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Polemize, argumente, conteste e debata com apenas um ou com todos!

Polemize, argumente, conteste e debata com apenas um ou com todos!

por Wania Clemente - Número de respostas: 38

O debate será somente entre vocês, estudantes. 

Em resposta à Wania Clemente

Re: Polemize, argumente, conteste e debata com apenas um ou com todos!

por Maria Fernanda Moreira do Nascimento -
Lendo o texto "Teoria da Distância Transacional" de Michael G. Moore, achei muito interessante o termo de "autonomia do aluno", e acredito que se aplique bastante no que esses Ambientes de Aprendizagem Virtual (AVAs) englobam. É evidente que com os avanços tecnológicos e, principalmente, com o acontecimento da pandemia de 2020 esses ambientes de aprendizagem virtual foram essenciais para educadores e alunos, já que permitiram que nos tempos afastados de salas de aula a relação professor - aluno continuasse ativa.
Com seus impactos e resultados positivos, os AVAs permaneceram muito presentes em ambientes como escolas e universidades, diminuindo essa "distância transacional" que é mencionada nos textos de apoio. Servindo como uma ferramenta onde os professores a usam para se comunicarem mais rapidamente com os alunos (em casos de emergência, por exemplo), colocar atividades extras para estudo, tirar dúvidas ou então disponibilizar os materiais de aula.
Todavia, não concordo muito com o tópico de que a proximidade transacional inibe a autonomia do aluno; uma vez que acredito que ela, inclusive, estimule o aluno a se interessar mais pelo assunto que seu professor ou orientador aborde, já que terá mais um canal de comunicação para tirar dúvidas e interagir com quem sabe mais sobre o que é ensinado.
Gostaria de saber o que a Ana e a Layana acham sobre isso.
Em resposta à Maria Fernanda Moreira do Nascimento

Re: Polemize, argumente, conteste e debata com apenas um ou com todos!

por Layana Louise Carneiro Canuto -
Você levantou pontos pertinentes sobre a autonomia do aluno e a função do AVAs na educação e relação professor e aluno. Os Ambientes Virtuais de Aprendizagem ganharam um protagonismo enorme após a pandemia, e acredito que isso reforçou a flexibilidade e acessibilidade no ensino. A comunicação entre professores e alunos foi facilitada, e como você mencionou, mesmo em situações de emergência ou com a inserção de atividades complementares, esses ambientes tiveram que ser restruturados para manter a conexão ativa. Sobre a questão da proximidade transacional e a autonomia do aluno, concordo também, visto que o conceito de Moore sugere que a autonomia do aluno pode ser impactada negativamente pela proximidade, uma vez que menos autonomia seria exigida se o professor estivesse sempre presente. Na minha visão, essa proximidade pode funcionar como uma ferramenta para incentivar mais interação, participação e interesse. Com isso, o contato direto com o professor pode motivar o aluno a buscar mais esclarecimentos e se envolver de maneira mais ativa no processo de aprendizagem e aprimoramento de sua autonomia.
Em resposta à Maria Fernanda Moreira do Nascimento

Re: Polemize, argumente, conteste e debata com apenas um ou com todos!

por Gabriel Sabino de Almeida Fagundes -
Eu concordo com o que você escreveu sobre os Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs). A forma como você destacou que esses ambientes se tornaram essenciais durante a pandemia é algo que realmente fez diferença, principalmente para nós, estudantes universitários. Um ponto que gostei muito foi sua abordagem sobre a autonomia do aluno. Também vejo que, ao contrário do que alguns sugerem, essa proximidade com o professor nos AVAs não limita, mas incentiva a buscar mais conhecimento. Ter um canal de comunicação mais rápido e acessível com o professor, como você mencionou, só facilita o aprendizado e nos deixa mais confiantes para tirar dúvidas e participar. Foi uma boa reflexão!
Em resposta à Maria Fernanda Moreira do Nascimento

Re: Polemize, argumente, conteste e debata com apenas um ou com todos!

por Thiago Pinheiro da Silva -
Concordo com a sua reflexão e com a sua negativa! Realmente não acredito que a proximidade, a presença do docente em muitos momentos, possa inibir a autonomia do aluno, mas sim acredito que, como você mesma falou, que há uma estimulação do aluno, que pode vir a gerar mais interesse nos assuntos e na disciplina trabalhada como um todo. Muitas coisas podem estar em jogo, como por exemplo: o aluno, ao mesmo tempo que está interessado em seu aprendizado, ele pode estar tendo muitas dificuldades no entendimento de vários fatores e, ao meu ver, esse aluno pode - e deve - consultar o seu professor as vezes que for necessário para o seu entendimento da disciplina e é a partir dessas conversas e diálogos que ele pode vir ter o complemento que faltava para o entendimento de seus estudos e aí sim a autonomia desse discente seria aperfeiçoada e seguiria para um novo nível.
Em resposta à Maria Fernanda Moreira do Nascimento

