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Fórum ponto/contraponto: aula 6

E você, o que pensa a respeito?

E você, o que pensa a respeito?

por Wania Clemente - Número de respostas: 56

Será que as características e aplicações dos ambientes de aprendizagem pessoal (PLE) podem gerar situações inovadoras para a educação a distância, rompendo com essa centralização pensada por George Siemens?


Em resposta à Wania Clemente

Re: E você, o que pensa a respeito?

por Maria Fernanda Moreira do Nascimento -
Os REAs (Recursos Educacionais Abertos), como o Moodle, servem para democratizar a aprendizagem, incentivando a prática chamada de "crowdlearning". Uma vez que esses ambientes virtuais permitem, sim, o surgimento de um lugar colaborativo que resulta numa aprendizagem social e, muitas vezes, informal. Os ambientes de aprendizagem pessoal (PLEs) se propõem, justamente, a criar uma inteligência coletiva e cognitiva, o que já nos afasta um pouco de pensamentos que vimos na última aula, onde alguns pensadores afirmavam que esses ambientes digitais afastavam a relação ensino-aprendizagem. As aplicações dos PLEs conversam com as características e necessidades da nossa sociedade atual, atuando de maneira inovadora nas relações do âmbito escolar/de ensino, tornando-as mais dinâmicas. Dessa maneira, aproximando mais aqueles que aprendem daqueles que ensinam; porque, no final das contas, o sucesso dessas plataformas se dá, majoritariamente, quando o professor conhece seus alunos e vice-versa. Elas dão incentivo de trazer à tona a colaboração entre alunos e professores, maior troca de informações e maior aprendizagem e participação de todos. Assim, podemos concluir que os PLEs atuam democratizando a aprendizagem, já que são ambientes que abrem espaço para que a interação entre os alunos e professores aconteça de maneira menos "engessada".
Em resposta à Maria Fernanda Moreira do Nascimento

Re: E você, o que pensa a respeito?

por Layana Louise Carneiro Canuto -
Os Recursos Educacionais Abertos (REAs) e os Ambientes de Aprendizagem Pessoal (PLEs) realmente desempenham um papel crucial na democratização do aprendizado. Eles tornam o acesso ao conhecimento cada vez mais fácil e inclusivo. O aprendizado, com toda certeza, se torna muito mais dinâmico com a participação ativa dos estudantes. Esses ambientes mencionados por você, são capazes de  estimular muito a autonomia e a interação, permitindo uma comunicação mais fluída e frequente entre o professor e o aluno.
Em resposta à Layana Louise Carneiro Canuto

Re: E você, o que pensa a respeito?

por Wania Clemente -
Oi, Layana. George Siemens argumenta que a condução (gestão) do processo de ensino-a aprendizagem precisa viabilizar a “autonomia" do indivíduo. É necessário que o estudante gerencie o seu ambiente de aprendizagem, ou seja, realize ações de 'busca', 'filtragem' e 'seleção' de conteúdos de interesse. Em suma, uma prática de curadoria de conteúdo da Internet. Neste sentido, para Siemens, as plataformas são limitadoras no que diz respeito ao ‘conteúdo’ disponibilizado e a ‘gestão do processo' de ensino-aprendizagem ser realizado pelo docente e não pelo estudante.
Abraços, prof. Wânia Clemente
Em resposta à Maria Fernanda Moreira do Nascimento

Re: E você, o que pensa a respeito?

por Wania Clemente -

Olá, Maria Fernanda, correlação pertinente. Creio que podemos dizer que possíveis cenários de aprendizagem - ora plataforma Moodle ora PLE - são ‘espaços’ de criação de conteúdo, tanto individual quanto em grupo, e de 'conexão' com pessoas (professores, companheiros de classe e outras pessoas). Isto posto, não são excludentes, mas se concentram em uma nova cultura de aprendizado onde o aluno transita entre ambos os ambientes, seja Moodle (AVA) ou PLE, atravessando fronteiras digitais num ciclo recursivo de ações em busca de informações, compartilhamento de saberes e também na construção de uma inteligência coletiva e cognitiva.

Enfatizo que por ser pessoal, o PLE tem como objetivo principal facilitar o aprendizado de uma maneira' informal' não dirigida. A sua construção começa na relação com os outros e se aperfeiçoa na medida em que o indivíduo se torna mais consciente de suas necessidades e interesses de aprender alguma coisa, “ aproximando mais aqueles que aprendem daqueles que ensinam; porque, no final das contas, o sucesso dessas plataformas se dá, majoritariamente, quando o professor conhece seus alunos e vice-versa.” (Maria Fernanda).

A respeito da participação docente na “implementação de um PLE”, vejo como uma oportunidade de inovação na forma de atuar do profissional de ensino, desde que ambos construam e mantenham cada um o próprio ambiente pessoal de aprendizagem (APA/PLE). Acredito que tal experiência será bem maior do que uma 'orientação', mas disparadora de novos conceitos, pesquisas, informações até então desconhecidos por ambos (docente e estudante).

Por fim, creio que podemos dizer que esses cenários de aprendizagem (REAs | Moodle| PLE) são espaços e processos de criação de conteúdo, tanto individual quanto em grupo, e de conexão com outras pessoas como foi proposto aqui nessa aula, no fórum Crowdlearning.

 Um abraço, prof. Wânia Clemente


Em resposta à Wania Clemente

Re: E você, o que pensa a respeito?

por Layana Louise Carneiro Canuto -
Os Ambientes de Aprendizagem Pessoal (PLE) podem gerar grandes inovações na educação à distância, porém, o argumento de George Siemes limita a aprendizagem construtiva. Os PLEs são capazes de descentralizar a educação ao permitir que o aluno construa seu próprio raciocínio, combinando conteúdos e interesses que deseja estudar. A combinação de PLE e crowdlearing cria, de fato, um ambiente mais dinâmico e educativo, no qual os alunos não só consomem informações, mas também contribuem com suas próprias experiências. Essa troca coletiva, sem dúvidas, gera situações inovadoras ao proporcionar a autonomia dos estudantes. Portanto, é possível concluir que os PLEs podem favorecer uma aprendizagem que responde às necessidades específicas dos alunos em tempo real, integrando ideias a partir de uma colaboração, enquanto a centralização proposta por Siemens pode restringir essa liberdade em prol da organização e da conectividade estruturada.
Em resposta à Layana Louise Carneiro Canuto

Re: E você, o que pensa a respeito?

por Wania Clemente -
Oi, Layana. Sabemos, que não é algo simples e tampouco fácil trafegar por diversas tecnologias e ambientes. Depende em grande parte dos argumentos muito bem abordados por você em sua postagem, mas também, de outras variáveis, porém não descartaria a possibilidade de transitar por ambos ambientes.
A meu ver os ambientes virtuais (Moodle | PLE) não são excludentes, transitam entre a fronteira do formal e informal, e podem ser complementares.
Para Siemens, um PLE é uma "ferramenta conceitual", um instrumento de reflexão que permite ao indivíduo tomar consciência da gestão da informação pessoal e do próprio processo de aprendizagem. Ele argumenta que as pessoas com quem mais aprendemos são, na maioria das vezes, com quem nos relacionamos de outras formas, ou seja, não necessariamente daqueles que estão mais próximos. Isto é, costumamos aprender mais com nossas redes de contatos do que, por exemplo, com nossos colegas de sala de aula presencial. Dessa forma, o local físico (plataforma) não seria decisivo para a aprendizagem.
Um abraço, prof. Wânia Clemente
Em resposta à Wania Clemente

Re: E você, o que pensa a respeito?

por Melca de Macedo Cypreste -
Os Ambientes de Aprendizagem Pessoal (PLEs) podem inovar a educação a distância ao dar mais autonomia aos alunos, rompendo com a centralização proposta por George Siemens. Diferente de plataformas centralizadas, os PLEs permitem que o aluno personalize seu processo de aprendizagem, escolhendo recursos e ferramentas conforme suas necessidades. Isso favorece uma educação mais flexível e colaborativa, onde os estudantes constroem o conhecimento juntos, integrando várias fontes. Dessa forma, os PLEs promovem uma aprendizagem mais dinâmica e descentralizada, colocando o aluno como protagonista no seu próprio processo de aprendizado.
Em resposta à Melca de Macedo Cypreste

Re: E você, o que pensa a respeito?

por Wania Clemente -

Olá, Melca. Precisamos passar a explorar outros territórios de aprendizagem informal e autodidata, transitando fora das rotas dos recursos educativos formais, sejam em sala de aula ou por meio de uma plataforma como AVA.

