. Jovens e subculturas emergem como contracorrentes, desafiando os padrões estabelecidos e celebrando uma ampla variedade de formas e tamanhos. Este movimento aponta para uma necessidade urgente de um discurso mais crítico sobre a relação entre corpo, consumo e sociedade. Para resistir efetivamente a essa mercantilização, é necessário questionar os padrões de beleza, promover a saúde e o bem-estar acima da estética e reconhecer o corpo como um reflexo da identidade individual e cultural, em vez de uma simples mercadoria.

A verdadeira liberdade de expressão corporal reside na desconstrução desses padrões limitantes e na criação de uma sociedade que valorize a diversidade e a singularidade de cada corpo, reconhecendo que a beleza é uma construção social e que a felicidade e o valor pessoal vão muito além da aparência física. A conscientização e a educação são fundamentais para empoderar os indivíduos a resistirem a essas pressões e a se expressarem de maneira autêntica, priorizando a saúde mental e o bem-estar sobre as demandas de um mercado cruel e desumano.
Em resposta à Marco Santoro

Re: Afinal, somos corpos que expressam a nossa história, a nossa personalidade e a nossa cultura, ou fomos reduzidos a corpos de mercadoria para consumo?

por Julia Martins Torres -
Boa noite, pessoal! Tudo bem?

Estou no processo seletivo para o mestrado e fiquei muito animada quando vi o tema da aula, pois tem tudo a ver com o meu projeto preliminar de pesquisa, que aborda consumo, redes sociais e sustentabilidade. A conexão entre o texto sobre o corpo como mercadoria e minha pesquisa é bastante clara. Assim como o corpo se transforma em um objeto de consumo, moldado pelos padrões da sociedade contemporânea, percebo que as redes sociais são um espaço onde essas imagens idealizadas se espalham amplamente. A ideia do "corpo-mercadoria" dialoga diretamente com o que estou investigando, já que analiso como as redes sociais reforçam a construção de identidades e estilos de vida baseados no consumo. Na minha literatura comentada, utilizo bastante as referências de Canclini e Castells, especialmente quando falo sobre cultura do consumo, para entender como essas dinâmicas influenciam o comportamento social e o mercado no contexto atual. Nesse sentido, o texto sugerido complementa muito bem as reflexões sobre o impacto das redes sociais na formação desses ideais que moldam tanto o corpo quanto os hábitos de consumo. Além disso, gostei muito das ideias trazidas por Slater e acho que vão enriquecer ainda mais a minha pesquisa.

Esse tema da aula ofereceu uma visão crítica e profunda sobre a era do consumo em que vivemos. A reflexão é bastante relevante para entender como, hoje em dia, o valor de um objeto muitas vezes se desvincula de sua funcionalidade ou necessidade prática. Me fez refletir pessoalmente sobre o tema da redação dissertativa do mestrado, sobre a questão de funcionalidade e prática, pois o tema foi: “a forma segue a função?” E foi preciso dissertar sobre isso…

Além disso, o status e a identidade do indivíduo estão cada vez mais ligados ao simples ato de possuir e exibir, independentemente do real propósito do item consumido.

O conceito de alienação social, conforme descrito por Baudrillard, é especialmente intrigante. Ele sugere que o consumo não é mais sobre a aquisição de bens concretos, mas sobre a compra de signos e símbolos que seguem uma lógica própria e muitas vezes desconectada das necessidades reais. Isso mostra como a nossa sociedade se tornou obcecada por uma constante atualização e renovação, impulsionada pela velocidade das inovações e lançamentos de novos produtos.

A ideia de que a mercadoria passa a dominar o homem, conforme mencionado por Mancebo, é um alerta sobre como o consumo pode desumanizar e desviar a atenção das questões existenciais mais profundas. Quando o "ter" se torna mais importante que o "ser", corremos o risco de perder a conexão com aspectos fundamentais da nossa existência e identidade.

Essas reflexões são cruciais para a minha pesquisa, pois ajudam a contextualizar o impacto das redes sociais e da cultura do consumo em nossa percepção de identidade e sustentabilidade. Entender como o consumo se transforma em uma busca constante por status e símbolos, em vez de atender a necessidades reais, é essencial para explorar formas de promover um consumo mais consciente e alinhado com valores mais autênticos e sustentáveis.

De maneira pessoal e íntima, o trecho do filme de Chaplin me deixou nostálgica, pois o assisti pela primeira vez quando tinha 14 anos. Hoje, aos 24 anos, sinto uma alegria especial ao poder comparar a visão que tive na adolescência com a minha perspectiva atual.