Re: Polemize, argumente, conteste e debata com apenas um ou com todos!

por Ana Carolina Longo Alves da Costa -
Maria, entendo seu ponto e concordo com algumas visões. Porém, acredito que temos que encontrar o equilíbrio entre a quantidade e a qualidade das nossas conexões online para que possamos nos integrar e ao mesmo tempo ter momentos de qualidade mesmo no ambiente no online.
Em resposta à Maria Fernanda Moreira do Nascimento

Re: Polemize, argumente, conteste e debata com apenas um ou com todos!

por Lara Silva Queiroz Medeiros -
Concordo plenamente com seu comentário, especialmente na parte sobre o estímulo do aluno.
Acredito que o AVA trouxe uma proximidade relevante com aluno e professor, para além de tópicos como textos e avaliações, mas no contato sobre a própria situação da aula. Se vai ocorrer, se não vai, se ocorreu um imprevisto. Acho que isso também aproxima professor e aluno às vezes no informativo mais simples. Tive muitos professores que nem e-mail respondiam e pouco se importavam se os alunos iriam à toa para a Universidade ou não. Além de desanimador, coloca uma grande ponte entre educador e educando.
Em resposta à Maria Fernanda Moreira do Nascimento

Re: Polemize, argumente, conteste e debata com apenas um ou com todos!

por Felipe da Silva Sena -
Concordo com seu ponto de vista, e acredito que a proximidade transacional, longe de inibição, pode ser um fator fundamental para estimular a autonomia do aluno, desde que seja bem dosado. Quando há uma comunicação mais próxima e eficiente entre professor e aluno, esse canal se torna um suporte essencial para dúvidas e aprofundamento do conhecimento. No entanto, é importante encontrar um equilíbrio: uma interação constante não deve se transformar em dependência, mas sim em um estímulo para que o aluno, ao se sentir mais confiante, busque por si mesmas soluções e novas aprendizagens. A adaptação a diferentes níveis de autonomia é chave — oferecer suporte quando necessário, mas também espaço para que o estudante desenvolva sua própria capacidade de autogestão
Em resposta à Maria Fernanda Moreira do Nascimento

Re: Polemize, argumente, conteste e debata com apenas um ou com todos!

por Laura Beatriz Oliveira Balbueno -
Achei interessante os fatores que você observou e concordo com eles. Principalmente sobre a questão da autonomia. Esse ponto é o que mais me intriga e me gera discordâncias quanto falamos sobre Educação à Distância. Acho que autonomia do estudante não deve ser confundida com abandono, no sentido de que, para mim, o processo de aprendizagem deve ser essencialmente dialético. Muitas vezes, o simples ato de disponibilizar um material em um AVA não dá conta de estabelecer a dialética que o processo de aprendizado pressupõe. É necessário que essas plataformas sejam utilizadas por nós sempre com intuito de melhorar as conexões, não inibí-las. A tecnologia não deve ser um substituto das relações humanas intrínsecas ao processo de aprender, construir coletivamente. Deve ser, na verdade, um facilitador diante de dificuldades impostas pela distância, assim como foi abordado no material da aula.
Em resposta à Wania Clemente

Re: Polemize, argumente, conteste e debata com apenas um ou com todos!

por Gustavo Costa Lima Vieira -
Na Teoria da Distância Transacional proposta por Moore, a comunicação entre docente e discente é essencial para diminuir a distância na educação. Contudo, em um ambiente tecnológico caracterizado pela comunicação instantânea e contínua, existe o perigo de superficialidade nas interações. As redes sociais ilustram bem essa problemática, proporcionando interações ágeis, porém raramente profundas. Como assegurar que a aplicação da tecnologia potencialize, e não apenas acelere, o processo de aprendizagem? Esta reflexão é fundamental para compreender como a presença digital pode, de maneira paradoxal, gerar novos tipos de distância se não for adequadamente administrada. Resumidamente, a qualidade da conversa deve sempre sobressair à quantidade de mensagens. Gostaria de saber a opinião da turma a respeito.
Em resposta à Gustavo Costa Lima Vieira

Re: Polemize, argumente, conteste e debata com apenas um ou com todos!