Abs, prof. Wânia Clemente

 


Em resposta à Wania Clemente

Re: E você, o que pensa a respeito?

por Andr Luiz Brito Silva Ferreira -
Os ambientes de aprendizagem pessoal (PLEs, em inglês) se configuram por serem uma opção ao estudante em aprendizado de como organizar o desenvolvimento de seu conhecimento. Vimos nessa aula como são uma espécie de conjunto de ferramentas e recursos que podem ajudar na quebra da centralização educacional que está inserida somente em certos ambientes formais de ensino e como consegue permitir ao aluno uma aprendizagem mais dinâmica e moderna.
A quebra dessa centralidade permite ao aluno demonstrar que não é somente uma tábula rasa, mas que ele também possui conhecimentos e processos de aprendizagem que já vêm anteriores ao ambiente formal escolar. Numa educação mais centralizadora, esses saberes prévios podem acabar sendo limitados, já que muitas vezes não se encaixam na lógica do saber escolar; no entanto, através dos PLEs, os saberes práticos e os saberes escolares podem ser relacionados, gerando uma expansão do limite e da forma de aprendizado.
Consequentemente, como já foi dito neste fórum, isto cria uma maior autonomia pra o estudante, onde ele se pode vir a se tornar o principal protagonista de sua própria aprendizagem, o que permite uma maior troca de conhecimentos com seus professores e colegas de classe.
Em resposta à Andr Luiz Brito Silva Ferreira

Re: E você, o que pensa a respeito?

por Wania Clemente -
Olá, André, exatamente, sentido oposto à centralização. Alguns estudos apontam para um novo conceito - a ‘trans-aprendizagem’ - que tem relação com o que foi destacado por você: autonomia do sujeito que transcende, transita sem fronteiras ou barreiras por entornos/ambientes de aprendizagem.
Esses ‘entornos pessoais de aprendizagem’ permitem que o sujeito seja 'agente' do próprio conhecimento e trazem uma palavra muito importante para os estudos de ensino-aprendizagem hoje em dia: "agenciamento", que está ligada diretamente com "autonomia" do indivíduo perante o seu processo de ensino-aprendizagem.
Cada aluno “age” de forma autônoma e ao interagir constitui conhecimentos e valores, ora Moodle ora PLE, e dessa maneira vai modelando, de forma plástica, o ambiente de aprendizagem de acordo com as interações recorrentes: ação-reação-interação-ação.
Estou convencida de que precisamos passar a 'explorar e descobrir' outros territórios de aprendizagem informal, transitando fora das rotas dos recursos educativos formais. Decisivamente, o espaço formal de ensino universitário precisa ser repensado e ressignificado, com o intuito de proporcionar, por exemplo, novas possibilidades a um curso de graduação mais aberto, dinâmico, flexível e com acesso à tecnologia de última geração, que resulte em experiências acadêmicas inovadoras para os estudantes, seja em salas de aulas presencial, à distância ou remota.
Pensando bem, a questão do PLE é um ponto de virada e pode ser um nó de confluência de práticas relacionadas ao ‘aprendizado com a tecnologia’, acho que essa é a perspectiva, não é mesmo?
Um abraço, prof.  Wânia Clemente
Em resposta à Wania Clemente

Re: E você, o que pensa a respeito?

por Ana Carolina Longo Alves da Costa -
Os PLEs podem e devem gerar situações inovadores para o EAD. Como vimos na aula, as diversas plataformas de aprendizagem online agem de forma democrática oferecendo ao aluno o suporte necessário para que ele possa tirar o máximo proveito dessa abordagem personalizada e descentralizada. Além disso, os PLEs dão a oportunidade de inovação pedagógica ao permitirem a experimentação de novas abordagens e metodologias. Professores e alunos podem explorar novas ferramentas, recursos e estratégias de ensino-aprendizagem, adaptando-as às suas necessidades e interesses específicos. Através disso, conclui-se que estes ambientes atuam direatamente na descentralização do conhecimento, o democratrizando e estreitando os laços entre professor e aluno.
Em resposta à Ana Carolina Longo Alves da Costa

Re: E você, o que pensa a respeito?

por Wania Clemente -
Oi, Ana. Um PLE é um mapa que mostra o ambiente em que podemos aprender. Ele inclui os espaços físicos, as pessoas com quem aprendemos, os meios que são usados para acessar informações relevantes e as ferramentas (mídias) usadas para compilar essas informações e interagir com outras pessoas.
Enfim, considero que o PLE é como um andaime, que o indivíduo constrói para ampliar sua aprendizagem. A gestão e o desenvolvimento do Ambiente Pessoal de Aprendizagem (PLE) pode ser uma resposta ao desafio de novas aprendizagens ao longo da vida, "democratizando e estreitando os laços entre professor e aluno." (Ana).
Um abraço, prof. Wânia Clemente
Em resposta à Wania Clemente

Re: E você, o que pensa a respeito?

por Jessica Alves da Luz Neves -
Os ambientes de aprendizagem pessoal (PLE) trazem inúmeros debates para um determinado assunto, fazendo com que as pessoas possua um maior conhecimento sobre determinado assunto, bem como democratização do conhecimento, apesar dos entraves que temos de pessoas não terem condições de acessar a Internet.
Na educação a distância, os PLE podem trazer as interações parecidas como se fossem presencialmente.
Em resposta à Jessica Alves da Luz Neves

Re: E você, o que pensa a respeito?

por Wania Clemente -
Olá, Jessica. O conceito de PLE nos permitiu evoluir em direção à proposta de modelos de aprendizagem que tentam romper com as estruturas tradicionais de ensino-aprendizagem, seja presencial ou a distância, apagando fronteiras entre a aprendizagem formal e informal, em que o estudante desempenha um papel ativo que lhe permite assumir a responsabilidade de seus próprios processos de aprendizagem e do uso apropriado da tecnologia a favor de sua formação ao longo da vida.
Um abraço, prof. Wânia Clemente
Em resposta à Wania Clemente

Re: E você, o que pensa a respeito?

por Matheus Penna Prado -
Olá a todos! Na minha visão, ao contrário de determinadas plataformas de ensino online que centralizam o conhecimento em torno de um único ambiente, o conceito que chamamos de PLE permite ao aprendiz construir e gerenciar seu próprio processo de aprendizado de forma descentralizada. Como vimos nos slides da aula, o PLE utiliza uma ampla gama de ferramentas e recursos, como redes sociais, blogs, podcasts, cursos online e aplicativos de curadoria de conteúdo, o que incentiva o aprendizado autodirigido e flexível.

Essa abordagem permite que o estudante busque, selecione e organize conteúdos relevantes em diferentes fontes e formatos, integrando experiências formais e informais de aprendizado. No tocante à diversidade de fontes de obtenção de conhecimento, considero isso muito importante, pois torna a experiência de aprendizado mais dinâmica e menos "maçante". Se estivermos cansado de ler um texto, podemos ver um vídeo. Se não estivermos afim de ver um vídeo, podemos acessar um fórum, ou um jogo educativo.