Em conclusão, convido a refletir comigo sobre como o corpo como mercadoria nos convida a questionar e redefinir nossas prioridades e valores em um mundo que continua a desafiar nossa identidade.
Em resposta à Marco Santoro

Re: Afinal, somos corpos que expressam a nossa história, a nossa personalidade e a nossa cultura, ou fomos reduzidos a corpos de mercadoria para consumo?

por Amanda de Sousa Ribeiro -
Essa é uma questão profunda e muito relevante, que toca em aspectos da identidade, da cultura e da mercantilização do corpo na sociedade pois cada corpo carrega uma história única, moldada por experiências pessoais, culturais e sociais. A forma como nos apresentamos — através da vestimenta, dos jeitos, dos gestos — reflete nossas raízes culturais e a construção da nossa identidade. Além do corpo ser também um meio de expressão individual. A arte corporal, a dança, a performance e até mesmo a linguagem corporal são formas de comunicar quem somos, nossos sentimentos e nossas crenças. Então cada indivíduo possui a sua singularidade e é o que o torna único.
Na sociedade atual, há uma forte tendência à mercantilização do corpo. A indústria da beleza e da moda muitas vezes impõe padrões que reduzem a diversidade corporal a uma ideia única de "perfeição", levando à objetificação das pessoas.A pressão para se enquadrar em padrões de beleza ou comportamento pode causar danos à autoestima e à saúde mental, refletindo uma sociedade que prioriza a aparência em detrimento do ser. Vejo pela minha experiência pessoal atuando em sala de aula, a maioria das adolescentes tentam se enquadrar em padrões das pessoas que as influenciam. Mesmo que as vezes elas nem saibam o porquê daquilo.
É fundamental buscar um equilíbrio entre essas duas perspectivas. Enquanto nossos corpos são sim uma forma de expressar quem somos, também precisamos estar atentos às pressões externas que buscam reduzi-los a meras mercadorias. Promover a valorização da diversidade corporal e reconhecer cada corpo como único é essencial para construir uma sociedade mais justa e inclusiva.
Em resposta à Marco Santoro

Re: Afinal, somos corpos que expressam a nossa história, a nossa personalidade e a nossa cultura, ou fomos reduzidos a corpos de mercadoria para consumo?

por Ingryd Pires Diniz -
Boa noite!

Conforme fui lendo o material, percebi o quanto o nosso corpo corresponde a nossa personalidade. O corpo ele é presença, ele demonstra o que somos e além disso, o corpo é a nossa casa.
Entretanto, não é de hoje que o corpo também, especialmente os denominados "padrões", são os corpos que possuem mais curtidas, que são os mais visados e sempre serão, pela mídia, os corpos mais bonitos. As redes sociais estão aí hoje para nos mostrar que tem uma diferença de curtidas de uma pessoa que posta foto do seu corpo na praia e uma pessoa que posta uma foto de uma paisagem. Percebo e me pergunto: o corpo é só marketing?
O pior é que tem pessoas que fazem photoshop, para conseguirem postar a foto de corpo e isso não são só nas redes sociais, os famosos nas revistas também passam por isso, se tornando uma pressão estética muito grande.
Cada dia que passa, estamos cada vez mais inseridos nessa versão de precisar corresponder às expectativas do outro e isso é em todo lugar, seja presencialmente ou seja pelas redes sociais, aumentando ainda mais o consumo e visando o que a mídia tanto quer pregar, podendo ser até algo inatingível.
Mas, por mais que seja um processo lento, estamos vendo cada vez mais uma diversidade de corpos pelas mídias e uma valorização aflorada dessa diversidade e é necessário que tenham pessoas que toquem nesses assuntos nas mídias, para que assim, se tenha uma dominação própria do corpo e não da mídia.
Em resposta à Marco Santoro

Re: Afinal, somos corpos que expressam a nossa história, a nossa personalidade e a nossa cultura, ou fomos reduzidos a corpos de mercadoria para consumo?

por Lucas Bernardes de Almeida -
Professor, bom dia!

O corpo humano sempre foi um meio de expressão da nossa identidade, história e cultura. No entanto, na era contemporânea, essa visão enfrenta desafios devido à mercantilização crescente promovida pela sociedade de consumo e pela mídia. Hoje, o corpo é frequentemente reduzido a um objeto de mercadoria, com padrões estéticos idealizados influenciando como nos percebemos e somos percebidos. As redes sociais amplificam essa tendência, convertendo a aparência em capital social e econômico. Essa transformação impacta a autoestima e reforça uma visão superficial da identidade. No entanto, há movimentos que buscam resgatar a autenticidade e a diversidade corporal, desafiando a mercantilização e promovendo uma visão mais inclusiva e saudável do corpo. A reflexão crítica sobre esses temas é crucial para valorizar o corpo como uma expressão pessoal e cultural, além de um simples produto de consumo.
Em resposta à Marco Santoro

Re: Afinal, somos corpos que expressam a nossa história, a nossa personalidade e a nossa cultura, ou fomos reduzidos a corpos de mercadoria para consumo?

por Lais Batista Viannay -
Boa tarde a todos!

Na sociedade pós-moderna, o corpo se transforma em mercadoria, resultado da influência das lógicas capitalistas e consumistas. A aparência física é tratada como um produto que pode ser modificado e aprimorado para atender a padrões estéticos impostos pela mídia, pela moda e pela indústria da beleza. Esse processo de objetificação e comercialização do corpo reflete a busca por controle e perfeição, transformando-o em um projeto individual a ser gerenciado e otimizado.