por Raquel Magalhaes de Souza -
Achei sua pergunta pertinente, e realmente a comunicação instantânea pode acabar ficando superficial se a gente não tomar um certo cuidado, e isso acontece muito nas redes sociais. No AVA, acho que o desafio é justamente evitar que isso se repita, a gente precisa focar na qualidade das interações para garantir que a tecnologia realmente melhore o aprendizado. Uma ideia seria os professores incentivarem debates mais reflexivos, propondo perguntas que exijam mais análise e nós, alunos, podemos tentar não só participar de maneira rápido e sim pensar e argumentar um pouco mais. Outra coisa que pode ajudar é aproveitar melhor os recursos do AVA, como fóruns, grupo de estudo para gerar discussões mais colaborativas e focadas, onde a gente constrói conhecimento junto. A tecnologia tem o potencial de enriquecer a aprendizagem, mas é nossa responsabilidade usar esses espaços para ir além das respostas rápidas e criar interações que realmente façam a diferença. Você também vê dessa forma?
Em resposta à Gustavo Costa Lima Vieira

Re: Polemize, argumente, conteste e debata com apenas um ou com todos!

por Layana Louise Carneiro Canuto -
De fato, a comunicação entre o professor e aluno deve existir na educação à distância, como é defendido na teoria da distância transacional descrevida por Michael G. Moore. Seu argumento me fez refletir sobre como foi o momento das aulas onlines na pandemia e em como a distância em alguns momentos de aprendizagem deixavam a desejar na compreensão das disciplinas. No entanto, foi um ótimo momento para desenvolver ferramentas que são levadas até hoje, como aulas gravadas, grupos de estudo pelo meet e softwares. A tecnologia deve ajudar a desenvolver habilidades essenciais, como pensamento crítico, resolução de problemas, colaboração e comunicação. Ferramentas como AVAs e plataformas de gestão de projetos podem ser usadas para promover essas competências, criando ambientes que espelham o mundo real. Gostaria de saber o que a Mariana e a Isabella acham disso?
Em resposta à Layana Louise Carneiro Canuto

Re: Polemize, argumente, conteste e debata com apenas um ou com todos!

por Mariana Lopez Ferraz -
Acredito que as ferramentas tecnológicas para aprendizado dá ao estudante autonomia, flexibilidade e disciplina. Vale salientar que muitos estudantes possuem ritmos de aprendizado diferentes e que a flexibilidade do ambiente online ajudam as aulas a serem mais produtivas e alinhadas com as expectativas de cada aluno. De fato, a comunicação e a interação entre os integrantes da turma sempre deve existir, como é defendido no texto de Michael G. Moore. Discutir as ideias com outros alunos é necessário principalmente no ambiente virtual, já que podemos alinhar nossas ideias e criar novas discussões. Também concordo com o desenvolvimento das plataformas virtuais, acho importante que os alunos tenham acesso a um bom ambiente de aprendizagem virtual.
Em resposta à Layana Louise Carneiro Canuto

Re: Polemize, argumente, conteste e debata com apenas um ou com todos!

por Isabella Alfo Toniato -
Concordo plenamente com a importância da comunicação entre professor e aluno na educação à distância. Durante a pandemia, muitos de nós sentimos na pele os desafios dessa distância, especialmente na compreensão de disciplinas mais complexas. A falta de interação presencial dificultou a construção de um vínculo mais próximo com os professores e colegas, o que, em alguns casos, resultou em uma sensação de isolamento e desmotivação.

Além disso, a adaptação às novas tecnologias não foi fácil para todos. Muitos alunos e professores enfrentaram dificuldades técnicas, falta de acesso a equipamentos adequados e problemas de conectividade. A gestão do tempo e a autodisciplina também se mostraram grandes desafios, já que o ambiente doméstico nem sempre é propício para o estudo.

No entanto, também foi um período de grande inovação e adaptação. As ferramentas desenvolvidas, como apontadas pela Layana, mostraram-se essenciais e continuam a ser utilizadas. Essas tecnologias não apenas facilitaram o aprendizado durante um período difícil, mas também abriram novas possibilidades para o futuro da educação.
Em resposta à Gustavo Costa Lima Vieira

Re: Polemize, argumente, conteste e debata com apenas um ou com todos!

por Maria Fernanda Moreira do Nascimento -
Concordo com o que você comentou sobre o potencial perfil de superficialidade nas interações pela internet! Dessa maneira, contudo, também acho difícil achar uma saída cartesiana para sua pergunta. Creio que pode ser algo que dependa da disposição de ambas as partes de passar e receber a informação dada.
Em resposta à Gustavo Costa Lima Vieira

Re: Polemize, argumente, conteste e debata com apenas um ou com todos!

