Texto técnico

Os meios de comunicação em massa proporcionam o surgimento de novas expressões, gírias e estruturas de comunicação que, conforme vão sendo utilizados de maneira frequente, acabam se incorporando à língua e contribuindo para sua transformação. A escrita "informa nosso discurso" pois, através dela, mesmo que de forma inconsciente, conseguimos organizar melhor nossos pensamentos e os argumentos que serão utilizados no discurso.

Os meios de comunicação de massa influenciam as mudanças na língua pela rápida disseminação de gírias e expressões, que acabam sendo incorporadas ao cotidiano. A linguagem veiculada por esses meios é absorvida de forma rápida, promovendo uma constante evolução linguística. Além disso, como destaca Saramago, a escrita molda nosso pensamento e estrutura o discurso, exigindo uma organização mais cuidadosa das ideias em comparação com a fala espontânea. Esse processo se intensifica com a exposição diária a novas formas de comunicação, resultando em constantes adaptações linguísticas.

Os meios de comunicação de massa popularizam novas palavras, expressões e gírias que rapidamente se espalham entre diferentes grupos sociais. E com a globalização intensificada pelos meios de comunicação se facilita a entrada de palavras e expressões estrangeiras, particularmente do inglês, na língua cotidiana. Por fim, com o aumento da comunicação instantânea os meios de comunicação promoveram uma maior flexibilidade entre o que é considerado linguagem formal e informal. Abreviações e termos da cultura digital se misturam a comunicações formais e informais.
A escrita "informa nosso discurso" já que, ao colocarmos as ideias no papel temos que pensar mais intensamente no nosso discurso e, dessa forma, organizando as ideias e argumentos a serem utilizados.

A língua não é algo fixo e imutável, inclusive a mesma se encontra em constante mudança a todo momento, dependendo da região, cultura, relações de grupos étnico-sociais e econômicos, existem diversas variações na língua, principalmente no português brasileiro que não só é uma língua falada por uma diversidade geográfica e cultural enorme, como também foi se construindo a partir de inúmeras relações sócio-históricas de conflito e negociações. Portanto, hoje, algumas dessas trocas na língua podem se dispersar dentro das relações em massa e se tornarem práticas comuns e compartilhadas.
A escrita informa nosso discurso no momento que a colocamos no papel e a entregamos ao mundo, pois existem diversas formas de se expressar e moldar aquilo que está a nossa volta, a escrita tem uma rigidez em relação às trocas de ideias, contemplação e modificação das mesmas.

Os meios de comunicação de massa têm um papel significativo nas mudanças que ocorrem na língua, principalmente nos dias de hoje. Eles acabam acelerando a difusão de novas formas de expressão, moldando o uso da língua de maneira quase instantânea, principalmente por meio da internet e das redes sociais. Nós observamos isso quando utilizamos expressões ou até mesmo memes para nos comunicarmos. Acredito que isso acontece pois estamos constantemente expostos a isso, então acabamos absorvendo e demonstrando no dia a dia. Além disso, a velocidade com que surgem novas formas linguísticas, alimentada pela internet e outras mídias, nos desafia a acompanhar essas mudanças. Quando Saramago afirma que a escrita “informa nosso discurso”, ele aponta para o fato de que a maneira como escrevemos molda a forma como nos expressamos verbalmente. Se a gente leva em conta a velocidade e a constante exposição ao texto, é perceptível que a forma como a gente fala acaba se assemelhando a forma que a gente escreve. Se utilizarmos uma escrita fragmentada ou reduzida, algo comum por escrevermos rápido nas redes, isso se reflete em nossa fala. Claro, podemos considerar que a escrita permite refletir e desenvolver nossos pensamentos, o que melhoraria o discurso, no entanto vivemos em uma era digital, onde é muito fácil e rápido se comunicar, nosso texto não é ,necessariamente, pensado com tanta frequência.

Os meios de comunicação de massa afetam a língua, pois eles estão em constante mudança e adaptação com o que está em alta. Atualmente, com a tecnologia, a tendência da comunicação é acontecer por meio de mensagens em redes sociais ou por áudios em aplicativos de conversas. Cada vez mais adaptamos nossa forma de falar e escrever para direcionar a informação que queremos transmitir dependendo de com que falamos ou em que ambiente falamos. Os meios de comunicação de massa popularizaram uma comunicação rápida, cheia de gírias e direta que agora fazem parte do nosso vocabulário.

Quando Saramago diz que a escrita “informa nosso discurso”, ele se refere ao fato de que a escrita está diretamente ligada a forma como pensamos e nos expressamos. Ao escrever, organizamos nossas ideias e pensamentos da melhor forma, buscando clareza e coesão para transmitir a informação que queremos. Com os meios de comunicação em massa, podemos ser influenciados a nos expressarmos verbalmente como nos expressamos em uma plataforma digital, utilizado de gírias, abreviações e até memes e vídeos populares para responder e conversar. A forma acelerada, abreviada e direta como nos comunicamos nos meios de comunicação de massa transparecem para a forma como interagimos socialmente.

Os meios de comunicação de massa permite a criação de novas palavras, expressões e gírias que rapidamente popularizam entre diferentes grupos sociais. A globalização, impulsionada por esses meios, facilita ainda mais a incorporação de palavras e expressões estrangeiras, em suma maioria do inglês. Com o crescimento da comunicação rápida/imediata, ocorre uma maior flexibilidade entre o uso da linguagem formal e informal. Abreviações e termos da cultura digital agora se misturam em comunicações tanto formais quanto informais.

