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Wania Clemente

Wania Clemente

Mensagem enviada por Wania Clemente

Oi, Jonas. Uau! Sua ideia é extremamente inovadora e tem um grande potencial para transformar a segurança de barragens, embora eu desconheça aplicações concretas da Realidade Aumentada (RA) para visualização nesse contexto. Talvez a combinação de RA, sensores inteligentes e inteligência artificial possa facilitar ainda mais a inspeção de rotina em barragens.

Acredito que já existam tecnologias avançadas para o monitoramento dessas estruturas, mas a integração da RA para visualização em tempo real, como você propõe, seria um grande diferencial. Além disso, o uso de simulações em Realidade Virtual (RV) para antecipar cenários críticos tornaria o sistema ainda mais seguro, permitindo que técnicos monitorem e realizem manutenções preventivas antes que problemas se agravem — evitando tragédias como a de Brumadinho. Seria uma verdadeira revolução na segurança de barragens!
Um abraço, prof. Wânia Clemente
Olá, Kamille, Maria Eduarda e Thiago! Ao ler as postagens, identifiquei algumas ideias centrais em comum: a transformação do papel do professor, a IA como ferramenta de apoio e não substituta, a importância do pensamento crítico, o impacto geopolítico da IA e a adaptação da educação a essa nova realidade. De modo geral, percebo uma visão otimista, porém cautelosa, sobre a presença da IA no ensino. Nos meus comentários, destaquei apenas um aspecto de cada publicação, e aproveito para parabenizar a todos pelo excelente debate.
À medida que observamos e refletimos sobre o rápido avanço da IA, nos perguntamos: como isso afetará o valor que damos ao que é genuinamente humano? Será que chegará o dia em que o erro e a autenticidade se tornarão raros e preciosos, como um produto artesanal?
No ritmo que a IA se torna mais sofisticada, somos desafiados a redefinir o valor da criatividade, da autenticidade e até mesmo do erro humano. Se antes a tecnologia era vista apenas como uma ferramenta de apoio, agora ela começa a ocupar espaços que, por muito tempo, consideramos exclusivamente humanos, como a arte, a escrita e a resolução de problemas complexos... Talvez, em um futuro dominado por conteúdos gerados por IA, o que for produzido por mãos humanas passe a ter um valor ainda maior, como um artesanato raro em meio à produção em massa. O erro, a imperfeição e a subjetividade podem se tornar elementos apreciados justamente por sua singularidade e por carregarem experiências e emoções genuínas.
Kamille, a Educação a Distância nunca teve a proposta de "reinventar a educação". Compreendo o sentido da sua afirmação, mas é importante ter cautela ao atribuir essa ‘responsabilidade’ ao ensino a distância. Essa modalidade não é uma novidade; pelo contrário, já está consolidada e continua evoluindo à medida que novas tecnologias são incorporadas ao processo educativo. Desde os cursos por correspondência até as plataformas digitais atuais, a EaD sempre buscou ampliar o acesso ao conhecimento, sem necessariamente romper com a estrutura tradicional da educação. O que acontece hoje não é uma reinvenção, mas sim uma expansão e adaptação das instituições às novas possibilidades tecnológicas. Escolas e universidades não precisam ser reformuladas do zero, mas sim integrar a EaD de forma estratégica, reconhecendo-a como parte de um ecossistema educacional mais amplo. Além disso, a EaD não substitui a educação presencial, mas a complementa, oferecendo flexibilidade e maior alcance.
A educação a distância, quando bem integrada com novas tecnologias, não significa o fim das instituições de ensino, mas uma transformação no modelo educacional. Como você ressaltou, será necessário adaptar as escolas e universidades para as novas realidades do aprendizado, combinando a flexibilidade da tecnologia com a interação humana que é vital para o processo educacional. O EaD, quando utilizado corretamente, pode democratizar o acesso à educação, tornando o aprendizado mais acessível a pessoas de diferentes contextos e localizações. O desafio atual não é reinventar, mas repensar, ressignificar e aprimorar metodologias e práticas pedagógicas, independentemente da modalidade de ensino.
Thiago, destaco um ponto interessante de sua análise ao ressaltar a influência geopolítica sobre as inteligências artificiais e o risco de essas tecnologias serem usadas para moldar ou impor uma "única verdade" conforme interesses de diferentes países ou grupos. Não descarto essa possibilidade, mas talvez a questão tenha sido simplificada ao sugerir que essas ferramentas atuam como veículos diretos de uma "história única". É inegável que os modelos de IA refletem os dados nos quais foram treinados e que esses dados podem carregar vieses históricos, políticos e culturais. No entanto, isso não significa que há sempre uma intenção deliberada de manipulação geopolítica por trás de cada resposta. Mais do que enxergar a IA como uma ferramenta de imposição ideológica, talvez o foco deva estar no desenvolvimento da capacidade crítica dos usuários.
A educação tem um papel fundamental nesse processo, não apenas ao alertar sobre possíveis vieses, mas também ao incentivar a análise comparativa de diferentes fontes e perspectivas. Afinal, a manipulação da informação não surgiu com a IA – diferentes narrativas sempre coexistiram em mídias tradicionais, redes sociais e até nos currículos ocultos escolares. 
Outro aspecto relevante que você mencionou, Thiago, é o potencial erro da IA, exemplificado pela resposta incorreta dada pela 'Amazônia IA' sobre a invenção do avião. Isso demonstra que, mesmo com vastos bancos de dados e algoritmos sofisticados, as IAs ainda podem ser imprecisas ou reproduzir informações erradas.
A tecnologia pode e deve ser um recurso poderoso na educação, mas seu uso precisa ser acompanhado de análise e discernimento.
Concordo, Maria Eduarda.  Essa abordagem educacional marca uma nova era na aprendizagem e no trabalho em ambientes colaborativos, onde a inteligência humana e o poder algorítmico se unem para criar produtos inovadores e valiosos. O objetivo principal é evitar que estudantes e educadores se tornem excessivamente dependentes da IA ao concluir seus projetos acadêmicos ou profissionais. O docente continua essencial, mas sua função vai além de apenas apontar vieses. Seu desafio é ajudar os alunos a navegar por um mundo repleto de informações diversas, desenvolvendo habilidades para interpretar, questionar e construir conhecimento de forma autônoma.
Por fim, parabéns pela troca de ideias! As reflexões que vocês trouxeram são extremamente pertinentes e tocam em um ponto fundamental: o que significa ser humano em um mundo onde a inteligência artificial está cada vez mais presente na criação e na tomada de decisões? 
Abraços, prof. Wânia Clemente
Oi, Mateus, bom dia!
Sua publicação levanta um ponto importante sobre a relação entre tecnologia e educação, destacando que, apesar das vantagens que a IA pode trazer ao processo de aprendizagem, “a interação humana continua sendo insubstituível. A empatia, a capacidade de adaptação ao contexto de cada aluno e a inspiração que um professor pode proporcionar vão além das capacidades da IA.” (Mateus).
 
