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Fórum de debates - turmas 1, 2 e 3.

As atividades corporais negadas na educação resultam na limitação das capacidades na formação humana!!! Será que esta afirmação faz sentido???

As atividades corporais negadas na educação resultam na limitação das capacidades na formação humana!!! Será que esta afirmação faz sentido???

por Marco Santoro - Número de respostas: 24

A aula 4 pesquisa as limitações corporais na educação e demonstra o quanto as capacidades corporais podem influenciar, e muito, na qualidade da educação e na formação humana com qualidade bem maior e mais ampla.

Entretanto, na educação brasileira os corpos, os movimentos, a ludicidade e a criatividade são secundarizados em nome da razão e do planejamento que precisa ser cumprido.

Afinal, o que você tem a nos dizer sobre esse tema polêmico?

Leia o artigo, assista o vídeo, analise os conhecimentos apresentados e venha com tudo para o fórum de debates!!!

Em resposta à Marco Santoro

Re: As atividades corporais negadas na educação resultam na limitação das capacidades na formação humana!!! Será que esta afirmação faz sentido???

por Samara Cabral Maciel -
Aula 04 - turma 02

A abordagem educacional muitas vezes reflete em uma prática que prioriza a memorização e padronização, em metodologias de valorização de experiência prática e o aprendizado ativo. Essa realidade pode estar enraizada em sistemas educacionais que buscam atender a padrões externos, muitas das vezes desconsiderando as necessidades e potencialidade dos alunos. Pensar em atividades que envolva o corpo, a criatividade e a ludicidade na educação pode levar a um aprendizado mais significativa e a um desenvolvimento mais holístico, isso não apenas enriquece a experiência educacional, mas também contribui para a formação de indivíduos mais bem preparados para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo, capazes de pensar criticamente e agir de maneira criativa.
Em resposta à Marco Santoro

Re: As atividades corporais negadas na educação resultam na limitação das capacidades na formação humana!!! Será que esta afirmação faz sentido???

por Ana Julia Pedro Santos Ribeiro -
Como o corpo é ferramenta principal para o desenvolvimento integral da criança, negligenciar o uso dele é de uma perda bem significativa. As escolas, negligenciando e secundarizando o uso do corpo, reforçam uma abordagem de aprendizagem limitada e que reforça o controle do corpo, não possibilitando a criança explorar suas potencialidades.
Em resposta à Marco Santoro

Re: As atividades corporais negadas na educação resultam na limitação das capacidades na formação humana!!! Será que esta afirmação faz sentido???

por Moiss David Nicolau da Silva -
A educação que valoriza atividades práticas, criatividade e ludicidade oferece um aprendizado mais significativo e holístico, em contraste com a memorização e padronização. Essas abordagens promovem uma compreensão mais profunda dos conceitos, desenvolvem habilidades de resolução de problemas e pensamento crítico, e preparam melhor os alunos para enfrentar desafios e se adaptar ao mundo moderno. Integrar essas metodologias enriquece a experiência educacional e contribui para a formação de indivíduos criativos e bem preparados.
Em resposta à Marco Santoro

Re: As atividades corporais negadas na educação resultam na limitação das capacidades na formação humana!!! Será que esta afirmação faz sentido???

por Vanessa de Souza Valentim -
A discussão sobre as limitações corporais na educação e a importância das capacidades corporais para a formação humana é realmente fundamental. A educação, idealmente, deveria reconhecer a integralidade do ser humano, considerando seu corpo e suas emoções como partes essenciais do processo de aprendizado.

Por um lado, o foco excessivo na razão e no planejamento pode tornar a educação um processo mecanicista, que ignora a importância do movimento, da ludicidade e da expressão corporal. Esses elementos são cruciais para o desenvolvimento de habilidades motoras, sociais e emocionais, além de contribuírem para o bem-estar dos alunos. A educação que prioriza apenas o conhecimento teórico pode resultar em um aprendizado superficial, onde os alunos ficam desconectados de suas próprias experiências e da realidade.