por Bianca de Oliveira Felzky -
A questão da comunicação na educação mediada por tecnologia é complexa e merece uma análise profunda. Embora a Teoria da Distância Transacional de Moore enfatize a importância da interação entre docentes e discentes, é necessário questionar até que ponto essa interação, quando mediada por plataformas digitais, realmente promove um aprendizado profundo.As redes sociais, por exemplo, oferecem um ambiente onde a comunicação é instantânea e constante, mas muitas vezes isso resulta em interações superficiais. O caráter efêmero das mensagens, que são frequentemente rápidas e superficiais, pode levar à desvalorização do conteúdo e à falta de reflexão. Essa superficialidade pode criar uma nova forma de distância na educação, onde os alunos se sentem conectados, mas, ao mesmo tempo, isolados em sua compreensão. Além disso, o uso excessivo da tecnologia pode desumanizar as relações educacionais. A presença digital, que deveria aproximar, pode, paradoxalmente, afastar alunos de experiências mais significativas. A troca de ideias profundas é muitas vezes substituída por "likes" e comentários rápidos, que não necessariamente contribuem para um aprendizado significativo. Portanto acho crucial que educadores e instituições de ensino não se deixem levar pela quantidade de interações. Devem adotar uma abordagem crítica e reflexiva, buscando não apenas incentivar a comunicação, mas garantir que ela seja rica em conteúdo e relevância. Isso implica em criar ambientes que estimulem a reflexão, o debate e a construção colaborativa do conhecimento, em vez de apenas acelerar o fluxo de mensagens.
Na minha visão, a educação deve buscar formas de integrar a tecnologia de maneira que ela realmente enriqueça a experiência de aprendizado, promovendo interações que sejam verdadeiramente significativas e não meramente quantitativas.
Em resposta à Gustavo Costa Lima Vieira

Re: Polemize, argumente, conteste e debata com apenas um ou com todos!

por Fernanda Mendes de Souza -
Concordo, acho que facilitou muito a troca entre aluno e professor, porém essa troca em algum momento pode ser superficial e pobre de conteúdo. A tecnologia precisa ser aliado dos alunos e dos professores no processo de aprendizagem, somando nesse processo entre professor e aluno e não criando dificuldades entre eles
Em resposta à Gustavo Costa Lima Vieira

Re: Polemize, argumente, conteste e debata com apenas um ou com todos!

por Ana Carolina Longo Alves da Costa -
Concordo com a reflexão sobre a superficialidade que a comunicação instantânea pode gerar na educação. Priorizar a qualidade sobre a quantidade de interações é fundamental para um aprendizado significativo. A tecnologia deve potencializar, e não apenas acelerar, o processo de aprendizagem. Equilibrar a agilidade tecnológica com a profundidade das conversas é o desafio e o objetivo a ser alcançado por todos.
Em resposta à Gustavo Costa Lima Vieira

Re: Polemize, argumente, conteste e debata com apenas um ou com todos!

por Felipe da Silva Sena -
Concordo plenamente com essa reflexão. A tecnologia, quando mal administrada, pode sim gerar interações superficiais, algo que vemos frequentemente nas redes sociais. Para garantir que ela potencialize, e não apenas acelere o aprendizado, é necessário um planejamento pedagógico, como a professora está fazendo, para dinamizar as interações e tenta ''igualar'' a forma como a gente interage pessoalmente
Em resposta à Gustavo Costa Lima Vieira

Re: Polemize, argumente, conteste e debata com apenas um ou com todos!

por Patricia Almeida de Amorim -
Gustavo, acredito que para que a tecnologia realmente potencialize o aprendizado e não apenas acelere o processo, é crucial que ela seja usada de forma planejada e intencional, sempre com foco no desenvolvimento de habilidades, na personalização da experiência de aprendizagem e na promoção da interação significativa. A tecnologia é uma ferramenta poderosa, mas seu impacto depende de como é integrada ao ensino, visando sempre o fortalecimento do aprendizado profundo e da reflexão crítica.
Em resposta à Wania Clemente

Re: Polemize, argumente, conteste e debata com apenas um ou com todos!

por Patricia Almeida de Amorim -
Os ambientes de aprendizagem virtual são uma ferramenta poderosa na educação contemporânea, oferecendo flexibilidade, interatividade e personalização do aprendizado. Sua capacidade de conectar pessoas e saberes no espaço virtual é um diferencial que permite não apenas a transmissão de conteúdos, mas também a criação de redes colaborativas de conhecimento. No entanto, seu sucesso depende de um planejamento adequado, do suporte tecnológico e da preparação de alunos e professores para utilizarem essas ferramentas de forma eficaz.
Em resposta à Wania Clemente

Re: Polemize, argumente, conteste e debata com apenas um ou com todos!

por Matheus Duarte da Silva Santana -
Os ambientes virtuais e o ensino à distancia não devem ser apenas um conceito, mas uma prática diária que permeia o ambiente educacional. Além disso, a formação docente deve acompanhar essa evolução tecnológica. Não podemos esperar que os educadores se tornem proficientes no uso de novas ferramentas sem o suporte e a formação adequados. Sendo assim, a eficácia do ensino a distância deve ser entendida como um esforço colaborativo, que vai além da simples transação pedagógica e que requer um ecossistema educacional comprometido em igualdade e acessibilidade, como também é de suma importância a comunicação entre educandos e educadores ( o que por sinal é executada de uma forma excelente e clara pela professora Wânia ). É um desafio que todos nós devemos enfrentar de forma coletiva para garantir que a educação a distância realmente beneficie a todos, independentemente de suas circunstâncias.
Em resposta à Matheus Duarte da Silva Santana

