Primeiro, sobre a relação de poder estabelecida quando o sujeito assume o papel de consumidor passivo de informação: Castells argumenta que, na Sociedade do Informacionismo, a informação é a matéria-prima essencial, e as tecnologias digitais penetram profundamente em nossas vidas. No entanto, o simples acesso à informação não significa uma mudança nas relações de poder. Mesmo que a internet tenha democratizado o acesso à informação, essa nova condição ainda não garante uma transformação nas estruturas de poder, pois o consumo passivo sem verificação ou crítica perpetua o domínio daqueles que controlam a narrativa predominante. O sujeito que consome e dissemina informações sem análise crítica acaba servindo aos interesses daqueles que possuem mais controle sobre a produção e distribuição dessas informações, reforçando estruturas de poder já estabelecidas. A questão da disseminação de fake news e a falta de verificação são exemplos práticos de como o consumidor de informação pode ser manipulado e, inadvertidamente, contribuir para a desinformação.
Quanto ao rompimento com o “efeito manada” e a transformação de consumidores em produtores de conhecimento, a chave está na proposta de Castells sobre a necessidade de processamento crítico da informação e produção de conhecimento. A flexibilidade das redes e o acesso a ferramentas digitais permitem uma participação mais ativa e a possibilidade de produzir conhecimento de forma colaborativa e crítica, mas isso exige uma mudança de postura. Em vez de simplesmente absorver o que é disponibilizado, é preciso selecionar, categorizar e refletir sobre as informações, algo que Castells aponta como fundamental para não sermos apenas consumidores, mas agentes de transformação. O papel da educação, sobretudo na era digital, é crucial para equipar os indivíduos com as habilidades necessárias para esse processamento crítico, e as tecnologias podem ser utilizadas como ferramentas poderosas nesse sentido.
Em síntese, a reflexão sobre essas questões aponta para a necessidade de uma maior responsabilidade individual no uso da informação e da tecnologia, aliada à compreensão das relações de poder que ainda persistem na era digital.
Quanto ao rompimento com o “efeito manada” e a transformação de consumidores em produtores de conhecimento, a chave está na proposta de Castells sobre a necessidade de processamento crítico da informação e produção de conhecimento. A flexibilidade das redes e o acesso a ferramentas digitais permitem uma participação mais ativa e a possibilidade de produzir conhecimento de forma colaborativa e crítica, mas isso exige uma mudança de postura. Em vez de simplesmente absorver o que é disponibilizado, é preciso selecionar, categorizar e refletir sobre as informações, algo que Castells aponta como fundamental para não sermos apenas consumidores, mas agentes de transformação. O papel da educação, sobretudo na era digital, é crucial para equipar os indivíduos com as habilidades necessárias para esse processamento crítico, e as tecnologias podem ser utilizadas como ferramentas poderosas nesse sentido.
Em síntese, a reflexão sobre essas questões aponta para a necessidade de uma maior responsabilidade individual no uso da informação e da tecnologia, aliada à compreensão das relações de poder que ainda persistem na era digital.