Essa mercantilização do corpo, impulsionada por ideologias neoliberais, traz desafios éticos e sociais. A pressão para alcançar padrões de beleza gera efeitos negativos como distúrbios alimentares e problemas psicológicos, além de acentuar desigualdades entre aqueles que têm ou não os meios para se adequar a essas exigências. O corpo, ao ser tratado como um bem alienado, perde sua essência natural e se torna um símbolo de status e conformidade social.

Entretanto, o corpo também pode ser um espaço de resistência e crítica. Ao tomar consciência da objetificação imposta pela sociedade, é possível rejeitar esses padrões e buscar uma autonomia que resgate o corpo como expressão de identidade e liberdade. Assim, ele deixa de ser uma mercadoria e se torna um campo de emancipação, onde significados alternativos podem ser construídos, rompendo com as amarras do consumo.
Em resposta à Lais Batista Viannay

Re: Afinal, somos corpos que expressam a nossa história, a nossa personalidade e a nossa cultura, ou fomos reduzidos a corpos de mercadoria para consumo?

por Vanessa de Souza Valentim -
Historicamente, nossa relação com o corpo evoluiu. Em muitas culturas, o corpo era visto como um templo, uma manifestação do sagrado. Com o passar do tempo, essa visão se transformou. A modernidade trouxe uma visão mais utilitária, onde o corpo se torna, muitas vezes, um objeto a ser moldado, comprado e vendido. O conceito de "corpo mercadoria" sugere que existem padrões de beleza e expectativas sociais que nos fazem sentir pressão para nos adequar, transformando nosso corpo em algo a ser consumido e promovido.
Na sociedade contemporânea, a lógica do consumo perpassa todas as esferas da vida. Cada vez mais, a publicidade nos insere em um ciclo em que a felicidade é atrelada à posse de bens materiais. Essa lógica se estende ao corpo, onde a saúde, a estética e a performance são colocadas como produtos a serem adquiridos. As redes sociais potencializam essa mercantilização, perpetuando padrões inatingíveis e promovendo uma cultura de comparação constante.
A ideia de que nos tornamos descartáveis é uma preocupação significativa. Em um mundo onde tudo parece ter um ciclo de vida curto, desde produtos a relacionamentos, nossa própria identidade e bem-estar também podem ser percebidos como algo que pode ser descartado quando não satisfaz mais a expectativa. Isso pode levar a sérios problemas de saúde mental, como depressão e ansiedade, onde indivíduos se sentem inadequados ou obsoletos.
Em resposta à Marco Santoro

Re: Afinal, somos corpos que expressam a nossa história, a nossa personalidade e a nossa cultura, ou fomos reduzidos a corpos de mercadoria para consumo?

por Vitoria Cristine Aguiar da Silva -
Olá, professor!

Acredito que no mundo moderno, é comum a questão de se somos apenas mercadorias para consumo ou corpos que contam nossa história. Nossas experiências, nossa cultura e nossa personalidade são reveladas por nossos corpos, por natureza. Parte da nossa identidade é transmitida pelo jeito que nos movemos, nos vestimos ou nos expressamos. No entanto, na era do consumo, as expectativas de como deveríamos ser estão sufocando cada vez mais isso.

O corpo agora é um produto que precisa seguir padrões impostos pela sociedade e pela mídia. A busca por um "corpo perfeito" tornou-se quase uma obrigação. Muitas vezes, acabamos nos moldando pelo que os outros esperam de nós, não pelo que somos. Esse ideal de beleza acaba desviando nossa atenção da nossa verdadeira natureza e nos impulsiona a consumir cada vez mais alimentos, como se nossa aparência fosse a única coisa importante.

Ainda assim, temos a oportunidade de revelar nossa identidade genuína. Resistir a essa pressão e não permitir que nos transformem em meros "produtos" é o desafio. No final das contas, nosso corpo deveria servir como um meio de expressar nossa essência em vez de seguir uma estrutura. É sobre manter um equilíbrio entre quem somos realmente e o que nos tentam impor; devemos evitar que o consumo dicte quem devemos ser.
Em resposta à Marco Santoro

Re: Afinal, somos corpos que expressam a nossa história, a nossa personalidade e a nossa cultura, ou fomos reduzidos a corpos de mercadoria para consumo?

por Paula Cristina de Carvalho Silva -
Acredito que ao longo do tempo ,com a demasiada cultura pelos corpos perfeitos,por toda a fórmula de bem sucedidos ,acabou se criando uma política de corpos mercadológica ,aonde a imposição do que devemos usar,comer ,vestir ,virou uma religião que acaba nos fazendo perder nossas essência,nos perdermos no caminho de nossas vidas .É importante estarmos atentos até aonde tudo isso nos influencia e prejudica.