Re: Polemize, argumente, conteste e debata com apenas um ou com todos!

por Matheus Penna Prado -
Concordo plenamente com a ideia de que a prática do ensino online deve ser uma parte integral e cotidiana do ambiente educacional, e não apenas um conceito teórico. Isso reflete a necessidade de adaptação contínua à era digital, tanto por parte das instituições quanto dos educadores e alunos.

A formação docente é outro aspecto central que merece total concordância. Não podemos esperar que os professores se adaptem às novas tecnologias sem a devida capacitação. A falta de suporte e treinamento adequado pode resultar em uma implementação superficial do EAD, comprometendo a qualidade do ensino.

No entanto, o ponto sobre a eficácia do ensino a distância ser um esforço colaborativo, embora eu concorde bastante, merece uma observação crítica. A "colaboração" mencionada no comentário implica um ecossistema educacional ideal, onde todos os atores estão igualmente comprometidos e equipados. Na prática, muitos contextos educacionais enfrentam barreiras estruturais, como falta de acesso à tecnologia e desigualdade digital, que podem impedir essa colaboração plena.

E você, Gabriel Sabino, o que acha a respeito deste assunto?
Em resposta à Matheus Duarte da Silva Santana

Re: Polemize, argumente, conteste e debata com apenas um ou com todos!

por Maria Luisa da Cruz Oliveira -
Concordo plenamente com o seu ponto de vista, Matheus. A educação a distância precisa ser incorporada de forma orgânica no dia a dia do ambiente educacional, não apenas como uma solução temporária ou emergencial. A formação docente é fundamental para que os educadores possam se adaptar e utilizar de maneira eficiente as ferramentas tecnológicas, algo que exige um processo contínuo de capacitação e suporte. Além disso, a construção de um ecossistema educacional colaborativo e inclusivo é essencial para garantir que a EaD seja acessível e funcione de forma justa para todos os alunos. A comunicação clara entre educadores e educandos, como a que a professora Wânia promove, é um exemplo positivo desse processo. Como você mencionou, é um desafio coletivo, e todos os envolvidos no processo educacional devem estar engajados para promover uma experiência de ensino a distância que seja de fato acessível e transformadora.
Em resposta à Wania Clemente

Re: Polemize, argumente, conteste e debata com apenas um ou com todos!

por Thiago Pinheiro da Silva -
Eu achei interessante o uso do conceito de autonomia e a sua relação com o conceito de distância transacional. É claro que cada experiência é individual, mas ao mesmo tempo fiquei me questionando como que sabemos que chegamos em um certo equilíbrio entre autonomia, diálogo e estrutura (principalmente os dois primeiros) com os outros participantes e até mesmo o os orientadores da disciplina? Visto que o diálogo, ao meu ver, é de extrema importância para o aprendizado, para a construção do conhecimento, até mesmo para a retirada de dúvidas, onde muitos alunos de qualquer disciplina poderiam vir a ter. Acredito que eu seja sempre a favor de uma menor distância entre os indivíduos porque isso facilita o aprendizado, apesar de entender que autonomia também é importante, mas uma autonomia sem debates/diálogos está restrita aos pensamentos do indivíduo apenas, o que inibe a coletividade. Sou estudante de história na UERJ e a autonomia que utilizamos é a de lermos os textos propostos para as aulas, onde iremos ter todo um debate onde podemos levar nossas perspectivas e chegarmos a conclusões juntos, tendo então a menor distância transacional possível, o que se repetiu nas aulas de EAD, tanto pelo AVA, quanto pelas aulas síncronas ocorridas durante a pandemia.
Em resposta à Thiago Pinheiro da Silva

Re: Polemize, argumente, conteste e debata com apenas um ou com todos!

por Vanessa Alves Pedro Marcelino -
Concordo com você, Thiago
Para mim, o diálogo também é essencial no processo de ensino-aprendizagem. Como estudante de pedagogia na UERJ, acredito que o fato de realizar um curso de licenciatura, me faz pensar que as rodas de conversa e a diversidade de pensamentos, enriquece bastante as aulas, tanto que durante a pandemia este se tornou um dos pontos mais dificultosos, porém, sem sobras de dúvidas também trouxe ótimos aprendizados mediante a novas formas que os professores escolheram para lecionar as aulas.
Em resposta à Wania Clemente

Re: Polemize, argumente, conteste e debata com apenas um ou com todos!