Além disso, o PLE facilita a criação de redes de aprendizado e comunidades colaborativas, onde nós, estudantes, compartilhamos descobertas, produzimos conteúdos e construímos ideias juntos, expandindo o conhecimento de maneira natural, orgânica e dinâmica. Em um mundo onde o conhecimento está em constante mudança, o PLE é uma resposta à necessidade de ambientes de aprendizado mais abertos, ágeis e adaptáveis às demandas individuais, rompendo com as limitações de modelos educativos centralizados, como previa Siemens.
Em resposta à Matheus Penna Prado

Re: E você, o que pensa a respeito?

por Wania Clemente -

Olá, Matheus. Como disse a Maria Fernanda, cenários de aprendizagem - ora plataforma Moodle ora PLE - são ‘espaços’ de criação de conteúdo, tanto individual quanto em grupo, e de 'conexão' com pessoas (professores, companheiros de classe e outras pessoas). Por isso, não são excludentes, mas focam em uma nova cultura de aprendizagem na qual o estudante transita por ambos espaços, ora Moodle, ora PLE rompendo fronteiras digitais num ‘leva e traz’ recursivo de ações por informações e troca de conhecimentos.

Diferentemente das plataformas digitais (Moodle, por exemplo), onde o conteúdo é hospedado pelo docente (ou pela instituição) e consumido, de forma compulsória, pelos alunos, os PLEs permitem que esses conteúdos possam ser cocriados por alunos e professores, em um processo de construção do conhecimento de forma colaborativa.

Enquanto o aluno é obrigado a seguir trilhas de aprendizagem, por mais interativas que sejam, no PLE o estudante segue seu próprio fluxo de aprendizagem com base no que armazena/salva em suas pastas na nuvem. Ao finalizar uma disciplina/um curso o estudante não terá mais acesso ao conteúdo disponível na plataforma, mas por outro lado, no PLE, como as informações pertencem aos estudantes, eles as levam consigo para qualquer outra experiência. É neste sentido que George Siemens considera a plataforma de ensino aprendizagem online limitada. Para ele nossa capacidade de aprender o que precisamos para amanhã é mais importante do que aquilo que conhecemos hoje. “Em um mundo conectado em rede o foco também está no valor do que está sendo aprendido e não somente no processo de aprendizagem, pois agora a quantidade de informações disponíveis são infinitas e aumentam todos os dias, esmagando nossa capacidade de lidar com todas elas e filtrar o que for relevante.”.

O ponto central do conceito de PLE é a ideia de ambiente digital de aprendizagem informal, o que nos facilita e nos permite aprender com os outros a qualquer hora. Logo, é fundamental compreender o conceito de PLE como um novo paradigma de ‘organização da aprendizagem’, uma organização que faz uso ‘intencional’ de processos de aprendizagem em nível individual e de grupo em igual medida, pois “em um mundo onde o conhecimento está em constante mudança, o PLE é uma resposta à necessidade de ambientes de aprendizado mais abertos, ágeis e adaptáveis às demandas individuais, rompendo com as limitações de modelos educativos centralizados, como previa Siemens.” (Matheus Prado).

Um abraço, prof. Wânia Clemente


Em resposta à Wania Clemente

Re: E você, o que pensa a respeito?

por Patricia Almeida de Amorim -
Plataformas multimidiáticas e redes sociais representam uma evolução no processo de ensino-aprendizagem, trazendo mais dinamismo e interação para as práticas educacionais. Se usadas estrategicamente, essas tecnologias podem enriquecer o aprendizado e transformar a forma como conhecimento é construído e compartilhado. No entanto, é importante que seu uso seja acompanhado de práticas pedagógicas sólidas, com foco em promover o aprendizado profundo e significativo.
Em resposta à Patricia Almeida de Amorim

Re: E você, o que pensa a respeito?

por Wania Clemente -

Olá, Patrícia. Esclareço que o mais importante de um PLE são as ‘pessoas’ com quem interagimos e nos comunicamos regularmente e, portanto, as ‘ferramentas’ que nos facilitam pesquisar, encontrar e ‘conectar’ com essas pessoas. É uma outra forma de estudar ‘junto virtualmente’: sem matriz curricular ou limitação física ou geográfica.

Um abraço, prof. Wânia Clemente


Em resposta à Wania Clemente

Re: E você, o que pensa a respeito?

por Raquel Magalhaes de Souza -
Eu acho que os Ambientes de Aprendizagem Pessoal (PLE) realmente podem trazer uma grande mudança para a educação a distância e ajudar a quebrar essa ideia de centralização que o George Siemens falou. Com os PLEs, o aprendizado fica mais “a cara” do aluno, porque cada um escolhe os recursos que fazem mais sentido para si, seja uma rede social, um canal no YouTube, ou até um blog. Isso faz com que o estudo não fique preso a uma plataforma só, tipo o Moodle, e dá mais liberdade para aprender do jeito que as pessoas se sentem mais confortáveis. Além disso, o legal dos PLEs é que eles são super flexíveis e permitem que as pessoas combinem várias fontes de conhecimento, o que deixa o aprendizado mais rico e interessante. É como se a gente pudesse montar um “kit de estudo” que faz sentido para nossa vida e rotina. E isso não só torna a EAD mais dinâmica, mas também aproxima a gente dos professores e dos colegas, porque todo o mundo pode compartilhar experiências e aprender juntos. Então, sim, acho que os PLEs têm o mesmo potencial para transformar a educação a distância, tornando o aprendizado mais humano, acessível e com a nossa cara.
Em resposta à Raquel Magalhaes de Souza

Re: E você, o que pensa a respeito?

por Wania Clemente -
Olá, Raquel! As suas considerações são válidas sobre o PLE propiciar um aprendizado com “a cara” do aluno, porque cada um escolhe os recursos que fazem mais sentido para si, seja uma rede social, um canal no YouTube, ou até um blog.” (Raquel).
Aproveito a chance para enfatizar que o PLE provocará uma ruptura e o surgimento de um novo paradigma de ensino e trabalho a distância. O ponto central do conceito de PLE é a ideia de ambiente digital informal, o que nos facilita e nos permite aprender com os outros a qualquer hora. Logo, é fundamental compreender o conceito de PLE como um novo paradigma de ‘organização da aprendizagem’, uma organização que faz uso intencional de processos de aprendizagem em nível individual e de grupo.
O PLE é algo mais, é aquilo que o indivíduo constrói para ampliar sua aprendizagem. O estudante está no centro da sua rede pessoal de aprendizagem, gerenciando e direcionando a melhor forma como constrói know-how e expertise.
A Internet/Rede de computadores é a descentralização das conexões e talvez tenha chegado o momento de ‘quebrar o estigma’ de que o trabalho/ensino à distância é de ‘qualidade inferior’ quando comparado ao modelo presencial, você não acha?
Um abraço, prof. Wânia Clemente
Em resposta à Wania Clemente

Re: E você, o que pensa a respeito?

por Felipe da Silva Sena -
Sim, acredito que as características dos Ambientes de Aprendizagem Pessoal (PLE) realmente têm o potencial de gerar situações inovadoras para a educação a distância, rompendo com a centralização pensada por George Siemens. A flexibilidade oferecida pelos PLEs, como fóruns e outras ferramentas colaborativas, é uma excelente maneira de atender às necessidades de alunos com acesso limitado à internet ou com outros compromissos. Eles podem adaptar o aprendizado ao seu próprio ritmo, acessando conteúdos e participando de discussões quando for mais conveniente para eles. Isso promove uma maior autonomia, ao mesmo tempo em que cria um ambiente mais inclusivo e acessível. A personalização da aprendizagem que os PLEs possibilitam é uma inovação importante para tornar a educação a distância mais democrática e eficaz.
Em resposta à Felipe da Silva Sena

