As redes sociais são essenciais para o ciberativismo, facilitando mobilizações amplas e rápidas, onde as pessoas podem se engajar em causas e pressionar autoridades de forma acessível. Elas democratizam o debate público e dão voz a diversas perspectivas. Além disso, as redes sociais criam um espaço para o engajamento constante, mesmo entre aqueles que não podem participar fisicamente de protestos, e oferecem uma plataforma para narrativas alternativas, estimulando o questionamento e a mobilização social.
As Jornadas de Junho de 2013 no Brasil, impulsionadas pelas redes, marcaram a cidadania ativa, com demandas por serviços públicos e transparência. Como legado, deixaram uma população mais consciente e participativa, reforçando que a cidadania vai além do voto, o que promove um engajamento contínuo e crítico com as questões sociais e políticas do país.
Também gostaria de ressaltar A Primavera Árabe: assim como as Jornadas de Junho, ela foi um exemplo poderoso do uso das redes sociais para o ciberativismo. Em países como Tunísia, Egito e Líbia, cidadãos recorreram ao Facebook, Twitter e outras plataformas para organizar protestos, denunciar abusos e mobilizar a população contra regimes autoritários. Esse movimento mostrou o potencial das redes sociais para impulsionar transformações políticas, demonstrando que o ciberativismo pode ser um instrumento vital para movimentos democráticos e para a expressão da cidadania em contextos de repressão.