Por outro lado, a inclusão das capacidades corporais na educação não significa desconsiderar a importância do conhecimento intelectual. Ao contrário, o movimento e a ludicidade podem ser grandes aliados no processo de ensino-aprendizagem. Atividades físicas, jogos e dinâmicas que envolvem o corpo estimulam a aprendizagem ativa, incentivam a criatividade e ajudam a consolidar o conhecimento de forma mais significativa.

É importante, portanto, buscar um equilíbrio. A educação brasileira precisa encontrar maneiras de integrar o corpo e a mente, promovendo um aprendizado que valorize todas as dimensões do ser humano. Isso inclui reconhecer a diversidade de corpos e a singularidade de cada aluno, proporcionando um espaço onde todos possam se expressar e se desenvolver plenamente.
Em resposta à Marco Santoro

Re: As atividades corporais negadas na educação resultam na limitação das capacidades na formação humana!!! Será que esta afirmação faz sentido???

por Amanda de Sousa Ribeiro -
É um tema bem polêmico de ser debatido pois ao utilizarmos a ludicidade na educação temos uma aprendizagem mais eficaz e significativa, porém o planejamento muitas vezes não nos permite usar essa técnica. Acredito que fica a critério do professor trazer mais ludicidade as suas aulas, mas ao mesmo tempo não temos tanta facilidade como planejar uma aula que muitas vezes "já está pronta". A escola não incentiva essas atividades, o professor deve trazê-las e se dedicar para fazê-las dar certo, por sua vez as vezes na faculdade não temos tanto acesso a produção dessas aulas, então aprendemos de certa forma sozinhos a criar essas atividades. Acredito que antes de chegar na escola. esse método de ensino deveria ser imposto nas universidades para chegarmos nas escola com uma boa bagagem educacional :)
Em resposta à Marco Santoro

Re: As atividades corporais negadas na educação resultam na limitação das capacidades na formação humana!!! Será que esta afirmação faz sentido???

por Julia Martins Torres -
Boa tarde, gente! Tudo bem?

Refletir sobre o capítulo "O Corpo e o Lúdico na Escola" me fez pensar sobre a minha experiência pessoal nas aulas de educação física. Eu nunca me senti envolvida nessas atividades, em grande parte porque, no início, muitas delas tinham um caráter muito teórico e abstrato. Ao invés de práticas, que poderiam me conectar ao conteúdo, as aulas começavam com explicações que não faziam sentido para mim naquele contexto.

Ao ler sobre a importância do lúdico e do corpo na aprendizagem, percebo como isso poderia ter transformado minha experiência escolar. O texto discute que o uso do corpo, através de atividades lúdicas, não só engaja mais os estudantes, mas também contribui para uma aprendizagem mais profunda e significativa. Se as aulas fossem mais práticas desde o início, eu provavelmente teria uma relação muito diferente com a educação física. A escola tradicional, muitas vezes, separa a teoria da prática de uma forma que distancia os alunos, e isso reflete o que eu vivenciei.

Eu entendo agora que o corpo e o lúdico são centrais no processo de aprendizagem. Eles possibilitam que as ideias abstratas ganhem vida e sentido, ao envolver diretamente o estudante. O corpo torna-se um instrumento de conhecimento, e o aprendizado se dá de forma mais orgânica e envolvente. Talvez, se eu tivesse tido essa oportunidade na época, teria desenvolvido uma relação mais próxima com o conteúdo e, possivelmente, maior interesse pelas práticas físicas.

A leitura desse capítulo, junto com o vídeo, é um convite para nós (alunos ou não) refletirmos sobre como as escolas podem mudar suas abordagens e oferecer um ensino mais conectado às necessidades dos alunos, valorizando a prática e o movimento como parte essencial do processo educacional.

