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FÓRUM DE DISCUSSÃO: AULA 3

FÓRUM DE DISCUSSÃO: AULA 3

Número de respostas: 13

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Olá pessoal,

Vamos debater os temas levantados na aula 3. Uma aula densa, complexa e que dá chances a muitas discussões:

Para fomentar a nossa discussão, lanço a seguinte questão: vocês acham que a globalização, segundo o exposto, é um fenômeno de raízes históricas mais antigas ou característico da contemporaneidade? E qual o papel das tecnologias da informação e comunicação neste processo?

Nos encontramos aqui!

Abraços a todos

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Re: FÓRUM DE DISCUSSÃO: AULA 3

por Mateus Gomes da Silva -
A globalização pode ser vista de duas maneiras:

Raízes Históricas Antigas: Alguns argumentam que a globalização começou há séculos, com as Grandes Navegações e até mesmo com invenções antigas como a escrita e a roda, que permitiram as primeiras trocas entre civilizações distantes.

Fenômeno Contemporâneo: Outros veem a globalização como um fenômeno moderno, intensificado nas últimas décadas com o surgimento das tecnologias da informação e comunicação (TICs), como a internet, que aceleraram as conexões globais.

As TICs são centrais no processo contemporâneo, pois tornam as interações globais mais rápidas e intensas, conectando o mundo de forma sem precedentes.

Assim, a globalização é tanto um processo antigo quanto uma realidade moderna, ampliada pelas tecnologias atuais.
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Re: FÓRUM DE DISCUSSÃO: AULA 3

por Luisa Parreira Santos de Oliveira -
Boa noite professor e turma!

Eu acho que a globalização pode ser vista como um fenômeno nessas duas vertentes, tendo em vista que, como exposto, a troca entre economias e culturas não é de hoje e isso se enquadra nas interconexões estudadas nesse contexto de globalização. Além disso, é notório que ao passar dos anos, outras formas de conexão ascendeu esse fenômeno, como a internet, que aumentou ainda mais a agilidade nessas trocas de informação e até mesmo de produtos, pessoas, serviços, o mundo ganhou novas maneiras de agilizar esses processos com o papel da tecnologia.
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Re: FÓRUM DE DISCUSSÃO: AULA 3

por Vera Cristina Fernandes -
A globalização e suas contradições – uma jornada

O tema globalização torna-se controverso na medida em que os estudos científicos precisam fazer recortes para tratar dos seus efeitos na cultura, política e economia, apesar das interdependências de causa e efeito destas forças para criar suas teses. E nesse sentido o debate extrapola o senso comum influenciado pelos avanços científicos e se não consegue dar solução rápida e eficaz aos problemas antigos e recorrentes, pelo menos traz mais clareza.. Com o avanço das tecnologias e a explosão do acesso à Internet, e as redes sociais, o indivíduo pode compartilhar informações em hipervelocidade, se convencendo da sua legitimidade e persuadindo os outros sobre suas convicções, moldando e ao mesmo tempo sendo política e culturalmente moldado. Todo o processo de globalização só faz sentido se trouxer avanços sociais de bem estar para o EU e o NÓS

Contudo, a minha atual percepção é de que os nossos problemas são reais e crescem na mesma medida em que são rapidamente compartilhadas as possiblidades de solução do que as efetivas ações para as suas resoluções. As soluções dependem de informação crível, de um consenso e de uma corresponsabilidade entre todos para que as ações sejam implementadas e ajustadas no processo. E é esse descompasso entre a verdade e as falácias, que apesar da mobilização das redes sociais, da informação cientifica veiculada e compartilhada em network, faz crescer a insegurança e o sofrimento das pessoas, gerando uma sensação de impotência para uma rápida resolução de problemas que afligem a sua comunidade local ou global. Ou seja, as ideias mostram a sua força apenas quando testadas e a solução bem implementada na resolução de um determinado problema. Se por um lado as tecnologias podem ajudar a acelerar o processo de informação, diálogo para tomada de decisão e implementação, ainda dependem de mobilização e vontade política local e global. Apenas a identificação do problema e o acesso mais fácil às tecnologias, infelizmente não garantem a resolução.

As redes de comunicação passam pelas relações de consumo, são serviços, e por isso mesmo impactadas de alguma maneira ao viés político e econômico do mundo hegemônico. E nesse sentido compartilho as considerações do acadêmico britânico David Harvey da Universidade de Cambridge em entrevista sobre O neoliberalismo e a atualidade de Marx” no Blog da Boitempo.

Creio que as considerações e David Harvey complementam a leitura indicada do sociólogo americano Manfred Steger traz a abordagem holística sobre o tema da Globalização como um processo de expansão mundial heterogênica das interconexões com foco nas ideias e relações sociais entre os países pelo avanço do uso das tecnologias que impactam a política, a cultura e a economia e seguem para além do pano de fundo econômico hegemônico das relações de consumo de bens e serviços.

