Título: Uma reflexão sobre o artigo sobre Evasão do EAD e Videos
A Globalização e o uso das tecnologias e a Internet há tempos vêm impactando com seus efeitos (positivos e negativos) a sociedade nas relações de consumo de bens e serviços e busca de novas formas de comunicação eficiente e rápida. O consumo destas tecnologias é determinado pelo homem que seguindo suas pulsões, emoções e razão, tem o livre arbítrio para escolher que tipo de informação quer consumir e compartilhar. Contudo cada escolha é realizada para o bem ou para o mal.
Na Educação, com certeza uma escolha para o bem, principalmente no ensino universitário que mais rapidamente se ajustou as metodologias ativas, após o desespero do isolamento social da Pandemia COVID19. Naquelas circunstâncias, os alunos e os professores tiveram que continuar o processo de ensino aprendizagem, com encontros e desencontros, todos estressados pelo medo da finitude (bem antes do prazo). A necessidade de conectividade emergencial criou e aumentou a demanda por cursos EAD, assim como o interesse pelo acesso online a livros, teses, podcasts, vídeos, lives de eventos e publicações de qualidade.
Felizmente a Educação pós-pandemia COVID19 encontrou o melhor caminho para atender demanda e qualificar a oferta de conectividade dos processos de ensino-aprendizagem nas universidades (IES), criando e explicando os pré-requisitos básicos da metodologia EAD e do programa (ementa) do curso para que os alunos e professores entendessem quais são os seus compromissos e papéis antes de optarem pelo curso, e assim evitar evasão que costuma acontecer nos meses iniciais do curso por desinformação ou o curso não oferecer um tutorial de apresentação detalhada do curso.
A metodologia EAD pressupõe que todos (IES, professor, aluno) atendam aos seguintes pré-requisitos: foco, organização, disciplina, corresponsabilidade, automotivação, e interação (diferente daquela tradicional do curso presencial). A entrega das tarefas/provas se constitui por um conjunto de atividades formativas e somativas, sempre que possível, de maneira direta e pontual, relacionados a temas relevantes que facilitem a compreensão e desenvolvam o pensamento crítico, ampliando e validando o conhecimento objetivo e das Ciências. O EAD permite inclusão de turmas com alta demanda, algumas turmas de até 400/500 alunos nas IES. Um desafio para a coordenação, equipe técnica e professores. A equipe docente das IES renomadas públicas e privadas (como a PUC, por exemplo) é formada por professores tutores com mestrado, e doutorado até pós doutorado. Isto por conta da flexibilidade de horário e formato de atuação do EAD.
A minha experiência pessoal no tema consiste em cursos e eventos EAD e ONLINE externos a UERJ e da minha participação em uma disciplina Eletiva EAD no IFHT no período 2024.1. Para mim foram só vantagens: liberdade para estudar e preparar as atividades a qualquer hora da minha conveniência, cuidando para não perder os prazos. Desafiador, às vezes. Mas segui a sequência didática proposta o que me ajudou a conectar e calibrar com o que já havia aprendido, o que possibilitou a reflexão e aplicação de maneira bem mais leve. A curadoria, mentoria e empatia da professora foi uma parte importante deste processo.
Na minha percepção, o modelo híbrido do IFHT contribuiu muito, complementando conteúdo das disciplinas dos cursos presenciais com ementa reunindo o máximo de conteúdo relevante de maneira concisa, aperfeiçoando os detalhes dos aprendizados do meu repertório do curso presencial. E o melhor, unindo teoria e prática de forma leve e engajadora.
A dica que posso dar é : ler os textos propostos e gerenciar o tempo para execução das atividades.
Escolhi aproveitar a oportunidade de participar das disciplina EAD IFHT que creio foi pensada para a qualidade, capacitação e certificação.
A reflexão final sobre o sentido do ensino EAD-ONLINE dentro de um mundo globalizado e competitivo é de que este formato trouxe uma mudança de paradigma de pensamento cartesiano e linear sobre o tempo-espaço para um pensar e agir mais complexo e conectado. Isto é, um processo de ensino aprendizagem em que alunos e professores buscam valorizar e facilitar a jornada coletiva de ensino-aprendizagem com trocas de boas experiências acadêmicas e profissionais, unindo teoria e prática e maneira prática e que contribuam para a nossa jornada de autoconhecimento e busca por autorrealização, e quem sabe, Felicidade.
“... a verdadeira experiência é aquela na qual o homem se torna consciente de sua finitude...em oposição a ideia que há sempre tempo para tudo...”(GADAMER,2002,p.527)