Por fim, se, desde a educação infantil, não permitimos que as crianças tenham o entendimento e a liberdade de se descobrirem por meio do corpo, no futuro, corremos o risco de formar adultos desconectados de si mesmos (pensando sobre cultura). O corpo é um meio essencial para que a criança entenda quem ela é, explore seus limites e expresse suas emoções. Se essa exploração é reprimida, essas crianças podem crescer sem uma base sólida de autoconhecimento, o que pode levar à insegurança e confusão sobre sua identidade na vida adulta.
Em resposta à Marco Santoro

Re: As atividades corporais negadas na educação resultam na limitação das capacidades na formação humana!!! Será que esta afirmação faz sentido???

por Raphael Riccio Ribeiro -
Acredito que esta informação faz bastante sentido pois na educação é possível sim mesclar a questão do mental e do corporal. Acredito que mesmo para o aprendizado de uma matéria que tradicionalmente é feito dentro de uma sala de aula podemos trabalhar com o movimento e a ludicidade. Como a maioria das matérias é mais fácil fazermos um paralelo com a vida real ao utilizar as atividade corporais. Acredito que ao limitar as atividades lúdicas em jovens de ensino fundamental e médio as aulas de artes e educação fisica podem ser uma limitação que atrapalhe na formação. Podemos ter aula de matemática, física e química com atividades que usem o copo, ludicidade e criatividade trazendo uma maior atenção dos alunos e uma vontade de aprender matéria que são trazidas como "difíceis"
Em resposta à Raphael Riccio Ribeiro

Re: As atividades corporais negadas na educação resultam na limitação das capacidades na formação humana!!! Será que esta afirmação faz sentido???

por Marco Santoro -
Oi pessoal.
Observei que a maioria das postagens aqui sobre as análises e reflexões da nossa aula 4 não aborda nem o artigo disponibilizado e nem o vídeo sobre o mesmo tema.
Portanto, É ESSENCIAL que vocês leiam com atenção o artigo e assistam o vídeo que possui interessantes experiências sobre a teoria do artigo.
O risco não de não ter contato com as 2 oportunidades disponibilizadas da aula é refletir de forma muito semelhante a aula anterior e também não evoluir na nossa disciplina realizada com todo o compromisso que vocês merecem!!!
O objetivo da nossa disciplina não é somente aprová-los, é muito maior: é ajudar vocês a se tornarem pessoas com conhecimento crítico na área de estudos da corporeidade e compreenderem mais a si próprio e o que tentam nos tornar como pessoas de "corpos dóceis, previsíveis e obedientes".  
Portanto, venham para a aula 4 de corpo e alma!!!
Abraços.
Em resposta à Marco Santoro

Re: As atividades corporais negadas na educação resultam na limitação das capacidades na formação humana!!! Será que esta afirmação faz sentido???

por Tatiana Felizardo Alvarenga Mendona -
        O corpo e os controles que se impõem sobre ele dão sempre discussões , como nos traz o texto, o brincar é visto como algo que pertence ao universo das crianças e os adolescentes se sentem impossibilitados ou longe desse universo, algo que a escola lhes impõem.
Habitar o chão da escola, espaço de conhecimento e socialização não deveria ser para moldar corpos e os preparar para o mercado de trabalho, mas, para integrar o conhecimentos aos diferentes movimentos que esses corpos podem exercer. As crianças da educação infantil são exploradoras e curiosas , além de se desafiarem de forma constante, essa curiosidade sobre o que seus corpos podem fazer se perde com o tempo e o avançar nos anos de ensino, onde a disciplina dos corpos é cada vez mais latente e incisiva.Os corpos brincantes e cheios de movimentos, são colocados em carteiras, enfileiradas, seguindo um planejamento engessado , onde o lúdico passa longe.
        Para mudar esse cenário, é importante revisitar métodos de ensino e integrar as atividades, buscando o interesse dos grupos , bem como suas realidades para assim quebrar essa barreira criada entre corpos e movimento, já que compreendemos segundo diversos estudos que movimentar o corpo é importante para a saúde, pensando nisso trazer o aluno para o centro do conhecimento com sua participação no planejamento, com propostas ricas levando em consideração suas ideias, respeitando os limites de cada um.
Em resposta à Marco Santoro

Re: As atividades corporais negadas na educação resultam na limitação das capacidades na formação humana!!! Será que esta afirmação faz sentido???

por Luiz Gustavo dos Santos Pisano da Silva -
Sobre o debate da aula 4, eu percebo que o ensino ainda se mantém muito voltado ao conteúdo, muitas vezes o que se ensina nas salas de aula está completamente fora da realidade da criança e do adolescente, e caso o professor não busque, por conta própria, relacionar esses assuntos com as vivências desse aluno, a educação deixa de fazer sentido.