por Vanessa Alves Pedro Marcelino -
Um dos fatos que mais me despertou a atenção ao longo desta aula é exatamente isto que foi proposto neste fórum
No desenvolvimento da aula 5, é citado que a educação a distância está sendo realizada de forma rápida, eficaz, com flexibilidade de horário, lugar e plataforma e sem dúvidas, com o avanço dos meios tecnológicos, os indivíduos possuem uma maior facilidade para ter acesso às informações e isso se adequa também ao cenário educacional. Materiais como fóruns de discussões, atividades e avaliações on-line, reuniões através de videoconferência e entre outras ferramentas, vem facilitando os métodos que envolvem o processo de ensino-aprendizagem.
Uma frase que me chama atenção no slide proposto é a que se refere ao fato de que se há uma significativa comunicação entre educandos e educadores, a distância entre os dois lados, torna-se menor, independentemente da distância física (pag. 8), demonstrando que quanto maior o diálogo, menor a distância transacional (pág.7), portanto, por mais que os espações de discussões on-line sirva para pessoas que possuem uma rotina corrida ou para aqueles que que consideram o EaD uma forma mais prática de aprendizagem, se torna essencial a presença do diálogo nesses momentos, considerando que por mais que estejam distantes ainda assim estão próximos por intermédio do diálogo e da estrutura educacional proporcionada pelo docente.
Ao mesmo tempo que é importante pensar pela perspectiva descrita acima, ainda é possível encontrar momentos onde estudantes e professores não possuem qualquer intercomunicação, o que ocorre quando o proposto para as aulas está totalmente pré-programado e prescrito, não considerando as necessidades individuais (pág.18)
Em resposta à Vanessa Alves Pedro Marcelino

Re: Polemize, argumente, conteste e debata com apenas um ou com todos!

por Raissa Maria da Silva de Souza -
Concordo com você e acho que os pontos abordados fazem muito sentido. Com o avanço da tecnologia, o processo de aprendizagem realmente ficou mais rápido e acessível, esse processo não é exclusivo da educação, o mundo nas ultimas decadas esta cada vez mais interconectado, e isso graças aos avanços tecnologicos, industriais globais. A forma como o mundo se conecta hoje, faz com que as barreiras físicas praticamente desapareçam, então o acesso a comunicação entre alunos e professores acaba ficando mais fácil e eficiente, mesmo à distância.
Por outro lado, também vejo o risco que você mencionou sobre a falta de interação quando tudo já vem pré-programado. Nesse caso, a tecnologia, que deveriam facilitar a troca de ideias, acabam deixando o ensino mais frio e impessoal, o que tirando a humanidade e deixando de modo mais robotizado. Acho que o desafio é justamente usar essas ferramentas para aproximar as pessoas e não só para transmitir conteúdo. No fim, a educação precisa encontrar uma maneira de de ser flexível e prática, mas sem perder a qualidade do diálogo entre todos que estão envolvidos.
Em resposta à Vanessa Alves Pedro Marcelino

Re: Polemize, argumente, conteste e debata com apenas um ou com todos!

por Fernanda Mendes de Souza -
Esse ponto é muito válido, pois o processo de aprendizagem hoje cabe na rotina de qualquer estudante, conseguimos nos organizar de acordo com o nosso dia a dia e isso possibilita uma melhor utilização do tempo e assim a aprendizagem e o ambiente escolar. A autonomia também está nestas questões, assim como já foi falada em outras escritas, gera-se então maior interesse e procura do próprio estudante pela matéria que está estudando.
Em resposta à Vanessa Alves Pedro Marcelino

Re: Polemize, argumente, conteste e debata com apenas um ou com todos!

por Giovana de Oliveira Cruz -
Vanessa, acho que você trouxe um ponto muito importante que perdemos nos ambientes virtuais de aprendizagem, que foi esse acolhimento mais individual que podemos ver com mais frequência no presencial.
Contudo, a dinâmica de dialogo e comunicação constante que a educação a distância vem tentando implementar cada vez mais, vem tentando mitigar essa impessoalidade que a distância nos traz.
Esses fóruns de debates são importantes para trocas de ideias e argumentações ricas, diminuindo a distância transacional.
Além disso, as aulas síncronas a distância nos permite ter contato com o docente, quebrando o padrão de falta de "contato humano" que o ambiente virtual de aprendizagem pode nos gerar.
Em resposta à Wania Clemente

Re: Polemize, argumente, conteste e debata com apenas um ou com todos!

