Neste curso, vamos analisar o cenário nacional relacionado aos desastres naturais e compreender como as políticas públicas vêm buscando alinhar suas ações aos protocolos internacionais estabelecidos pela Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e pelo Marco de Sendai para a Redução de Riscos de Desastres.
Você sabia que o Brasil é o quinto maior país em extensão territorial do mundo?
Essa vastidão geográfica, aliada à diversidade climática e ambiental, torna o país especialmente vulnerável à ocorrência de desastres naturais — como deslizamentos de terra, enchentes, secas e tempestades intensas — que infelizmente se repetem ano após ano.
Nos últimos tempos, esses eventos têm se intensificado, impulsionados pelas mudanças climáticas e pela ocupação desordenada do solo urbano. Os impactos recaem, sobretudo, sobre populações em situação de vulnerabilidade social, evidenciando a urgência de integrar prevenção, planejamento territorial e justiça socioambiental às estratégias de desenvolvimento.
No Estado do Rio de Janeiro, muitos municípios estão entre os mais afetados por desastres naturais. Nessas regiões, o relevo acidentado, somado ao crescimento urbano desordenado, intensifica o risco de deslizamentos e enxurradas, que frequentemente resultam em perdas humanas, destruição de moradias e prejuízos econômicos significativos.
Compreender os impactos desses eventos é fundamental para o fortalecimento das políticas públicas voltadas à prevenção e à adaptação climática. Somente com planejamento territorial, infraestrutura resiliente e participação comunitária será possível tornar essas cidades mais seguras e preparadas para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas. Sem esse planejamento, os impactos econômicos e socioambientais já são conhecidos.
Veja você mesmo as consequências da ausência de planejamento urbano, da omissão do poder público e do crescimento desordenado e desalinhado com os protocolos internacionais e reflita sobre tudo isso antes de continuar a nossa aula.