Já a escrita “molda nosso discurso”, pois, ao organizarmos ideias no papel, precisamos ter atenção sobre o que queremos comunicar, estruturando melhor os argumentos e as ideias que serão ditos.

A influência dos meios de comunicação de massa nas mudanças ocorridas na língua é o surgimento de novas expressões, novas interpretações, além de novas culturas de comunicaçao. Por isso, a escrita "informa nosso discurso" no sentido de Saramago, o nosso pensamento é contruidos a partir dos nossos pensamentos e assim, quando escrevemos os nosso pensamentos estamos organizando o turbilhao de ideias que existem na nossa forma de expressar.

Se para evocar a figura da dessas mudanças Saramago nos apresenta a metáfora de um embaralhar de cartas, volto a ela uma vez mais para pensar em como tomar um baralho com seus 4 naipes e 52 cartas nos ajuda a compreender esse constante processo de mudança da língua. Analiso assim a velocidade de embaralhamento como artifício daquele que o observa, para um que tem experiência pode julgar a velocidade com que se embaralha demasiadamente lenta, assim como para aquele que não possui a destreza em fazê-lo com tal empenho, o julga veloz. Saramago, esse observador atento, olha com soslaio ao movimento de mudança das línguas, claro, seria ingênuo ponderar que não existe uma velocidade cada vez maior no compartilhamento de mensagens e informações, e consequentemente as mudanças na língua seguirão esse fio condutor. Os meios de comunicação sempre influenciaram mudanças no idioma, a velocidade nas mudanças acompanha a geração da velocidade; e aí que a escrita representa esse papel de um freio nesse embaralhamento de cartas, historicamente é sabido que as mudanças linguísticas ocorrem primeiro no campo da fala para então seguirem para o campo da escrita.

Os meios de comunicação de massa têm grande influência nas mudanças linguísticas, pois aceleram a disseminação de novas palavras, expressões e até mudanças nas normas gramaticais. A informalidade das redes sociais, por exemplo, favorece o uso de gírias, abreviações e anglicismos, que logo se espalham e se tornam parte do vocabulário cotidiano.Quanto à afirmação de Saramago de que "a escrita informa nosso discurso", isso significa que a escrita não apenas registra, mas também molda e organiza nosso pensamento. Ao escrever, somos forçados a estruturar nossas ideias, o que influencia como nos comunicamos e pensamos. A escrita, portanto, é uma ferramenta ativa na construção do discurso, especialmente em um cenário de constantes mudanças trazidas pelos meios de comunicação.

A escrita informa nosso discurso no momento que a colocamos no papel, pois conseguimos organizar melhor nossos pensamentos e os argumentos que serão utilizados. Os meios de comunicação de massa influenciam diretamente na escrita, por meio deles ocorre a disseminação de novas expressões e vocabulários e até mesmo aceitação de termos que antes eram tidos como errados. Com isso, a língua e a escrita são diretamente modificadas por influência desses meios, que diariamente acrescentam termos ao nosso vocabulário e apresentam novas formas de escrita, que tende a refletir a forma que nos comunicamos socialmente fora desses meios.

Os meios de comunicação de massa têm grande impacto nas mudanças na língua, já que ajudam a espalhar rapidamente novas palavras e formas de falar. Com a constante exposição a redes sociais e outras mídias, a língua se torna mais dinâmica e informal, refletindo as mudanças sociais e culturais.

Sobre a frase de Saramago, em que a escrita "informa nosso discurso", isso quer dizer que a escrita influencia como organizamos e expressamos nossas ideias. Ela exige uma estrutura que nem sempre usamos na fala. Além disso, com o ritmo acelerado das redes sociais e da comunicação digital, nosso discurso se torna mais direto e sintético. Ou seja, a escrita não só registra o que pensamos, mas também molda a maneira como pensamos.

Os meios de comunicação de massa são capazes de propagar a um público amplo, as novidades que reverberam na língua. Seja o estrangeirismo ou a adoção gírias, por exemplo, seus usos, crescentes e acelerados, reorganizam o inventário de palavras disponível para a sociedade e as possibilidades de significar o mundo. Nesse entendimento, o discurso escrito pressupõe a intenção de seu registro. Falamos, conversamos, transmitimos ideias o tempo todo acompanhados e ambientados pela efêmera situação da oralidade. Na escrita, de outro modo, as nossas intenções são materializadas integrando o tempo de sua feitura. Dissipamos o volátil e consolidamos o concreto. Contudo, os registros não são eternos, dependem da sua capacidade de gerar novos frutos. A língua se defende na sua capacidade de manter-se viva.

Os meios de comunicação de massa mudaram bastante a nossa forma de falar e escrever. Eles tornaram tudo mais imediato e breve, porque as pessoas estão o tempo todo expostas a informações rápidas e curtas, principalmente pelas redes sociais. Isso fez a língua se transformar, criando novas formas de expressar ideias e até palavras novas.

A escrita “informa nosso discurso” porque é nela que encontramos formas de pensar e expressar o que queremos dizer. Mesmo quando falamos, nosso discurso carrega o que lemos e escrevemos. As palavras, frases e até os modos de pensar presentes na escrita acabam moldando a forma como nos comunicamos no dia a dia. A escrita é quase uma base para o que dizemos, consciente ou inconscientemente.