por Luíza Velasco da Silva -
A comunicação na educação mediada por tecnologia é um tema complexo que demanda uma análise cuidadosa. A Teoria da Distância Transacional de Moore ressalta a importância da interação entre professores e alunos, mas é necessário investigar até que ponto essa interação, realizada por meio de plataformas digitais, realmente favorece um aprendizado profundo. As redes sociais, por exemplo, criam um ambiente de comunicação rápida e constante, mas frequentemente resultam em interações superficiais. O caráter passageiro das mensagens, que costumam ser breves e rasas, pode levar à desvalorização do conteúdo e à falta de reflexão. Essa superficialidade pode gerar uma nova forma de distância na educação, em que os alunos se sentem conectados, mas isolados em sua compreensão. Além disso, o uso excessivo da tecnologia pode desumanizar as relações educativas. A presença online, que deveria aproximar, pode, na verdade, distanciar os alunos de experiências mais significativas. A troca de ideias profundas é frequentemente substituída por curtidas e comentários rápidos, que não contribuem para um aprendizado efetivo. Portanto, é essencial que educadores e instituições não se deixem levar apenas pela quantidade de interações. Devem adotar uma postura crítica e reflexiva, visando não apenas estimular a comunicação, mas também assegurar que ela seja rica em conteúdo e relevância. Isso envolve a criação de ambientes que incentivem a reflexão, o debate e a construção conjunta do conhecimento, em vez de simplesmente acelerar o fluxo de mensagens. Na minha visão, a educação deve buscar maneiras de integrar a tecnologia que realmente enriqueçam a experiência de aprendizado, promovendo interações que sejam verdadeiramente significativas e não apenas quantitativas.
Em resposta à Luíza Velasco da Silva

Re: Polemize, argumente, conteste e debata com apenas um ou com todos!

por Maria Vitoria Moreira Frauches -
Acho que você levantou pontos muito interessantes sobre a complexidade da comunicação na educação mediada por tecnologia. A Teoria da Distância Transacional de Moore nos faz refletir sobre a real eficácia das interações digitais na promoção de um aprendizado profundo. A sua observação sobre as redes sociais é especialmente pertinente; elas realmente facilitam a comunicação, mas frequentemente o fazem de uma maneira que pode ser superficial e passageira, reduzindo a profundidade das discussões. A questão da desumanização no uso da tecnologia é algo que realmente nos faz refletir. Às vezes, a troca de ideias significativas é substituída por interações rápidas e sem substância, que não ajudam na verdadeira compreensão dos conteúdos. Isso pode criar a falsa sensação de conexão, enquanto os alunos, na verdade, acabam se sentindo isolados em suas experiências de aprendizagem.
Em resposta à Wania Clemente

Re: Polemize, argumente, conteste e debata com apenas um ou com todos!

por Daniel Franco Nigri -
O AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem) é uma plataforma digital usada para mediar e facilitar o ensino a distância. Ela permite que alunos e professores interajam, compartilhem materiais, realizem atividades e avaliações, e acompanhem o progresso acadêmico. Críticos apontam que a falta de interação presencial pode prejudicar a experiência de aprendizado, mas defensores argumentam que o AVA promove flexibilidade e acessibilidade. A qualidade da educação nesse formato depende de como a tecnologia é usada e de quão bem os alunos se adaptam a essa nova forma de aprendizado.
Em resposta à Wania Clemente

Re: Polemize, argumente, conteste e debata com apenas um ou com todos!

por Mariana Lopez Ferraz -
Achei interessante quando Michael G. Moore mostra que a aprendizagem online pode ser tão eficaz quanto a presencial, desde que a comunicação entre alunos e professores seja bem estruturada. A tecnologia, com seus vários meios de interação, tem o poder de reduzir o isolamento e até personalizar o ensino. Porém, na minha opinião, o desafio é evitar que essas interações fiquem superficiais, algo que vemos bastante nas redes sociais. Achei que isso levanta uma questão importante: será que o simples fato de termos mais ferramentas tecnológicas significa que estamos realmente aprendendo mais? A facilidade de acesso à informação é incrível, mas sem um diálogo mais profundo, corremos o risco de apenas acumular dados sem entender ou refletir sobre eles. Na aprendizagem online, o equilíbrio entre interação rápida e reflexão crítica é essencial. Talvez seja o papel tanto dos alunos quanto dos professores buscar formas de tornar essas interações mais ricas e menos automáticas. A questão é: como podemos usar a tecnologia para aprofundar o aprendizado e garantir conversas significativas, em vez de só acelerar as trocas de mensagens? O que vocês acham?
Em resposta à Wania Clemente

Re: Polemize, argumente, conteste e debata com apenas um ou com todos!

por Maria Vitoria Moreira Frauches -
O trecho que mais me chamou atenção foi: "A percepção de distância transacional é subjetiva - diferentes estudantes podem ter percepções de distância transacional distintas para uma mesma atividade. De fato, é um desafio dosar as variáveis: diálogo e estrutura na concepção de um curso ou de disciplina à distância em uma plataforma digital."