Re: E você, o que pensa a respeito?

por Wania Clemente -
Oi, Felipe. Nesse cenário de dificuldades de acesso à internet, talvez os PLEs possam responder a essas necessidades e interesses.
Aprender na/pela Internet é uma atividade tão desafiante quanto aprender em outros contextos e, portanto, também é possível estabelecer conexões para conversar, trocar informações, constituir conhecimentos com outras pessoas que tenham interesses semelhantes, em qualquer lugar e a qualquer momento.
O ponto-chave do conceito de PLE é a ideia de ambiente, contexto, lugar, o que nos facilita e nos permite aprender com os outros e hoje esse ambiente ou lugar - talvez seja 100% - digital, por meio do PLE.
Nesta direção, é possível dizer que pode haver tantos PLE quanto pessoas, e as redes sociais desempenham um papel importante nesse desenvolvimento, pois determinam nós e conexões que nos permitem continuar aprendendo. De mais a mais, “é uma excelente maneira de atender às necessidades de alunos com acesso limitado à internet”, (...) ao mesmo tempo em que cria um ambiente mais inclusivo e acessível. “(Felipe).
Um abraço, prof. Wânia Clemente
Em resposta à Wania Clemente

Re: E você, o que pensa a respeito?

por Dbora da Silva Costa -
Ambientes de Aprendizagem Pessoal (PLEs) podem, sim, gerar situações inovadoras para a educação a distância (EAD), principalmente se pensarmos na democratização de materiais e o fato de ser fácil acesso para todos. Criar conecções é fundamental neste processo, o que ao meu ver dificulta no EAD mas em sua maior parte o ensino é mais adsministravél à distância.
Em resposta à Wania Clemente

Re: E você, o que pensa a respeito?

por Jorge Milton Calaca Junior -
Na minha opinião, as PLE dão grande autonomia ao estudante no processo de aprendizagem, onde cada um, em seu próprio ritmo, pode se adaptar e aprender. Plataformas como o AVA são inovadoras e permitem professores e alunos a interagirem de modo mais leve, ultrapassando a barreira do "tradicional" ao mesmo ponto que da a responsabilidade ao próprio aluno de se organizar e interagir constantemente, enriquecendo o processo de aprendizagem ao meu ver.
Em resposta à Wania Clemente

Re: E você, o que pensa a respeito?

por Gustavo Costa Lima Vieira -
Em seu artigo de 2004, George Siemens destacou uma questão pertinente acerca das restrições das plataformas de ensino e aprendizagem online, como Moodle e Teleduc. Ele defendeu que essas plataformas concentram a gestão e a administração de conteúdo, o que pode limitar a exploração e o aprendizado construtivista dos alunos. De fato, essa centralização pode resultar em um ambiente de ensino mais estrito e menos dinâmico, onde os estudantes têm menos chances de seguir seus interesses pessoais e aprimorar suas competências de pensamento crítico de maneira independente. No entanto, acredito que os Ambientes de Aprendizagem Pessoal (PLEs) apresentam uma resposta promissora para esses obstáculos. Os Programas de Learning Environments possibilitam que os estudantes customizem suas experiências de aprendizado, selecionando ferramentas e recursos que mais se adequem às suas demandas individuais. Isso não apenas favorece um aprendizado mais independente e exploratório, como também estimula a formação de redes de aprendizado e a cooperação entre os alunos. Acredito que a implementação de PLEs tem o potencial de revolucionar a educação a distância, tornando-a mais adaptável, personalizada e focada no estudante. Isso quebra a centralização criticada por Siemens e estabelece um ambiente de aprendizado mais rico e cativante.
Em resposta à Gustavo Costa Lima Vieira

Re: E você, o que pensa a respeito?

por Wania Clemente -

Olá, Gustavo! Para mim o PLE- Personal Learning Environment – (Entorno Pessoal de Aprendizagem) pode acabar proporcionando os mesmos objetivos de aprendizagem, porém com maior liberdade. Podemos continuar desfrutando de nossa estrutura e planejamento, mas agora viajando fora das rotas de recursos educacionais formais para a partir do PLE - o PLE do estudante e o PLE do docente - explorar outros territórios de aprendizado informal e autodidata.

Graças à ‘conectividade’ das tecnologias digitais é possível construir e compartilhar socialmente o conhecimento por meio de ambientes mais dinâmicos que transcendem o limite/o espaço.

A construção do PLE passa por todo um conjunto de situações de todos os tipos, leva em consideração experiências e habilidades e se aperfeiçoa à medida que o indivíduo se torna mais consciente de suas necessidades, seus interesses e desejos.  Estou certa que você construiu o próprio PLE no decorrer do semestre.

Um abraço, prof. Wânia Clemente

Em resposta à Wania Clemente

Re: E você, o que pensa a respeito?

por Gabryella Guedes Almeida -
O que mais gostei na abordagem da PLE é o modo interativo e rico que o espaço virtual acaba se tornando e não um emaranhado de pdfs ou slides com explicações da matéria. Por exemplo, Eu tenho uma questão com foco e manter a concentração por muito tempo em uma determinada atividade, devido a situação neuro divergente que me acompanha, o modelo PLE pensado por Siemens pode ser tão útil como necessário nos dias atuais, não só para mim como para diversos alunos que podem ter alguma questão seja de concentração, seja de TEA ou outra particularidade, por exemplo, os videos interativos, as figuras, os ensaios em outras fontes trazida para o espaço da aprendizagem é capaz de sintetizar melhor os estudos abordados, isso porque aprendemos não só pela leitura, mas por visualizações, mapas mentais, as vezes uma imagem ou video pode ser o ponto que faz o aluno reter ou lembrar de determinada situação aprendida em sala, o que torna a experiencia do aluno proveitoso e dá aos professores um leque de ferramentas que auxiliam na abordagem dos alunos.
Em resposta à Gabryella Guedes Almeida

Re: E você, o que pensa a respeito?

por Wania Clemente -

Oi, Gabryella! Compreendo o contexto e estou de acordo com a sua abordagem.  Na verdade, os Ambientes de Aprendizagem Pessoal (PLEs) podem, de fato, ser muito úteis para alunos com dificuldades de concentração, atenção e foco.

Os PLEs oferecem uma personalização e flexibilidade que podem ser adaptadas para atender às necessidades específicas de aprendizagem desses estudantes, favorecendo um ambiente didático mais individualizado e adaptativo.

Uma das principais características dos PLEs é a possibilidade de o aluno controlar o ritmo do seu aprendizado. Isso é particularmente benéfico para alunos com dificuldades de concentração, já que eles podem pausar, revisar conteúdos conforme necessário, sem a pressão de seguir um cronograma rígido. Assim como estabelecer um ritmo de estudo mais lento ou mais rápido de acordo com suas capacidades de atenção em diferentes momentos ou até optar por dividir a aprendizagem em sessões mais curtas, com intervalos mais frequentes.

Por outra perspectiva, os ambientes virtuais de aprendizagem, quando bem projetados, também são capazes de minimizar distrações do ambiente físico, proporcionando um espaço mais controlado e focado para o aluno com dificuldades de concentração. Podem incluir também ferramentas de feedback imediato e monitoramento contínuo que ajudam a guiar o aluno no caminho adequado, o que pode ser crucial para alunos com problemas de atenção. E você, Gabryella, o que pensa a respeito?