Além disso, muitas vezes percebo que muitos conteúdos são apresentados cedo e sem muita base para algumas idades, por exemplo, falar sobre o desenvolvimento da civilização Persa para uma criança do 6° ano, muitas vezes não faz o menor sentido, não é algo palpável, ou fácil de ser entendido.

Além disso, como no vídeo é dito, é necessário que exista uma "Zona de desenvolvimento proximal" que garanta que aquele conteúdo faça sentido com a idade e com a vivência dela, ou seja, a história não precisa ser apenas conteudista, mas aproximar da realidade dessa criança e fazer com que ela se sinta desafiada a superar esse conhecimento, mas de forma que faça sentido
Em resposta à Marco Santoro

Re: As atividades corporais negadas na educação resultam na limitação das capacidades na formação humana!!! Será que esta afirmação faz sentido???

por Isabelle Vitria Martins Rodrigues -
A maioria das instituições escolares adotam uma prática que prioriza a memorização e padronização dos conteúdos, utilizando metodologias que valorizaram a experiência, a prática e o aprendizado contínuo.Fazendo com que esta realidade empregada em sistemas educacionais que buscam atender a padrões estabelecidos pela sociedade, muitas das vezes descartam outros dos alunos, que por sua vez podem não seguir o que é determinado, entretanto, carregam consigo, outras maneiras de agir e processar tais conteúdos. Pensar em atividades que envolva o corpo, a criatividade e a ludicidade na educação pode levar a um aprendizado mais significativo e a um desenvolvimento mais holístico, isso não apenas enriquece a experiência educacional, mas também contribui para a formação de indivíduos mais bem preparados para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo, capazes de pensar criticamente e agir de maneira criativa.
Em resposta à Marco Santoro

Re: As atividades corporais negadas na educação resultam na limitação das capacidades na formação humana!!! Será que esta afirmação faz sentido???

por Eduarda Gitahy Gama de Carvalho -
O corpo é reflexo dos nossos desejos e sentimentos. Dessa forma, é essencial que a educação utilize esse poderoso instrumento para desenvolver o autoconhecimentos nos sujeitos. É fundamental que, desde a infância, todos tenham consciência sobre os próprios corpos, de modo a entender os limites e necessidades individuais. Explorar o funcionamento do corpo e atender a necessidades lúdicas e dinâmicas das crianças é importante para uma educação integral, que valorize todos os aspectos da formação dos indivíduos. Por isso, é interessante que os profissionais da educação possam integrar os conhecimentos intelectuais com os corporais, de maneira que a aprendizagem possa se tornar-se ainda mais significativa.
Em resposta à Marco Santoro

Re: As atividades corporais negadas na educação resultam na limitação das capacidades na formação humana!!! Será que esta afirmação faz sentido???

por Lucas Bernardes de Almeida -
Quando ignoramos as atividades físicas na educação, estamos limitando o potencial dos alunos de se desenvolverem plenamente. O corpo é essencial para o aprendizado e o crescimento, e movimentos como dança, esportes e jogos ajudam a estimular a criatividade, a expressão pessoal e a comunicação. Se focarmos apenas na teoria, sem incluir atividades corporais, podemos desmotivar os alunos e dificultar a aplicação prática do que aprenderam. Incorporar atividades lúdicas e físicas no currículo não só torna o aprendizado mais interessante, mas também promove uma formação mais completa, integrando mente e corpo de maneira eficaz.
Em resposta à Lucas Bernardes de Almeida

Re: As atividades corporais negadas na educação resultam na limitação das capacidades na formação humana!!! Será que esta afirmação faz sentido???

por Marco Santoro -
Oi pessoal.