Isso me levou a pensar em como o mesmo ambiente pode provocar sensações diferentes de proximidade ou distanciamento entre os alunos. Um exemplo prático é quando um curso oferece fóruns de discussão, como esse, mas nem todos se sentem à vontade para interagir ou comentar. Para alguns, o fórum pode ser um ótimo espaço para engajamento e troca de ideias, enquanto para outros, a ausência de interações em tempo real pode gerar uma sensação de desconexão.

O grande desafio ao construir um AVA é justamente encontrar o equilíbrio entre o diálogo e a estrutura, para que o ambiente seja flexível o suficiente para atender às diferentes percepções e necessidades dos estudantes.
Em resposta à Wania Clemente

Re: Polemize, argumente, conteste e debata com apenas um ou com todos!

por Ana Carolina Longo Alves da Costa -

“(...) apesar da conexão permitir o muito para muitos, ela necessariamente pode não estabelecer a comunicação muitos para muitos, ou ainda, a comunicação pode ser superficial, algo pouco profundo e que acabe por reforçar a distância entre as pessoas, ao invés de aproximá-las. Neste sentido, não estabelece mudanças. (Nepomuceno, 2006)” Nesse trecho, Nepomuceno instiga o fato de que a tecnologia, algo criado para facilitar a comunicação e aproximar pessoas que encontram-se distantes fisicamente, acaba fazendo o oposto; as afastando ainda mais e criando uma comunicação superficial e rasa. De acordo com o autor, no mundo da tecnologia, a conexão permite o muito para muitos mas, ao valorizarmos mais a quantidade, ao invés da qualidade, acabamos perdendo a oportunidade de nos comunicarmos mais profundamente, de construirmos relacionamentos profundos e significativos e, no caso de aulas EaD, de diminuirmos a distância transacional. Então, acredito que temos que encontrar o equilíbrio entre a quantidade e a qualidade das nossas conexões online, para que a tecnologia seja uma ferramenta que nos aproxime e não nos isole. Gostaria de saber o que a Maria Fernanda acredita sobre o ponto que eu trouxe. 

Em resposta à Ana Carolina Longo Alves da Costa

Re: Polemize, argumente, conteste e debata com apenas um ou com todos!

por Maria Fernanda Moreira do Nascimento -
Concordo com seu ponto, Ana! Esse equilíbrio para acharmos a qualidade perfeita entre as relações virtuais é essencial, principalmente nos dias atuais.
Em resposta à Wania Clemente

Re: Polemize, argumente, conteste e debata com apenas um ou com todos!

por Lara Silva Queiroz Medeiros -
Lendo a aula 5, me deparei com uma citação do Nepomuceno, 2006, que disserta sobre "apesar da conexão permitir o muito para muitos, ela necessariamente pode não estabelecer a comunicação muitos para muitos, ou ainda, a comunicação pode acabar sendo superficial, algo pouco profundo e que acabe por reforçar a distância entre as pessoas, ao invés de aproximá-las. Neste sentido, não estabelece mudanças".
Esse tipo de reflexão se alinha com o conceito de "distância transacional", onde, apesar da facilidade de conexão e comunicação proporcionada pelas tecnologias, o nível de diálogo e a profundidade das interações são cruciais para realmente aproximar as pessoas e promover mudanças reais. A crítica de Nepomuceno foca na ideia de que a tecnologia pode amplificar as interações, mas não garante a qualidade dessas interações, o que pode manter ou até aumentar a distância entre os envolvidos, especialmente no campo educacional. O exemplo disso foi a pandemia e as medidas que a UERj teve que tomar para tentar tornar o cenário um pouco mais inclusivo.
Agora com a volta do presencial e aparatos com o AVA ainda mantidos. Essas medidas ainda estão em voga? Estamos conseguindo nos conectar e nos relacionar? Acredito que essas disciplinas do IFHT são uma tentativa bem sucedida. Mas será que podemos fazer mais?
Em resposta à Wania Clemente

Re: Polemize, argumente, conteste e debata com apenas um ou com todos!

por Felipe da Silva Sena -
Um ponto interessante para debate no texto da "Teoria da Distância Transacional" de Moore é a ideia de que a autonomia do estudante aumenta conforme a exclusão da interação direta com o professor. Essa perspectiva pode gerar discussões sobre o real impacto da educação a distância na qualidade do aprendizado. Enquanto Moore argumenta que uma menor interação professor-aluno pode promover maior independência, alguns críticos podem levantar a questão de que isso pode melhorar o acompanhamento personalizado e a capacidade de adaptação do ensino às necessidades individuais dos alunos. Em um cenário onde a educação é cada vez mais digitalizada, até que ponto a autonomia substitui a interação e como a gente deve equilibrar esses dois aspectos para maximizar o aprendizado,