Crowdlearning: ensinar o que sabe e aprender algo novo

Primeiramente, parabéns pelo trabalho, Maria Luisa! Esse é um tema muito importante e atual na nossa sociedade e que vem sendo cada vez mais debatido; embora, infelizmente, o governo parece não buscar resolver ou estudar a questão com seriedade que se pede.
A comparação que você faz entre alunos do complexo de comunidades da Maré que não conseguem ter aulas sem interrupções e os que possuem tal direito garantido é importantissima. Ademais, isso é algo que permanece mesmo entrando em universidades, mesmo que a dinâmica mude um pouco. Por diversas vezes, tive amigos de curso que não conseguem ir para a Uerj por conta de operações e acabam perdendo conteúdos, provas ou até mesmo eventos de seminários e mesas que gostariam de ter assistido, mas a violência no local acabam por lhe impedir, diversas vezes, de participar plenamente da experiência universitária.
Parabéns mais uma vezes pelo seu trabalho tão necessário na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Parabéns, Maria Luísa! A temática que você trouxe é importante e de urgência necessidade que seja discutido por aqui e presencialmente na UERJ.
Sou moradora da baixada fluminense e lá temos a realidade parecida como a da Maré.
É imprescindível que políticas públicas sejam criadas a fim de garantir segurança a todos os moradores dessa região, inclusive em áreas onde há mais incidência do crime e operações policiais, a fim de que o direito de ir e vir das pessoas não seja tirado assim como as pessoas possam ter acesso a educação de forma que sua saúde mental não seja impactada.

Esse trabalho é extremamente necessário. Por isso, a política de cotas nas universidades públicas é tão importante, pois oferece suporte às pessoas que realmente precisam. Não vivemos em uma verdadeira meritocracia, já que, além de enfrentarem um sistema educacional defasado, muitos estudantes não conseguem frequentar a escola ou a universidade devido a operações policiais em suas comunidades.