O Professor Manfred explica e argumenta, em favor da sua visão, que a globalização criou um fluxo extenso, intenso e veloz através de redes de conectividade (Internet-Big Data – 5G Network), de mobilidade (viagens – migração de outras nacionalidades e refugiados) e de uma cidadania cosmopolita sem fronteiras (os nômades digitais). Os seus estudos com engajamento sobre o tema globalização buscam aumentar o nível de reflexão no nível individual e coletivo sobre o entendimento das ciências sociais em relação à expansão da consciência (ideias, ideologias, ativismo) e das relações sociais (redes sociais) nas reflexões e ações sobre os impactos dos problemas nacionais e mundiais no atual contexto digital, tornando-as ao mesmo tempo e paradoxalmente independentes e interdependentes. E apresenta os entendimentos e as tendências para o futuro dos estudiosos em relação aos rumos da globalização.

A primeira tendência apontada é a “desglobalização”, entendimento que surge após crise econômica 2008, a migração desordenada e a pandemia de COVID-19 que aumentou a insegurança, reduziu a mobilidade transnacional de pessoas e trocas comerciais e aumentou a polarização e o nacionalismo.

A segunda tendência (a visão adotada pelo Professor Manfred ) é a “reglobalização” DIGITAL de ideias e dados (Inteligência Artificial, como exemplo), entre outras, em detrimento das antigas trocas comerciais de bens e o aumento da mobilidade de pessoas, de empresas e de instituições.

A perspectiva, de qualquer modo, para as próximas décadas não é animadora, com previsão do aumento das incertezas, com o avanço dos problemas como crise econômica e ambientais (ainda sem tratamento adequado e ou solução sustentável). Esta situação tende a aumentar ainda mais as polarizações políticas, trazendo ideologias nacionalistas que impactam negativamente a mobilidade global de pessoas através de processos de migração ordenada entre os países. Estes processos são necessários para suprir a carência de mão-de-obra devido ao crescente envelhecimento e as baixas taxas de natalidade em países desenvolvidos.


Bibliografia Complementar:

O neoliberalismo e a atualidade de Marx: entrevista com David Harvey – Blog da Boitempo. Endereço eletrônico: https://blogdaboitempo.com.br/2023/05/31/o-neoliberalismo-e-a-atualidade-de-marx-entrevista-com-david-harvey/

The future of globalism – Center of Advanced Studies. Evento com Manfred B. Steger – Professor de Sociologia da Universidade do Havaí. Endereço Eletrônico: https://youtu.be/izHvGEUevNo?si=4Ry-RItmX7U9M1O2
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Re: FÓRUM DE DISCUSSÃO: AULA 3

por Roberta Cafiero Marinho Nassar -
A Globalização para mim é um fenômeno mais antigo porém que teve sua definição mudada ao longo dos anos. A Globalização de anos atrás é diferente da que temos hoje em dia e isso se dá pelo fato da existência da internet que faz com que lugares cada vez mais distantes estejam cada vez mais próximos um dos outros. Esse fenômeno não engloba apenas a economia mas também engloba as diferentes formas de pensar e conviver em sociedade.
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Re: FÓRUM DE DISCUSSÃO: AULA 3

por Leticia Ribeiro de Sousa -
O fenômeno da globalização pode se encaixar nas duas vertentes. A globalização é antiga, montada desde as Grandes Navegações e os grandes impérios, que já tinham trocas culturais. Antigamente, eu costumava interligar globalização com a revolução industrial e, por conseguinte, com o avanço das tecnologias - o que, agora, vejo que não estava errada, mas estava enxergando apenas preto e branco.
Com o advento das máquinas, transportes mais eficientes, telégrafos, telefones e, principalmente, a internet, um fenômeno já existente encontrou outra maneira de atuar. A conexão, que antes era vaga, agora é praticamente instantânea. Grande parte dessa “evolução” - ou mudança/transição - se deu devido às novas tecnologias que surgiram. A informação e a comunicação puderam ser passadas para mais lugares ao mesmo tempo e em menos tempo.
Por fim, meu veredito é: a globalização nasceu nas raízes históricas e, com o tempo - e os avanços tecnológicos - tornou-se algo maior do que é possível dimensionar.
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Re: FÓRUM DE DISCUSSÃO: AULA 3

por Larissa de Souza Miranda -
Fazendo uma análise sobre o exposto e a definição de Globalização, acredito que seja um processo de raízes históricas que foi se intensificando ao longo dos anos, e ganhando força com as revoluções, principalmente a industrial e a chegada da internet, que possibilitou que esse processo, mesmo que não igualitário ao longo do globo, se expandisse havendo mudanças em diferentes escalas sociais, econômicas, comerciais e comunicacionais.

