Oi, Stella. A sua preocupação faz todo sentido! O foco deve ser na integração do digital ao mundo físico para enriquecer a experiência social, e não no isolamento ou imersão completa.
Veja o exemplo da professora Mariela Urzúa, da área de tecnologias educacionais. Ela desenvolveu um projeto de realidade aumentada para o ensino de Química com resultados muito positivos para seus alunos. Em colaboração com seu filho de 15 anos, desenvolveu um aplicativo para que seus alunos pudessem visualizar o processo de hibridização de carbono, a forma que os orbitais híbridos assumem e a forma como são feitas as ligações simples, duplas e triplas.
Segundo a professora Urzúa, “a química não é tão popular, há muito poucos interessados nesse assunto dada a complexidade dos conceitos básicos para entender a estrutura da matéria. Porém, com a realidade aumentada podemos motivar os alunos a aprender mais sobre esse assunto e entrar em mundos desconhecidos”: “El 95 % de los estudiantes estuvo de acuerdo en que la aplicación de realidad aumentada les ayudó a mejorar sus procesos de aprendizajes permitiéndoles una mejor comprensión de los temas vistos en clase”.
A partir dessa e de outras práticas de ensino vistas e conhecidas através da nossa aula digital (slides 15 e 16), considero que essa nova forma de ensinar por meio da tecnologia sem dúvida revoluciona o processo de aprendizagem, aproxima os alunos da ciência e auxilia os estudantes a transitar do abstrato ao concreto por meio de RA e RV, potencializando o processo de ensino-aprendizagem na medida em que amplia as possibilidades de melhor compreensão não somente da Química, mas também da Física, da Geometria, da História, das ciências exatas, entre outras.
Obs: Acesse o link caso tenha interesse em conhecer a implantação da RA em classes de Química: https://observatorio.tec.mx/edu-bits-blog/realidad-aumentada-para-aprender-quimica
Um abraço, Wânia Clemente