Um abraço, prof. Wânia Clemente

Em resposta à Wania Clemente

Re: E você, o que pensa a respeito?

por Isabella Alfo Toniato -
Os Ambientes de Aprendizagem Pessoal (PLEs) têm o potencial de transformar a dinâmica apresentada pelo George Siemens pois, diferente das plataformas centralizadoras ,como Moodle e TELEDUC, descentralizam o processo e colocam o estudante no centro da aprendizagem permitindo que personalizem suas experiências, integrando diversas ferramentas e recursos de acordo com suas necessidades e interesses. Isso pode fomentar a autonomia, a descoberta e a construção ativa do conhecimento, alinhando-se mais com os princípios do construtivismo.

Além disso, os PLEs incentivam a aprendizagem conectiva, onde os estudantes podem se conectar com diversas fontes de informação e comunidades de prática, promovendo uma aprendizagem mais rica e diversificada. Dessa forma, essa abordagem pode, de fato, gerar situações inovadoras na educação a distância, rompendo com a centralização e permitindo uma aprendizagem mais personalizada e exploratória.
Em resposta à Wania Clemente

Re: E você, o que pensa a respeito?

por Mariana Lopez Ferraz -
Na minha opinião, os Ambientes de Aprendizagem Pessoal (PLEs) são uma maneira muito mais flexível e interessante de estudar. Diferente das plataformas tradicionais como o Moodle, que são mais rígidas e centralizam o conteúdo, os PLEs colocam o aluno no controle, permitindo que ele personalize seu aprendizado com diversas ferramentas e fontes de informação. Isso faz com que o processo de aprender fique mais dinâmico e adaptado às necessidades e interesses de cada um, além de promover mais autonomia. Outro ponto interessante dos PLEs é que eles não limitam o estudante a um conteúdo fechado que desaparece no final do curso. O que for salvo e criado durante o estudo pode ser usado depois, o que prolonga o aprendizado. Além disso, a diversidade de recursos como vídeos, mapas mentais e interações visuais facilita muito a vida de quem, como eu, tem dificuldades para se concentrar por longos períodos. Isso torna a experiência mais acessível e inclusiva para diferentes estilos de aprendizagem.
Em resposta à Wania Clemente

Re: E você, o que pensa a respeito?

por Fernanda Mendes de Souza -
Os ambientes de aprendizagem pessoal são interessantes quando pensamos na questão da autonomia do aluno. Acredito que esse processo é crucial para gerar maior interesse do aluno, possibilitando que ele escolha a melhor forma de estudo que se adequa no seu dia a dia e ainda pensando na educação a distancia, temos uma maior facilidade e uma maior conexão entre professor aluno, que mesmo estando em locais distintos e muitas vezes distantes conseguem ter uma proximidade na hora do ensino aprendizagem
Em resposta à Wania Clemente

Re: E você, o que pensa a respeito?

por Daniel Franco Nigri -
Sim, os Ambientes de Aprendizagem Pessoal (PLEs) podem de fato gerar situações inovadoras na educação a distância, desafiando a centralização proposta por George Siemens em sua teoria do conectivismo. Siemens propõe que o conhecimento está distribuído em redes e que a aprendizagem acontece pela conexão com fontes de informação. Os PLEs, por sua vez, permitem que os alunos construam e gerenciem seus próprios ambientes de aprendizagem, escolhendo ferramentas, fontes e métodos que melhor se adequem às suas necessidades.

Isso quebra a centralização tradicional do conhecimento e do controle por parte de instituições ou plataformas, pois coloca o aluno no centro do processo, permitindo maior autonomia, personalização e flexibilidade. Dessa forma, as PLEs podem promover inovações como:

1. Aprendizagem auto-direcionada: O aluno é o principal agente do seu processo de aprendizagem, escolhendo recursos e criando suas próprias redes de conhecimento.
2. Integração de diversas ferramentas: Em vez de depender de uma plataforma única, o aluno pode combinar diferentes ferramentas e fontes de aprendizagem, como redes sociais, blogs, fóruns, vídeos e cursos online.
3. Colaboração em rede: Os PLEs facilitam a formação de redes de aprendizagem colaborativas, onde os alunos podem compartilhar conhecimento e experiências com outros, criando um ambiente mais dinâmico e descentralizado.

Esses fatores contribuem para uma abordagem mais inovadora e flexível da educação a distância, onde o controle é compartilhado entre aluno e sistema, o que pode resultar em novas formas de aprender e ensinar.
Em resposta à Wania Clemente

Re: E você, o que pensa a respeito?

por Laura Beatriz Oliveira Balbueno -
Quando falamos nesse tópico, a primeira coisa em que eu penso são os vídeos curtos do Instagram e Tiktok e como a geração atual consome esse tipo de conteúdo em larga escala. Temos professores e pesquisadores produzindo conteúdos e criando espaços informais de aprendizagem, com conteúdos de qualidade, que promovem debates interessantes e provocam um processo de aprendizagem autônomo. Muitas vezes já me ocorreu de estar assistindo algum vídeo que menciona um livro específico de História e eu logo após o vídeo, abrir o Google para procurar. Isso pra mim é ambiente informal de aprendizagem e uma aplicação inovadora. É um exemplo de como, se soubermos usar da maneira correta, a internet e as redes sociais podem nos ensinar muito.
Em resposta à Wania Clemente

Re: E você, o que pensa a respeito?

por Juliana Barbosa de Figueredo -
Prezados,
Em meu entendimento, de fato, os PLEs podem inovar e dar mais autonomia aos alunos, pois oferecem a possibilidade de personalização de todo o processo e isso favorece uma educação colaborativa e, sobretudo no pós pandemia, precisamos passar a explorar outros territórios que dão a possibilidade de ensino e aprendizagem aos educandos.
Em resposta à Wania Clemente

Re: E você, o que pensa a respeito?

por Gabriel Sabino de Almeida Fagundes -
Na minha opinião, os Ambientes de Aprendizagem Pessoal (PLE) têm grande potencial para gerar inovações na educação a distância, principalmente por sua flexibilidade e capacidade de personalizar o processo de ensino. Diferente de modelos mais centralizados, os PLEs permitem que os alunos construam seus próprios percursos de aprendizagem, escolhendo as ferramentas e fontes que melhor atendem às suas necessidades. Isso pode romper com práticas tradicionais, promovendo uma educação mais dinâmica e colaborativa. Ao dar mais autonomia ao aluno, o PLE favorece a exploração de novas formas de interação e aquisição de conhecimento, tornando o aprendizado mais adaptável às mudanças e às demandas atuais.
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Re: E você, o que pensa a respeito?

por Maria Vitoria Moreira Frauches -
As características dos Ambientes de Aprendizagem Pessoal (PLE) têm um grande potencial para gerar inovações na educação a distância. George Siemens, com suas ideias sobre o conectivismo, fala bastante sobre a importância de redes e conexões no aprendizado. Nesse sentido, os PLEs rompem com a centralização ao permitirem que os alunos sejam mais autônomos e escolham suas próprias fontes e ferramentas de aprendizado, criando uma experiência mais personalizada.

Ao invés de seguir um caminho fixo imposto por uma instituição ou plataforma, o aluno pode construir seu próprio ambiente de aprendizagem, utilizando redes sociais, blogs, podcasts, e diversas outras fontes de conhecimento. Isso acaba gerando uma experiência mais dinâmica, onde o aprendizado é contínuo e ocorre em diferentes contextos. Acho que essa liberdade pode incentivar mais inovação na EAD, porque o aluno se torna o centro do processo, em vez de ser apenas um receptor de conteúdo.

