Atividade - Mural Reflexão e Síntese

Oi Maria Fernanda, achei muito interessante o que você trouxe no seu texto sobre o Fórum 3, especialmente a ideia de que a internet democratiza o conhecimento, mas ao mesmo tempo exige uma espécie de "ética" para saber usá-la de forma saudável. Isso realmente faz sentido, principalmente com o ponto do "brainrot" que você mencionou. Parece que esse "apodrecimento" mental, de certa forma, afeta até mesmo nosso jeito de pensar e aprender, né? Acho que isso também foi comentado por vários colegas, que falaram sobre a superficialidade que a internet às vezes impõe – desde as informações em si até as próprias conexões e relacionamentos.

O pessoal levantou pontos interessantes sobre como a internet nos deixa, muitas vezes, com uma ansiedade por consumo rápido. Sabe aquela coisa de nem conseguir ver um vídeo longo sem acelerar a velocidade ou pausar para mexer no celular? Isso cria uma necessidade constante de estímulo rápido, e é como se estivéssemos sempre "alimentando" nossa mente com conteúdos imediatos, mas sem muita profundidade. Então, realmente, a internet nos ajuda a ter um mundo de informações nas mãos, mas temos que refletir sobre como aproveitar o melhor dela sem perder nossa essência – como a professora Wânia falou, buscando equilibrar o real e o virtual.

Também vejo que um dos grandes desafios que surgiram nesse debate é pensar em como a internet afeta nossa educação. Alguns colegas comentaram que ela pode até modificar nossos processos de ensino aprendizagem. É como se estivéssemos nos acostumando com uma forma diferente de captar o conhecimento, que, ao mesmo tempo que é prática e rápida, pode tirar a nossa capacidade de aprofundar. Então, para mim, o desafio está em aprender a usar a internet sem perder nosso foco e nossa capacidade de refletir de maneira mais crítica, mantendo nosso próprio senso de identidade e pensamento original. No final das contas, acredito que o uso consciente da internet, aliado a uma prática de autocontrole, é uma maneira de garantir que essa ferramenta seja mesmo nossa aliada. Então, sim, precisamos entender a internet como algo que traz benefícios e pode até revolucionar nosso modo de aprender e nos conectar com o mundo, mas sem esquecer a importância de "filtrar" o que realmente agrega à nossa formação e ao nosso crescimento pessoal. Obrigada por compartilhar sua visão! Acho que essa troca só reforça o quanto ainda temos para pensar sobre esse tema.

Oi, Maria Fernanda,
Gostaria de dizer que concordo plenamente com os assuntos abordados por você, especialmente na forma como você traz o tema sob perspectivas diferentes. O fórum que escolhi para realizar uma breve síntese também foi o 3, pois foi o que mais me interessou entre os que realizamos, trazendo uma abordagem pertinente para o que estamos vivendo atualmente e tratando de um assunto muito importante.
Em sua maioria, foi abordado por nós que a internet está moldando nossos cérebros, trazendo tanto pontos negativos quanto positivos para os usuários. A maioria da turma relatou que está cada vez mais difícil prestar atenção em vídeos longos, pois temos o reels do Instagram, com vídeos de até 60 segundos, e áudios do WhatsApp, que podem ser acelerados. Tudo isso faz com que nossa mente se torne cada vez mais ansiosa, vivendo no automático.
No entanto, não podemos esquecer que a internet tornou o conhecimento acessível a um número cada vez maior de pessoas, independentemente de sua localização e condição econômica. A internet é capaz de promover a inclusão digital e reduzir barreiras. Porém, como mencionei no início do texto, ainda existem muitas dificuldades para que o acesso à internet seja de qualidade e contribua para moldar nossos cérebros de maneira positiva.

Oi, Maria Fernanda!

Concordo plenamente com que você disse. A internet requer cuidados porque ao mesmo tempo que é um ambiente que pode promover a aprendizagem, pode promover também a desinformação através de fakenews. O excesso de informações nas pessoas tem causado inúmeros problemas, até mesmo na convivência digital. Devemos filtrar tudo o que lemos ou recebemos a fim de que não sejamos reprodutores de mentiras.

Na aula 08, em meu texto abordei que a Internet pode ser um excelente ambiente de aprendizagem digital, mas deve haver esse filtro, como você e outros colegas neste fórum discutiram. Pessoas menos favorecidas de conhecimentos - digamos assim - são as mais prejudicadas, inclusive pessoas idosas, como posso relembrar nas eleições de 2022, o quanto de desinformação foram repassadas e a manipulação de vídeos, como foram marcantes negativamente naquele período.

Maria, concordo com a sua síntese! Neste fórum 3 discutimos um assunto super atual e importante sobre o uso da internet. De fato, a facilidade de acesso à informação e a velocidade com que ela circula criam um ambiente propício à superficialidade. É quase inevitável que, bombardeados por um fluxo constante de conteúdo com pouco tempo (por exemplo, vídeos no TikTok podem ter até 3 minutos), tenhamos dificuldade em nos aprofundar em determinados temas e, como consequência, formemos opiniões rasas e pouco consistentes. A "síndrome do brainrot", como bem apontado por você, é um sintoma claro dessa dinâmica, refletindo a dificuldade em manter o foco e a atenção por períodos mais longos. Criamos o hábito de consumir informações fragmentadas, em pequenas doses, o que dificulta o desenvolvimento de um pensamento mais elaborado e crítico.

No fórum também levantamos o quanto a internet, sem dúvida, é uma ferramenta poderosa e essencial nos dias de hoje. As possibilidades de aprendizado e acesso ao conhecimento são imensas, como demonstrado pelas inúmeras plataformas online. No entanto, é fundamental que utilizemos essa ferramenta com sabedoria e cautela.

Oi, Maria Fernanda! O debate acerca do efeito da internet em nossas mentes é cativante, pois revela um paradoxo contemporâneo: a mesma ferramenta que nos proporciona acesso irrestrito ao saber também pode nos alienar e simplificar nosso raciocínio. É evidente como a utilização exagerada da internet tem influenciado nossa forma de interagir com o mundo. O sentimento de "brainrot", essa dificuldade em focar ou formar ideias próprias, é algo que muitos de nós experimentamos, mesmo que nem sempre o admitamos. Afinal, quem nunca se viu navegando pelo feed de redes sociais sem sequer lembrar o motivo? Na minha perspectiva, a questão não reside somente na internet, mas na maneira como a utilizamos. Ela não foi concebida para ser imparcial: algoritmos promovem o consumo veloz, superficial e viciante. Então, o desafio é remar contra essa corrente. Não acredito que seja simples, porém é alcançável. É necessário recuperar o conceito de profundidade, procurar leituras completas, discussões ricas e até momentos de desconexão. A internet não deve ser um obstáculo ao pensamento crítico, mas é necessário empenho para utilizá-la em nosso benefício. Em última análise, cabe a cada um de nós ponderar sobre a maneira como desejamos interagir com essa ferramenta. Continuaremos dependentes de um sistema que nos impõe informações diluídas e voláteis? Ou utilizaremos a internet para ampliar nossa percepção do mundo, de maneira ética e responsável? Apesar de difícil, a decisão está em nosso controle.