A dualidade "corpo e mente" fabricada desde a Grécia Clássica se perpetua até a atualidade. Entretanto, separada por nomenclaturas diferentes, influenciados pelos conceitos da cada época.
Assim, nos dias atuais, por mantermos tais divisões entre corpo e mente, estas concepções encontram origem no Cartesianismo do período Iluminista. Mas, isso é assunto da outra aula.
O que necessitamos refletir nesta aula são as significativas limitações que as instituições educacionais (escolas e universidades) que por manterem a concepção Cartesiana ainda desenvolvem os conhecimentos apenas pelo campo da razão, negligenciando os enormes saberes que são desenvolvidos através dos corpos, movimentos, sensibilidades, criatividades e ludicidades.
Não deixem de ler o capítulo do livro que foi disponibilizado na aula, bem como o vídeo com tais experiências nas escolas.
Depois, venham para os debates!!!
Em resposta à Marco Santoro

Re: As atividades corporais negadas na educação resultam na limitação das capacidades na formação humana!!! Será que esta afirmação faz sentido???

por Gustavo Costa Lima Vieira -
No capítulo, fica evidente que as atividades corporais são fundamentais para a formação humana. Por meio do jogo e da atividade física, o corpo se envolve ativamente no processo de aprendizado, favorecendo o crescimento cognitivo, social e emocional. O vídeo corrobora essa concepção ao evidenciar a importância do movimento na formação do conhecimento, particularmente durante a infância. Logo, excluir essas atividades na educação pode, de fato, restringir o desenvolvimento completo da pessoa.
Em resposta à Marco Santoro

Re: As atividades corporais negadas na educação resultam na limitação das capacidades na formação humana!!! Será que esta afirmação faz sentido???

por Ana Beatriz Lemos da Cunha -
O entrevistado começa o vídeo criticando a forma como a gente ignora o corpo na escola e até mesmo na sociedade. A afirmação proposta no título do fórum faz sentido, pois a negação das atividades corporais na educação limita o desenvolvimento integral do indivíduo. As instituições de ensino podem promover um aprendizado mais significativo e completo ao valorizar o corpo e as experiências que a gente tem com ele, nesse sentido, o artigo aborda como atividades lúdicas e experiências corporais são ferramentas valiosas para enriquecer o ensino das disciplinas de humanas. O capítulo explora diversas metodologias que utilizam o corpo e o movimento como recursos pedagógicos e discute como isso pode ajudar os alunos a compreender conceitos complexos e a se conectar mais profundamente com o conteúdo estudado em sala de aula. Não há dúvidas que o corpo é um elemento fundamental no processo de aprendizagem, porém a educação brasileira ainda dá mais importância ao conteúdo teórico do que às experiências práticas e corporais.
Em resposta à Marco Santoro

Re: As atividades corporais negadas na educação resultam na limitação das capacidades na formação humana!!! Será que esta afirmação faz sentido???

por Pedro Rdua Soares Pinto -
Boa tarde, professor. Sim. Acredito que a educação brasileira, assim como diversas áreas do nosso país, de maneira geral é muito atrasada frente a outras sociedades, especialmente dos países desenvolvidos. A relação corpo-colégio-sociedade no Brasil é em geral retrógrada e limitante. Em algumas viagens que já fiz pra fora, percebi que europeus e norte-americanos, especialmente, tem uma relação diferente com os corpos. A criação e desenvolvimento deles, é geralmente feita com estímulos a atividades físicas, teatro, dança, atividades extracurriculares, etc...