As tecnologias da informação e comunicação, possibilitaram que esse processo de globalização se identificasse, mudando não só os meios comunicacionais mas o papel desses meios neste processo. Mudando a trocas comerciais, a forma de se comunicar, o conteúdo,
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Re: FÓRUM DE DISCUSSÃO: AULA 3

por Rodrigo Bernardino Rodrigues Freire -
Embora a globalização tenha começado há muito tempo, ela ganhou mais força e velocidade na era moderna. Na era antiga, ela prevalecia nas grandes viagens e no comércio entre nações distantes. Atualmente, com o surgimento de novas tecnologias, como a internet e os aparelhos celulares, que conectam o mundo de maneira bastante rápida, são o que impulsionam a globalização de hoje. Ou seja, é caracterizada pela facilidade de conexão e troca de ideias.
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Re: FÓRUM DE DISCUSSÃO: AULA 3

por Ana Julia Pedro Santos Ribeiro -
Embora tenha raízes profundas e antigas, a globalização moderna é melhor descrita pela velocidade e vigor da interconexão permitida pela TIC. A Tecnologia da Informação e Comunicação é muito importante no mundo de hoje, pois fortalece as interações e trocas do mundo e cria uma forma de comunicação e interação de sociedades com base no cenário global.
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Re: FÓRUM DE DISCUSSÃO: AULA 3

por Raquel Gomes de Oliveira -
A globalização começou no século XIX, pois, como todo processo, foi se inovando ao longo do tempo. Durante séculos anteriores, o processo de trocas comerciais e informações entre os povos já existia, e as grandes navegações foram muito importantes nesse sentido.

No processo da Revolução Industrial, em 1800, a criação de um sistema financeiro internacional permitiu trocas mais intensas entre os mais diversos países. Acredito que esses são apenas fatores complementares, mas vejo a globalização entrando, durante este século, em sua segunda etapa.

O papel da comunicação foi muito importante para que as pessoas tivessem acesso a informações que demorassem menos tempo para se propagar sobre o que acontecia nas suas cidades, estados e países. O advento do telefone foi um dos marcos importantes para que pudéssemos manter conexão com pessoas que moravam distantes umas das outras.

O rádio foi a principal ferramenta para a divulgação e propagação de informações nos países e também no setor de entretenimento, permitindo que as pessoas ouvissem músicas, novelas e outros meios de entretenimento.
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Re: FÓRUM DE DISCUSSÃO: AULA 3

por Ana Julia Silveira de Souza -
Eu acredito que a globalização tem raízes históricas muito antigas, que vêm se desenvolvendo e evoluindo ao longo do tempo. Desde as Grandes Navegações no século XVI, quando diferentes regiões começaram a se conectar através do comércio, até o surgimento dos grandes impérios da Antiguidade, já existiam trocas culturais, políticas e econômicas entre diferentes povos.

No entanto, o que vemos hoje é uma aceleração desse processo graças às tecnologias da informação e comunicação (TICs). A internet e os dispositivos digitais, por exemplo, tornaram as conexões globais muito mais rápidas e acessíveis, mas não criaram a globalização por si só. Elas apenas facilitaram algo que já acontecia de forma mais lenta e limitada no passado.

Ou seja, as TICs são catalisadores, ajudando a intensificar as interdependências globais que já existiam. No fundo, a globalização é um processo contínuo, que começou muito antes e só ganhou mais velocidade com o avanço da tecnologia. Essa visão me faz pensar que estamos vivendo uma nova fase de algo muito antigo, e não um fenômeno totalmente novo.
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Re: FÓRUM DE DISCUSSÃO: AULA 3

por Beatriz Jesus da Silva Mesquita -
Na minha visão, a globalização se iniciou com raízes históricas mais antigas e ganhou mais força no contemporâneo devido aos avanços da tecnologia. Essas tecnologias nos tornaram interdependentes, pois possibilita que tenhamos conhecimento de forma bem mais veloz quando comparado aos anos anteriores. Atualmente, podemos fazer compras internacionais, fazer cursos a distância, entre outras atividades que nos possibilitam avançar em projetos de diversas áreas rapidamente.
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Re: FÓRUM DE DISCUSSÃO: AULA 3

por Marie Danielle Campeiro Lewis -
A globalização tem raízes históricas antigas, mas é um fenômeno que se intensificou na contemporaneidade.
As TICs aceleraram e intensificaram a globalização, criando uma interdependência mundial ainda mais forte.
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Re: FÓRUM DE DISCUSSÃO: AULA 3

por Maria Luisa Alves de Melo -
A globalização é sim um fenômeno histórico, devido as origens que remontam às primeiras trocas comerciais entre civilizações antigas e, mais intensamente, aos descobrimentos marítimos dos séculos XV e XVI. No entanto, ela se impulsiona se transforma ao longo do tempo, sendo também característica da contemporaneidade. Atualmente, as tecnologias de informação e comunicação desempenham um papel crucial nesse processo, acelerando e ampliando as conexões entre pessoas, empresas e culturas. É imprescindível não destacar a importância e o impacto desse fenômeno, principalmente no que diz respeito a velocidade que as informações se propagam, a agilidade nas interações econômicas e o alcance de pessoas de todos os lugares, como uma interdependência mundial cada vez maior.