Assim, a educação a distância pode se tornar mais colaborativa e menos dependente de um formato rígido e centralizado, o que, na minha opinião, transforma a forma como aprendemos e nos conectamos com o conhecimento.
Em resposta à Wania Clemente

Re: E você, o que pensa a respeito?

por Lara Silva Queiroz Medeiros -
Os Ambientes de Aprendizagem Pessoal (PLEs) podem transformar a educação a distância, questionando a centralização proposta por George Siemens. Enquanto Siemens enfatiza a importância das redes e conexões no processo de aprendizagem, os PLEs priorizam a personalização, permitindo que os estudantes organizem seus próprios ambientes de estudo com o uso de ferramentas como vídeos educativos, redes sociais e fóruns. Esse modelo promove maior autonomia, distanciando-se da abordagem tradicional, onde o conhecimento é transmitido por uma única fonte institucional.
Por exemplo, um aprendiz de idiomas pode utilizar aplicativos como Duolingo, participar de grupos em redes sociais e assistir a vídeos online. Assim, os PLEs promovem um aprendizado mais flexível e personalizado, adaptado às necessidades e interesses individuais, tornando a educação a distância mais dinâmica e interativa.
Em resposta à Lara Silva Queiroz Medeiros

Re: E você, o que pensa a respeito?

por Wania Clemente -

Oi, Laura! Estou convencida de que precisamos passar a 'explorar e descobrir' outros territórios de aprendizagem informal e autodidata, transitando fora das rotas dos recursos de ensino-aprendizagem formais.

No contexto formal, os ambientes virtuais também são frequentemente utilizados como extensões do ensino tradicional. Por exemplo, muitos docentes de ensino superior usam ambientes virtuais para estender a prática de sala de aula e complementar as aulas presenciais, disponibilizando materiais de leitura, fóruns de discussão, atividades e avaliações.

Os ambientes digitais (blogs, Apps, Insta, TIKtok, entre outros) são amplamente utilizados para aprendizagem informal, onde o aluno tem maior liberdade para explorar conteúdos fora de uma estrutura formal de ensino.

Os PLEs permitem que o estudante busque conteúdos alinhados aos seus próprios interesses, exatamente como exemplificado por você: “abrir o Google para procurar”, buscar outras informações a partir da curiosidade, da utilidade, da relevância e/ou do seu interesse. O sujeito da aprendizagem tem mais liberdade para explorar temas que são relevantes para sua vida acadêmica, profissional ou pessoal, criando uma experiência mais engajante e motivadora. Enfim, os ambientes digitais não são excludentes, transitam entre a fronteira do formal e informal.

Um abraço, prof. Wânia Clemente

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Re: E você, o que pensa a respeito?

por Suelen de Jesus Ferreira -
Penso que quando bem utilizadas pelos docentes e bem exploradas pelos estudantes, essas ferramentas podem agregar um valor significativo no processo de ensino-aprendizagem, elas tem o potencial de trazer dinamismo, interatividade e autonomia. Não penso que limita as descobertas e exploração, muito pelo contrário, penso que dar uma certa liberdade ainda maior para o estudante construir seu conhecimento, pesquisando e se aprofundando de forma simultânea que ele acessa os conteúdos disponibilizados pelos professores e sem se sentir pressionado ou constrangido com sua performance e questionamentos. As redes sociais também podem exercer um papel importante para a disseminação de conteúdos acadêmicos tendo em vista que elas fazem parte do cotidiano das pessoas, muitas vezes servindo como fonte de informações. Mesmo com a mudança no nosso cenário social, com a forte influência da tecnologia em nossas vidas e das diferentes fontes e formas de aprendizado que vem surgindo, ainda percebo certa resistência por parte de profissionais da área da educação , optando por utilizar e validar apenas a aprendizagem em ambientes formais de ensino, até mesmo na esfera virtual (quando utilizado), mantendo o modelo de educação tradicional que conhecemos.
Em resposta à Suelen de Jesus Ferreira

Re: E você, o que pensa a respeito?

por Wania Clemente -

Olá, Suelen! Você apresentou argumentos válidos. Penso que essas plataformas não tendem a limitar a aprendizagem construtiva do estudante, muito pelo contrário, “(...) quando bem utilizadas pelos docentes e bem exploradas pelos estudantes, essas ferramentas podem agregar um valor significativo no processo de ensino-aprendizagem.”  (Suelen).

Mas sob outra perspectiva, “as redes sociais também podem exercer um papel importante para a disseminação de conteúdos acadêmicos tendo em vista que elas fazem parte do cotidiano das pessoas”. (Suelen). Limitar o espaço de aprendizagem a este tipo de plataforma é deixar de explorar ambientes que permitem uma junção de informações de interesse e relevância para os estudantes com o aprendizado, é inviabilizar que cada aluno faça a sua própria organização, que é ‘diferente’, única’, ‘pessoal’ e com ‘significado exclusivo’ para ele.

Você está absolutamente certa em perceber que, mesmo com a crescente influência da tecnologia e a multiplicação das fontes e formas de aprendizado, ainda há uma resistência significativa por parte de muitos profissionais da educação. Esse fenômeno pode ser atribuído a uma série de fatores históricos, culturais, e pedagógicos, e compreendê-los é fundamental para pensar em como podemos superar essas barreiras.

Embora o cenário esteja mudando, a resistência fora dos ambientes formais de ensino, a transição completa para um modelo de aprendizagem mais flexível e autônoma requer uma mudança gradual nas práticas pedagógicas, na formação/capacitação dos professores.

Um abraço, prof. Wânia Clemente

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Re: E você, o que pensa a respeito?

por Mariana Lopez Ferraz -
Os Ambientes de Aprendizagem Pessoal (PLE) podem trazer novas ideias para a educação a distância, principalmente por dar mais autonomia aos alunos. Ao invés de seguir uma visão mais centralizada de George Siemens, em que tudo gira em torno de uma rede estruturada e mediada, os PLEs permitem que cada aluno escolha suas próprias ferramentas e fontes de aprendizado, de acordo com suas preferências. Isso acaba tornando o processo mais flexível e personalizado, além de incentivar a troca de conhecimento entre os próprios alunos. Esse modelo mais descentralizado pode transformar a educação a distância, tornando o aprendizado mais dinâmico e conectado com o que cada um precisa.
Em resposta à Wania Clemente

Re: E você, o que pensa a respeito?

por Luiza Solon de Moraes -
Entendo que os argumentos de Siemens fazem sentido pois plataformas centralizadoras podem dificultar a capacidade de autonomia e exploração do aluno, um ambiente coletivo e com características inovadoras como muitos ambientes de aprendizagem pessoal (PLE) se apresentam podem expandir essa autonomia. O hábito de pesquisar, ler diferentes opiniões, conseguir se incluir em diferentes fóruns de diferentes plataformas é muito enriquecedor na construção do conhecimento e pode ser uma ferramenta aliada para a educação e os professores.
Em resposta à Luiza Solon de Moraes

Re: E você, o que pensa a respeito?

por Wania Clemente -

Olá, Luiza! Os PLEs são precisamente aqueles que procuram responder a estas necessidades e interesses de construção conjunta de aprendizagem ao longo da vida.

Um ambiente de aprendizagem colaborativa responde a um contexto social e cultural em que se definem “como aprendemos” e “onde aprendemos”. Nesta direção, podemos afirmar também que a aprendizagem - em ambientes colaborativos e cooperativos - busca promover o desenvolvimento de competências individuais e grupais baseadas na interação e comunicação entre os estudantes e também docentes.

Eu me pergunto: como então podemos nos envolver com a aprendizagem de nossos alunos? Penso que um caminho possível seria pensar em ambientes de aprendizagem colaborativa, em que o professor esteja a uma “distância certa”, justa, nem demasiado perto para lhe tirar a autonomia, nem demasiado longe para lhe tirar o apoio.