Já no caso brasileiro, a criatividade no Brasil (que tem capacidade gigante) é muitas vezes subjugada pela liberdade que é subjugada pelo poder financeiro. Quanto maior o seu saldo bancário, maior a sua liberdade. De vestir o que quiser, ir onde quiser e se comportar como quiser. E sabemos que as atividades corporais são fundamentais no desenvolvimento humano e na formação de habilidades tanto físicas quanto cognitivas. Quando essas atividades são negligenciadas na educação, podem surgir várias limitações, como:

Desenvolvimento Motor e Cognitivo: As atividades corporais ajudam no desenvolvimento motor e cognitivo. A falta de atividades físicas pode atrasar ou limitar o desenvolvimento de habilidades motoras finas e grossas, que são importantes para a coordenação e o controle corporal. Além disso, a interação física pode estimular a cognição e a aprendizagem.

Saúde Física e Mental: A prática regular de atividades corporais contribui para a saúde física e mental. A ausência dessas atividades pode levar a problemas como obesidade, doenças cardiovasculares e distúrbios de saúde mental, como ansiedade e depressão.

Desenvolvimento Social e Emocional: Atividades físicas muitas vezes envolvem trabalho em equipe, competição saudável e interação social, o que pode promover habilidades sociais e emocionais importantes, como empatia, cooperação e resiliência.

Atenção e Concentração: A pesquisa sugere que a atividade física pode melhorar a atenção e a concentração, o que pode, por sua vez, impactar positivamente o desempenho acadêmico.

Portanto, incorporar atividades corporais na educação não só ajuda no desenvolvimento físico, mas também na formação integral do indivíduo, promovendo um equilíbrio saudável entre corpo e mente.
Em resposta à Marco Santoro

Re: As atividades corporais negadas na educação resultam na limitação das capacidades na formação humana!!! Será que esta afirmação faz sentido???

por Thiago Pinheiro da Silva -
É interessante que ambas as fontes (o texto e o vídeo) abordam justamente as possibilidades de aprendizado na escola a partir do uso dos corpos em brincadeiras e jogos. Marco Santoro começa falando dos grandes problemas das escolas, enquanto vídeos de crianças em seus locais de aprendizado, no Rio de Janeiro, passam ao fundo. Ele fala em como as atividades com o corpo são vistas como secundárias e não sendo vistas como algo sério, passível de aprendizado.

A razão é supervalorizada e as emoções e os afetos que poderiam ser transmitidos pelos movimentos corporais são suprimidos por uma lógica que deixa os alunos estáticos, calados, subservientes. Contudo, Santoro nos alerta que a educação precisa ser lúdica, visto que o conhecimento deve ser construído a partir não só da mente, mas do corpo inteiro.

Os autores do texto citam diversas atividades que poderiam vir a ir contra essa lógica supervalorizada da razão, como “piques diversos”, “amarelinha” etc. Tanto o texto, quanto o vídeo de Marco Santoro nos fala sobre a importância de derrubar as barreiras entre as escolas e as comunidades. E isso pode – e deve – ser feito através das expressões dos corpos, que são carregados de histórias e de conhecimentos populares. Além disso, são os corpos que carregam as diferenças entre os alunos e é com eles se expressando, de forma coletiva, que tudo irá ficar aparente.

E isso tudo citado até aqui iria contra a ideia de uma aula onde todos devem agir da mesma forma, responder as mesmas coisas e de serem apenas receptores de informações que só estão sendo repassadas para cumprir um cronograma. Com isso, tanto com o vídeo e tanto com o capítulo do livro, fica evidente a emergência em de se adotar novas formas de aprendizado e de expressão desses alunos, sobretudo na educação básica, onde essas crianças aprendem muito mais corporalmente.
Em resposta à Marco Santoro

Re: As atividades corporais negadas na educação resultam na limitação das capacidades na formação humana!!! Será que esta afirmação faz sentido???

por Maria Eduarda Barbosa de Oliveira -
Aula 4 - Turma 1

O teor arcaico na educação básica tende a provocar limitações no que confere a mediação de elementos que auxiliem positivamente na formação humana. O artigo declara crítica que desaprova a substituição da ludicidade por "atividades dirigidas".