Embora a IA seja capaz de fornecer informações e até mesmo adaptar conteúdos às necessidades dos alunos, ela não tem a capacidade de cultivar empatia, estabelecer vínculos afetivos ou perceber nuances emocionais e contextuais que um professor humano consegue perceber. A inspiração, o apoio emocional e a compreensão das dificuldades individuais dos alunos são qualidades que a tecnologia, por mais avançada que seja, “ainda” não pode replicar.

A IA pode ampliar as possibilidades de aprendizado, mas a interação humana continua sendo a chave para o desenvolvimento completo dos estudantes, pois ela envolve aspectos emocionais e sociais que são essenciais para a formação integral. Na educação, a IA pode personalizar o aprendizado, mas professores fornecem a empatia, o incentivo e a conexão social que as máquinas não têm. 

Vejo a presença humana no processo educacional como algo fundamental, pois o ensino vai além da transmissão de conteúdo; envolve motivação, compreensão e desenvolvimento emocional, aspectos que a tecnologia não consegue alcançar da mesma maneira. Se a educação fosse apenas sobre transmitir conhecimento, a
 
"Assim, o desafio não é escolher entre tecnologia e ensino tradicional, mas encontrar maneiras de integrá-los de forma complementar." (Mateus).  Concordo, o verdadeiro desafio não é escolher entre tecnologia e presença humana, mas encontrar um equilíbrio onde a IA potencialize o aprendizado sem apagar o papel insubstituível do professor – aquele que motiva, compreende e forma pessoas.
Um abraço, prof. Wânia Clemente
Oi, João, bom dia! Sua publicação no fórum levanta uma questão central sobre a integração da inteligência artificial (IA) no processo educacional, com uma defesa clara do papel do professor como mediador do conhecimento. Essa visão, embora tradicionalmente válida em muitos contextos educacionais, entra em tensão quando refletimos sobre o paradigma da Educação a Distância (EaD), onde a tecnologia desempenha um papel muito mais central na mediação do processo de ensino-aprendizagem.