Um abraço, pro. Wânia Clemente

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Re: E você, o que pensa a respeito?

por Thiago Pinheiro da Silva -
Apesar de entender a importância das plataformas, os ambientes de aprendizagem pessoal podem e vão ampliar a autonomia do indivíduo com relação ao seu aprendizado. George Siemens nos alerta sobre as plataformas centralizadoras de forma acertada visto que, ainda que sejam plataformas que mudam o modo como aprendemos e como os professores ensinam, o conteúdo e os assuntos ainda são feitos por pessoas que não são os alunos, sobre assuntos que talvez os discentes não tenham tanto interesse em pesquisar, o que não é um problema em si, caso haja uma descentralização dessas plataformas, permitindo os alunos a estarem por dentro de tudo o que eles desejam e aprendam da forma que quiserem e sobre o que quiserem. Hoje, a web e as diferentes ferramentas e redes sociais, ambientes de aprendizagem informal e formal, possibilitam a esse aluno a estar por dentro de tudo de forma simultânea com o surgimento da noção de PLE.

Achei bem interessante o uso do conceito de "crowd" durante a aula da semana, pois no curso de história eu tive a oportunidade de aprender sobre o conceito de "multidão", onde a multidão estaria formada por diversos indivíduos com características singulares, mas que em conjunto produziriam o conhecimento - que seria aberto e não patenteado -, o comum, a partir da relação entre as suas subjetividades. E esse rompimento da centralização, a partir dos ambientes de aprendizagem pessoal (PLE), pensada por Siemens, favoreceria o agir dessa multidão, dessa chamada "crowd".
Em resposta à Thiago Pinheiro da Silva

Re: E você, o que pensa a respeito?

por Wania Clemente -

Olá, Thiago! Que sacada interessante: ruptura da centralização.

Em contraste, os PLEs desafiam essa centralização ao permitir que o aluno tenha um controle maior sobre o quecomo e com quem ele aprende e constrói conhecimentos e valores.

Excelente correspondência a respeito do conceito de “multidão”, principalmente se focarmos nos PLEs para o desenvolvimento de práticas colaborativas de produção de conhecimento “aberto e não patenteado”. (Thiago).  

Um aluno com um PLE desenvolvido e enriquecido tem a possibilidade não só de aprender com os outros, mas também de outros aprenderem com ele, e isso implica uma série de competências e estratégias que devem ser postas em ação. Para um aluno, tornar explícito, desenvolver e gerir eficientemente o seu PLE não é apenas uma imensa possibilidade, mas um profundo compromisso com a sua própria aprendizagem e com a de outras pessoas com quem interage através do seu PLE.

Ao utilizar ativa e intensamente os seus PLEs, os alunos devem compreender que hoje não só consomem informação, mas também podem criá-la e refletir sobre ela em comunidade (como ocorreu no fórum crowdlearning).

Siemens propõe a ‘conectividade’ como aspecto fundamental na constituição de conhecimentos. Para ele, o conhecimento pessoal é composto por uma rede alimentada pela interação com outros (instituições, outras redes, organizações, outros indivíduos...), que precisamente se retroalimentam dessa rede, produzindo novas aprendizagens, em um processo infinito de ação-interação-ação.

Um abraço, prof. Wânia Clemente

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Re: E você, o que pensa a respeito?

por Aloyse Aquino da Conceicao -
Professora, eu acredito que o PLEs impactam o ensino a distância ao oferecer maior flexibilidade e personalização no aprendizado. Eles permitem que os alunos escolham ferramentas e recursos conforme suas preferências e necessidades, usando uma combinação de plataformas, aplicativos e conteúdos online.
Assim, PLEs promovem um ensino mais centrado no aluno, adaptável e dinâmico, o que é particularmente útil em contextos de ensino a distância, onde a personalização e o engajamento são essenciais.
Em resposta à Aloyse Aquino da Conceicao

Re: E você, o que pensa a respeito?

por Wania Clemente -

Oi, Aloyse! Eu também acredito que os PLEs impactam o ensino na modalidade à distância e, sobretudo, na presencial. O termo PLE entrou na moda há aproximadamente 10 anos, coincidindo com a generalização das redes sociais e a expansão dos serviços sociais na  web. Também, claro, pela explosão de dados, informações e conhecimento provocada pela Internet e pela transformação digital. Inicialmente estavam relacionados a temas como Gestão do Conhecimento Pessoal. Atualmente, ligados ao conceito de PLE, encontramos temas como a integração da aprendizagem formal, não formal e informal; a utilização da Internet e das redes sociais para aprender ou para trabalhar.

Em resumo, estamos sujeitos a processos de mudanças importantes e é preciso nos adaptar. Ainda que os PLEs possam promover um  ensino mais centrado no aluno, para desenvolver um ‘sistema de aprendizagem pessoal’ devemos compreender que embora partamos da nossa construção, esta depende totalmente das relações com todas as pessoas que de uma forma ou de outra influenciam o nosso desenvolvimento e não apenas dos meios e recursos. O PLE é uma nova forma de aprender; uma nova abordagem sobre como podemos aprender em várias situações e múltiplos contextos.

Um abraço, prof. Wânia Clemente

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Re: E você, o que pensa a respeito?

por Vanessa Alves Pedro Marcelino -
Os ambientes de aprendizagem pessoal (PLE) proporcionam uma certa diversidade e inovação para a educação a distância, resultando em mais autonomia e a escolha por parte dos estudantes sobre quais são as melhores formas de se adaptar a sua rotina e eu compreendo que esse método é voltado para um tipo de aprendizagem onde o aluno pode ter a liberdade de expandir seus horizontes e limites, sem uma centralização concreta.
Já George Siemens se direciona por uma vertente contrária, onde o ambiente de aprendizagem possui um instrutor ou alguém responsável pela liderança desse processo, onde também seria necessário a distribuição de conhecimento através das redes.
Eu acredito que os ambientes de aprendizagem pessoal (PLE) estão cada vez mais presentes no nosso dia-a-dia, devido a sua flexibilidade e praticidade que o estudante tem ao seu alcance do momento de aprendizagem, isso sem dúvidas auxilia os indivíduos em meio a uma rotina atarefada.
Em resposta à Vanessa Alves Pedro Marcelino

Re: E você, o que pensa a respeito?

por Wania Clemente -

Olá, Vanessa! Simplificando bastante, podemos dizer que construir o nosso PLE é decidir o contexto a partir do qual queremos mobilizar a rede de pessoas e o conjunto de conhecimentos que precisamos para aprender e trabalhar na sociedade digital.

Quer o utilizemos para aprendizagem ou para trabalho (alguns diriam que a distinção entre trabalho e aprendizagem tende a confundir-se), quer se trate de uma moda passageira ou de algo relevante, devido a sua flexibilidade e praticidade que o estudante tem ao seu alcance do momento de aprendizagem” (Vanessa), a força do conceito PLE reside na sua poderosa ‘simplicidade’. “Aplicado” por cada um de nós permite controlar e desenvolver processos críticos na atual sociedade digital do conhecimento. Processos como gestão da informação, comunicação digital e aprendizagem contínua. Habilidades que são mais importantes e necessárias para todos nós a cada dia. E você, o que pensa sobre essas habilidades?