A metodologia que abraça atividades lúdicas, com o movimento corporal, propõe ganhos no desenvolvimento cognitivo, interpessoal e subjetivo — bem como a "cooperação, solidariedade e respeito entre os alunos". Portanto, o que acinzenta a ligação do ensino somado ao corpo arrisca a aprendizagem conduzida pela expressão corporal. A repressão para que estudantes se conformem com modelos socialmente construídos, porém falidos, de educação tende a borbulhar uma provocação: seletos, que conseguem atender a esse modelo, prosseguem na medida do possível; enquanto a outra parcela, que aflora no conhecimento educacional e pessoal para além de padrões pré-estabelecidos se veem em um insensível desafio.
Em resposta à Marco Santoro

Re: As atividades corporais negadas na educação resultam na limitação das capacidades na formação humana!!! Será que esta afirmação faz sentido???

por Vitória de Oliveira da Silva -
Turma 2 - Desde a ultima aula estamos vendo de forma mais aprofundada como as práticas pedagógicas estão diretamente relacionadas com o nosso desenvolvimento. Acredito que desde a nossa infância, somos ensinados a seguir um método de ensino mais quadrado, em que não necessariamente aprendemos algo, mas que, na maioria dos casos, gravamos o que é passado. Tal prática, acaba fazendo com que não absorvemos o que de fato está sendo transmitido.
Em resposta à Vitória de Oliveira da Silva

Re: As atividades corporais negadas na educação resultam na limitação das capacidades na formação humana!!! Será que esta afirmação faz sentido???

por Marco Santoro -
O vídeo e o capítulo de livro apresentados na aula 4 demonstram que é plenamente possível desenvolver as aulas nas universidades e nas escolas a partir de conceitos e ações ligadas a corporeidade e ao lúdico na construção de qualquer conhecimento e em qualquer disciplina.
A aula 4 não propõe acabar com o ensino cartesiano, até porque o método cartesiano possui qualidades essenciais no processo de ensino e aprendizagem a partir do rigor científico e da exatidão de pesquisas.
O que propomos é a entrada do Paradigma Emergente junto ao conceito  que começa a ser desenvolvido em todo o planeta por volta da década de 1970 com o intuito de utilizar as subjetividades humanas no processo de aprendizagem e poder colaborar qualitativamente com o cartesianismo.
O Paradigma Emergente tem em sua concepção as questões emocionais como base da humanidade que estão a todo tempo atuando em todos nós cotidianamente e que o cartesianismo com a sua rigidez exacerbada não leva em conta.
Portanto, criatividade, ludicidade, autoestima, identidade, prazer, afeto e tantas outras ações que permeiam e influenciam poderosamente as nossas vidas também devem fazer parte do cotidiano da educação.
Em resposta à Marco Santoro

Re: As atividades corporais negadas na educação resultam na limitação das capacidades na formação humana!!! Será que esta afirmação faz sentido???

por Ingryd Pires Diniz -
Boa noite, pessoal!
Em primeiro lugar, é muito válido trazermos o lúdico para a sala de aula, não só como um benefício para o aprendizado, mas também pela sua grande importância de o aluno compreender de uma outra forma. Como vimos no fórum anterior, a escola, muita das vezes, quer ter o domínio do corpo dos alunos, sempre indicando e dizendo que devem fazer e o que não fazer, mas algumas instituições focam tanto nesse domínio que esquecem da ludicidade e a da criatividade que precisam ser trabalhadas em sala de aula, sendo deixadas de lado.
A Educação precisa trabalhar mais sobre os seus corpos e sobre as suas emoções e como isso impacta no dia a dia dos alunos, pois estão dentro de um processo de aprendizagem, fazendo com que a educação tradicional seja deixada um pouco de lado, valorizando outros aspectos que precisam de ênfase nas escolas, como o emocional, social e habilidades motoras sejam vistas. Na sala de aula, vemos muitos alunos com dificuldade de segurarem um lápis para escrever e isso tem grande impactos, por isso é importante brincarem com massinha, pintarem as coisas com lápis de cor (não só no celular/tablet) e terem um contato mais manual com os materiais.
Terem mais atividades que movimentem o corpo, brincadeiras em sala, são válidas para estimularem e incentivarem uma aprendizagem mais completa, se tornando um processo muito significativo para o aluno, mas claro, sempre tentando ampliar para todos os aspectos, dando uma liberdade de expressão e liberdade corporal.
Em resposta à Marco Santoro