Na EaD, a tecnologia promove a mediação do processo formativo. Aqui, o papel do docente não é necessariamente o de mediador direto, mas sim o de orientador e criador de estratégias pedagógicas que possibilitem o aprendizado autônomo. Embora a tecnologia, incluindo a IA, possa ser utilizada para personalizar a aprendizagem, é necessário repensar a figura do professor. 

Acredito que a IA possa amplificar esse papel ao fornecer personalização em tempo real e apoio contínuo ao estudante. A questão que surge, então, é a de que ao considerar a IA como um meio de apoio, o professor deixa de ser apenas o mediador do conhecimento e passa a ser também um guia do processo de aprendizado, utilizando a tecnologia como um aliado para alcançar resultados mais construtivos e personalizados. Esse movimento desafia a ideia tradicional de mediação de conhecimento, na qual o professor detém a autoridade central do saber, e pode ser  autoorientado com a tecnologia.

No contexto da EaD, a IA pode ser uma ferramenta poderosa para personalizar e dinamizar a aprendizagem, mas é necessário que tanto alunos quanto professores desenvolvam novas competências para interagir com essas ferramentas. O docente continua essencial para ajudar o aluno a desenvolver habilidades críticas, especialmente no que diz respeito à capacidade de analisar, questionar e integrar as informações que a IA pode fornecer. Assim, o papel do professor na EaD não é de "mediador tradicional", mas sim de orientador e facilitador da autonomia e do uso consciente das ferramentas digitais para a formação do aluno.

Quanto ao "copia e cola", esse problema não é novo. De fato, é preciso educar os alunos para que saibam usar a tecnologia de forma ética e responsável.
Por fim, “entendo que esse assunto é complexo e deve ser debatido amplamente uma vez que a IA pode ser uma aliada ao processo educacional mas seu uso deve ser observado.” (João).
Um abraço, prof. Wânia Clemente
Oi, Luisa, bom dia! A sua publicação no fórum apresenta uma reflexão interessante sobre o uso da Inteligência Artificial (IA) na educação, destacando tanto seus benefícios quanto seus riscos. O ponto que mais chama atenção é o alerta sobre o potencial da IA ser "extremamente perigosa", se usada de forma imprudente. Essa preocupação é válida, especialmente quando se considera que a facilidade de acesso à informação pode levar à superficialidade no aprendizado, além de ser uma porta para a disseminação de dados errôneos. Ao confiar demais nas respostas rápidas fornecidas pela IA, o usuário pode cair na armadilha da preguiça intelectual, reduzindo a autonomia e a capacidade crítica dos estudantes.

Por outro lado, quando usada de maneira consciente, como uma ferramenta para reforçar o aprendizado, a IA pode ser uma grande aliada, ajudando, por exemplo, a praticar um novo idioma, como você experimentou com o ChatGPT. Esse tipo de interação pode proporcionar uma experiência rica de aprendizado, ampliando as possibilidades de prática e acesso ao conhecimento de forma interativa.

Sua publicação levanta um debate importante sobre a IA na educação: embora seja uma ferramenta poderosa, seu uso exige cautela, pois não possui o discernimento humano para avaliar a veracidade das informações. Seu impacto no ensino ainda está em fase de exploração/pesquisa, tornando essencial que seja utilizada de forma equilibrada e responsável. Para evitar a dependência cega da tecnologia, os usuários devem ter uma base de conhecimento e desenvolver uma postura crítica. O grande desafio é integrar a IA como um recurso de apoio sem comprometer o pensamento crítico e a autonomia no aprendizado.
 
Há alguns programas que têm testado a IA em ambientes educacionais, com objetivos variados, como personalização do aprendizado e tutoria inteligente. Você já experimentou alguns desses programas?
- Duolingo é um programa voltado para aplicação de IA no ensino de línguas. 
Socratic é um aplicativo desenvolvido pelo Google que utiliza IA para ajudar os estudantes a resolver problemas de matemática e outras disciplinas. 
- Knewton é uma plataforma de aprendizagem adaptativa que utiliza IA para personalizar o conteúdo educacional com base no desempenho do aluno. Apresenta dados sobre os alunos e permite que o cruzamento de informações ajude o professor a tomar decisões.

Um abraço, prof. Wânia Clemente