As mídias digitais vieram para embaralhar as cartas do
jogo, em todos os campos do social, político, cultural, comunicacional,
educacional com repercussões no psiquismo,
nos modos de pensar e conhecer, nas disposições
para agir e nas formas de perceber e sentir e interagir.
Não há qualquer reduto da vida humana que tenha ficado
incólume à voragem digital. As redes digitais se constituem
não só em malhas de comunicação planetária,
por onde perpassam compartilhamentos, solidariedades,
controvérsias e conflitos, mas, sobretudo, constituem-se
em espaços de difusão e acesso à informação e saberes.
Não há conhecimento sem comunicação, nem comunicação
sem midiatização das informações e dos dispositivos.
Potencializando os processos de comunicação e acesso, as
redes potencializam também as fontes e práticas de conhecimento,
assim como incrementam o estabelecimento
de ambientes de aprendizagem e a partilha de saberes
e competências. Este artigo pretende discutir o papel que
a aprendizagem ubíqua pode desempenhar no contexto
de práticas e recursos educacionais abertos.
Lucia