Re: As atividades corporais negadas na educação resultam na limitação das capacidades na formação humana!!! Será que esta afirmação faz sentido???

por Julia Pereira dos Santos -
Algo que me chamou atenção nessa aula foi o fato de que é impossível separar corpo e mente, como historicamente foi feito pela instituição escola. Valorizar o corpo é dar destaque à expressão corporal, artística, criativa, afetiva e entre tantas outras que dão sentido as coisas. É com o corpo que sentimos e desenvolvemos os nossos sentidos e conseguimos entender o ambiente em que estamos inseridos e, indo além, os contextos culturais também. Como dançar uma música que gostamos sem o corpo? Como expressar o que sentimos sem a linguagem corporal? Para mim, é uma via de mão dupla. Corpo e mente andam lado a lado para que então o indivíduo entenda ainda mais sobre as coisas. Sem o corpo, o afeto, o carinho e a coletividade ficam à deriva de um sistema que olha somente para a razão e as atividades ditas como "importantes" para a formação dos indivíduos, e é esse processo que influencia na formação humana.

Acredito que valorizar o corpo traz inúmeros caminhos e todos dão em direção ao autoconhecimento e conhecimento do que é o outro e onde se está. É importante que essa pauta seja colocada em prática nas escolas para que a expressão de quem se é não se esvazie em meio a tantas tarefas supervalorizadas em virtude de um sistema que busca o não conhecimento do próprio corpo, e, inevitavelmente de quem se é.

É nessa imensidão que chamamos de corpo que o processo de conhecimento acontece individualmente e coletivamente. Empatia, solidariedade e comunicação são possíveis através do que entendemos como corpo, onde se faz nossa eterna morada e se desenvolve ao longo dos anos. É verdade que sem a mente, teríamos um longo caminho a ser percorrido com destino ao conhecimento, mas retirar a capacidade natural do corpo de se expressar beira o aniquilamente do ser, do conhecer e de se entender no mundo enquanto indivíduos.

Portanto, essa aula me fez refletir sobre o quanto valorizamos o nosso corpo e como somos ensinados a ter a mente como algo muito mais importante do que o corpóreo. Afinal, onde se coloca essa morada que chamamos de corpo em meio ao processo de conhecimento? Não seríamos eternos seres pensantes que expressamos isso nos comunicando com os nossos corpos? É preciso um recalculo da rota e um olhar mais generoso com o corpo como elemento fundamental para a formação humana para que não se tenha pessoas com receio de expressarem quem são ou, ainda, perpetuação de um ensino que exclui completamente disciplinas que usam e valorizam o corpo e os seres humanos por inteiros.
Em resposta à Marco Santoro

Re: As atividades corporais negadas na educação resultam na limitação das capacidades na formação humana!!! Será que esta afirmação faz sentido???

por Bruna Muller Fontenelle -
A aula me fez refletir à cerca das atividades lúdicas e da sua importância em todas as idades. Ao ler o texto indicado, confesso que me peguei curiosa para saber qual seria a atividade lúdica proposta para o Ensino Médio, uma vez que a atividade da educação infantil já era, de certa forma, esperada por mim. O mesmo texto aborda essa questão da ludicidade ser encarada como natural e aceitável nessa faixa etária, algo que vai se perdendo com o passar dos anos.

Também esperava que os aprendizados do lúdico, num geral, fossem relacionados às matérias tradicionais que temos na escola. Pensei que os alunos aprenderiam, por meio do corpo, matemática, física, história, etc. Acho interessante como esses conhecimentos tão bem categorizados são os ditos como "corretos" e os que valem a pena para nós enquanto sociedade, como se as noções corporais não fossem igualmente importantes.