Um abraço, prof. Wânia Clemente

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Re: E você, o que pensa a respeito?

por Raissa Maria da Silva de Souza -
Os Ambientes de Aprendizagem Pessoal (PLE) e outras plataformas como o Moodle se complementam no aprendizado. Os PLEs conseguem levar uma maior liberdade ao aluno, permitindo que ele escolha o que, como,quando e onde estudar, já o Moodle oferece uma estrutura mais definida e com orientações para o caminho. Em conjunto, eles criam um ciclo contínuo de aprendizado, onde o aluno tem a possibilidade de transitar de forma fluida entre os ambientes formais e informais, em busca de um maior conhecimento e troca de experiências. O PLE, devido a sua flexibilidade, oferece um aprendizado de maneira mais informal, sendo guiado pelos interesses do aluno.
Em resposta à Raissa Maria da Silva de Souza

Re: E você, o que pensa a respeito?

por Wania Clemente -

Olá, Raíssa! Acredito que se possa ter uma conexão entre esses dois ambientes: plataformas de aprendizagem online (viabiliza o ensino formal ainda que por meio da internet) e PLE (articulações de aprendizagem informal de forma livre). É uma “ferramenta conceptual”, um mapa, um instrumento de reflexão que nos permite tomar consciência dos nossos processos de gestão de informação pessoal e de aprendizagem. É também um processo, uma forma de fazer algo e, portanto, algo prático.

As possibilidades do PLE de apagar a linha divisória entre o aprendizado formal e informal nos levam a modelos focados na ‘diligência’ do aprendiz, na autogestão do processo de aprendizagem, no modelo de aprendizado autônomo e independente. Um grande desafio para os estudantes, você não acha?

Um abraço, Wânia Clemente

Em resposta à Wania Clemente

Re: E você, o que pensa a respeito?

por Yasmin da Cunha Sequeira -
Creio que sim, pois os Ambientes de Aprendizagem Pessoal (PLE) podem trazer novidades para a educação a distância, porque dão mais liberdade ao aluno e rompem com a ideia de centralização presente em modelos tradicionais, como o de George Siemens. Mesmo que o conectivismo de Siemens valorize a importância das conexões e redes de aprendizado, ele ainda mantém uma estrutura mais focada em plataformas institucionais. Já os PLEs colocam o aluno no controle, permitindo que ele escolha as ferramentas que preferir, como redes sociais, blogs e aplicativos, e defina seu próprio ritmo de estudo. Isso deixa o aprendizado mais flexível e personalizado, integrando várias fontes e plataformas externas. Assim, o conhecimento se constrói de forma mais livre e menos dependente de sistemas únicos, incentivando um aprendizado mais ativo, autônomo e adaptado às necessidades de cada um.
Em resposta à Yasmin da Cunha Sequeira

Re: E você, o que pensa a respeito?

por Wania Clemente -

Olá, Yasmin. Não existe uma receita única, nem o sabor é igual para todos. Cada um dá o seu toque. Cada PLE é diferente. Você e eu não temos o mesmo. É algo pessoal (ou seja, particular de cada pessoa) e personalizado (adaptado às necessidades de cada pessoa).

Aproveito para esclarecer que o conectivíssimo de Siemens não mantém uma estrutura mais focada em plataformas institucionais. George Siemens, apenas esclarece que a sala de aula em uma plataforma digital é um ambiente que permite algumas tarefas e impede outras, é um espaço limitado fisicamente ainda que esteja na internet, já que o ciberespaço é "uma ecologia de aprendizagem com diferentes potencialidades. A Internet é um centro de caos criativo" (G. Siemens).

Um abraço, prof. Wânia Clemente

Em resposta à Wania Clemente

Re: E você, o que pensa a respeito?

por Giovana de Oliveira Cruz -
Os Ambientes de Aprendizagem Pessoal (PLEs) têm um grande potencial para inovar a educação a distância, desafiando a centralização proposta por George Siemens. Uma das principais vantagens dos PLEs é a personalização, que permite aos alunos escolher ferramentas e recursos que melhor se adaptam ao seu estilo de aprendizagem. A flexibilidade é outra característica importante, já que os estudantes podem acessar conteúdos e interagir em horários que se ajustem às suas rotinas, aumentando assim a autonomia.

Além disso, os PLEs promovem a interconexão entre diversas fontes de informação, como blogs e redes sociais, enriquecendo o aprendizado. A colaboração é incentivada por meio de interações entre colegas, professores e especialistas, ampliando as oportunidades de troca de ideias. Isso faz com que os alunos se tornem mais proativos na busca por conhecimento, aumentando sua motivação e engajamento.

Isso não apenas aumenta a motivação, mas também desenvolve habilidades essenciais atualmente. Assim, os PLEs transformam a educação a distância em uma experiência mais dinâmica e centrada no aluno, proporcionando um aprendizado significativo e personalizado.
Em resposta à Giovana de Oliveira Cruz

Re: E você, o que pensa a respeito?

por Wania Clemente -
Olá, Giovana! Exatamente, a “colaboração é incentivada por meio de interações entre colegas, professores e especialistas, ampliando as oportunidades de troca de ideias.” (Giovana). Com base na cooperação, o sistema de aprendizagem pessoal é criado, organizado e modificado pela pessoa, tendo em conta a sua experiência pessoal e principalmente a sua interação com outras pessoas, tanto pessoalmente como através das tecnologias digitais, pois embora falemos em “pessoal” ou “personalizado”, não devemos confundir o conceito de PLE com “individual”, pois é fundamental vincular este conceito ao de comunidade de aprendizagem, fundamental para o desenvolvimento de uma rede, uma rede de aprendizagem.

Um Ambiente Pessoal de Aprendizagem (PLE) não é uma tecnologia e nem um aplicativo. Na verdade, não é nada concreto. Não é um produto industrial e por isso é difícil definir e delimitar, não é mesmo? 
Um abraço, prof. Wânia Clemente
Em resposta à Wania Clemente

Re: E você, o que pensa a respeito?

por Wania Clemente -

Olá, Mariana, Lara, Gabriel, Juliana, Maria Vitória, Isabella, Fernanda, Jorge e Daniel!!! Vocês abordaram, em suas publicações, dois aspectos inter-relacionados: ‘autonomia’ e ‘personalização’ do processo ensino-aprendizagem.

Concordo, os Ambientes de Aprendizagem Pessoal (PLEs) oferecem um alto grau de personalização porque permitem que os estudantes ‘escolham’ e ‘organizem’ seus próprios meios, ferramentas e redes de aprendizagem de acordo com suas necessidades, interesses, desejos e estilos de aprendizagem. Esse nível de personalização é uma característica chave dos PLEs. Isso permite ao estudante criar um ambiente de aprendizagem original que reflete sua maneira única de aprender.

A personalização nos PLEs ocorre porque eles colocam o sujeito da aprendizagem no centro do processo, dando-lhe autonomia para escolher suas ferramentas, interações e ritmos de aprendizagem. Isso promove uma experiência mais facilmente moldável e adaptada às necessidades e desejos individuais, contrastando com modelos de aprendizagem mais centralizados e padronizados, como os sistemas tradicionais de educação formal, presencial e à distância. Ao oferecer esse grau de personalização, os PLEs tornam a aprendizagem mais relevante, motivadora e eficaz, especialmente em contextos de educação a distância.

Já a autonomia, dá ao aluno o poder de modelar sua própria trajetória de aprendizagem, o que naturalmente leva à personalização do processo. Quando os estudantes têm autonomia, eles não são mais passivos receptores de conhecimento, mas sim atores ativos que escolhem seus próprios caminhos e meios de aprendizagem.

Por outro lado, a personalização do ensino também pode fomentar a autonomia. Quando o processo de ensino é adaptado às necessidades e preferências individuais do aluno, ele se sente mais engajado e motivado a se envolver ativamente na aprendizagem. Esse engajamento, por sua vez, leva ao desenvolvimento da autonomia, pois o aluno começa a tomar mais decisões sobre o que, como e quando aprender.

Enfim, a personalização do processo de ensino-aprendizagem é, de fato, uma consequência da autonomia do aluno, e vice-versa. 

Autonomia e personalização estão intimamente imbricados.

Um abraço, prof. Wânia Clemente