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Introdução

As aulas tanto nas escolas quanto nas universidades andam um tanto previsíveis e pouco ousadas quando pensamos em construção do conhecimento prazeroso e com maior profundidade.

A qualidade do ensino e a aprendizagem lúdica, também na modalidade presencial, são consequências de um processo conjunto que envolve todos os protagonistas da educação básica ou universitária. Esse processo não se resume somente nas relações entre professores e alunos, e sim num conglomerado bem mais amplo que envolve desde uma organizada política pedagógica da direção geral, coordenações pedagógicas envolvidas e parceiras, departamentos com equipe de visão interdisciplinar, passando pelos funcionários de apoio, material de multimídia e espaços condizentes com as propostas pedagógicas.



Portanto, além de outras influências fora da universidade e da escola, é no cotidiano das aulas que também se definirá o perfil e as características dos alunos, tanto como cidadãos críticos e fraternos, quantos futuros profissionais conscientes de sua função social e com competência técnica na sua área. Nesse sentido, as dinâmicas de nossas aulas e as estratégias metodológicas do dia a dia possuem boas possibilidades de construção da curiosidade acadêmica, do prazer de fazer novas descobertas, da construção de suas competências coletivamente e da responsabilidade social na participação do grupo como um componente cooperativo com objetivos em comum e, consequentemente, qualidade para todos.



Para refletirmos sobre essas possibilidades metodológicas, seleciono algumas estratégias e métodos que podem ser utilizados na construção do conhecimento com base nos parâmetros desenvolvidos anteriormente. Das estratégias que serão apresentadas, todas possuem importância ímpar por se tratar de propostas de construções do conhecimento de forma prazerosa, criativa e inteligente que vislumbram superar as previsíveis e enfadonhas aulas tradicionais.



Assim, esta aula terá como foco especificamente as dinâmicas de grupo, por possuírem apelo mais explícito para o prazer da aula, a sedução para o envolvimento e a ludicidade do conhecimento.



Tomamos como base acadêmica os estudos de Santos e Grumbach (Didática. Volume 1 e Volume 2). Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ.

Então, vamos a aula?!