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Wania Clemente

Wania Clemente

Mensagem enviada por Wania Clemente

Oi, Drielle! Sua reflexão é muito pertinente! A IA, especialmente o ChatGPT, tem potencial para auxiliar na educação, mas o desafio está justamente em equilibrar seu uso para que seja uma ferramenta de aprendizado, e não um atalho que enfraqueça o desenvolvimento do raciocínio lógico e crítico dos alunos.

O problema do "copia e cola" não é novo, mas você tem razão, a IA facilitou ainda mais essa prática, tornando essencial repensarmos as metodologias de ensino. Talvez o caminho esteja na introdução de estratégias pedagógicas que incentivem o uso responsável da IA, como o ensino de pensamento crítico, produção de textos a partir de reflexões pessoais e o uso da tecnologia para aprimorar habilidades, e não para substituí-las.

Além disso, no meio acadêmico, a discussão sobre direitos autorais e ética no uso da IA ainda está evoluindo. Cabe aos professores não apenas orientar sobre as implicações desse uso, mas também demonstrar como a IA pode ser um apoio para a aprendizagem, e não um substituto da construção do conhecimento.

Confesso que tenho preocupação quanto ao uso da IA na educação infantil. Entretanto, precisamos preparar as crianças e os jovens nas habilidades cognitivas para o século XXI. A transformação educacional requer ensino dinâmico e flexível que se ajuste às necessidades e aos desafios atuais e futuros.
 
Vale a pena conhecer algumas práticas, manter a mente aberta, suspeitar com criticidade, analisar criticamente os possíveis impactos e estar atento ao que ainda está por vir. Você conhece essas experiências?
 
- Elias, o professor robot, experiência teste realizada na Finlândia, em 2018. Disponível em: https://rr.sapo.pt/video/167803/elias-o-professor-robot-ja-esta-em-testes-na-finlandia
- IAquarela - Uso de IA para criação de livros infantis. Este projeto teve como objetivo investigar o processo de uso e criação de livros infantis com a inteligência artificial (IA) por alunos da educação fundamental anos iniciais. Disponível em: https://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2024/anais/arquivos/RE_0890_0893_01.pdf

E você, como tem lidado com essa questão em sala de aula? Tem explorado formas de integrar a IA ao aprendizado de maneira construtiva?
Abraços, prof. Wânia Clemente
Oi, Giselle! A sua publicação no fórum levanta um ponto importante sobre o papel da tecnologia no processo educacional: 'a tecnologia sozinha não ensina' (Giselle). Esta afirmação é pertinente e reflete uma visão crítica sobre o papel da tecnologia na educação. No entanto, pode parecer contraditória no contexto da educação a distância (EaD), pois, nesse formato, a tecnologia é a principal mediadora do processo de ensino-aprendizagem.
 
A diferença está na forma como essa tecnologia é utilizada. Em contextos de EaD, a tecnologia não é apenas uma ferramenta passiva, mas um meio ativo pelo qual os docentes mantêm a interação com os alunos, criam atividades dinâmicas, promovem discussões, compartilham recursos, disponibilizam material didático e, muitas vezes, oferecem feedback em tempo real. Na educação a distância o educador utiliza a tecnologia de forma ativa para sustentar o vínculo, construir a confiança e dar orientação — elementos essenciais para que o aprendizado seja verdadeiramente transformador. Ou seja, o papel do educador permanece com um grande articulador de saberes, mesmo que mediado por essas plataformas
 
"Logo, é de suma importância que tenha um equilíbrio entre os dois campos do conhecimento - a educação e as tecnologias." (Giselle). Sim, é fundamental que a educação e as tecnologias caminhem juntas, sem que uma sobreponha ou anule a outra. Isso exige não apenas a implementação de ferramentas tecnológicas, mas também uma formação adequada dos educadores para que utilize as tecnologias de maneira crítica e significativa.
 
Por fim, você aborda a ideia de que, embora a tecnologia — e mais especificamente a inteligência artificial — traga benefícios como otimização de tempo, acesso dinâmico e aprendizagem personalizada, ela não pode substituir a presença do educador. A meu ver, a Inteligência Artificial ao ser integrada de forma responsável, pode ser uma aliada no processo de ensino-aprendizagem tanto na modalidade de ensino presencial quanto à distância.
Um abraço, prof. Wânia Clemente
Oi, Mylena, bom dia! Concordo plenamente! As capacidades humanas são e continuarão sendo insubstituíveis, mas a IA terá um forte impacto na sociedade e é considerada uma tecnologia disruptiva. Sem dúvida, as tecnologias são uma grande janela de oportunidades para aprender, compartilhar conhecimento e facilitar o acesso a informações de maneira instantânea.
A tecnologia por si só, não ensina com empatia, não compreende ou reconhece as singularidades dos indivíduos e tampouco constrói vínculos afetivos, que são elementos indispensáveis no processo de ensino-aprendizagem.” (Mylena). De acordo, a Inteligência Artificial (IA) não poderá substituir o valor do vínculo e da interação entre quem aprende e quem ensina porque há um componente afetivo e emocional muito forte ligado à forma como processamos a informação e como aprendemos, algo que a IA, sozinha, não pode oferecer.
Um(a) professor(a) não é uma pessoa que dá aulas, é uma pessoa que educa com a sua abordagem, com o seu comportamento, com a sua atitude e com a sua forma de ser. Vejo o docente como alguém que 'transmite humanidade'. Talvez seja por isso que ele(a) não possa ser substituído por uma máquina digital ou por uma realidade virtual, pois, no final, a educação se concretiza no encontro entre as pessoas. Como neste momento, em nosso encontro, ainda que mediado pela tecnologia, é possível perceber a troca de saberes e o vínculo humano.
Ao mencionar que "os educadores deveriam estar sendo mais preparados para lidar com elas", o seu comentário propõe um caminho importante para o futuro da educação. Em vez de ver as ferramentas tecnológicas como uma “ameaça” ou algo a ser "demonizado", é necessário que os educadores constituam novas habilidades e o conhecimento necessário para integrar a IA de forma ética e crítica em suas práticas pedagógicas. É fundamental refletirmos sobre nosso papel, tanto como docentes quanto discentes, diante do cenário de possibilidades, usos potenciais e limitações essenciais da IA. 
Um abraço, prof. Wânia Clemente
Oi, Ana! Que relato incrível!
Sua adaptação ao ensino a distância, iniciada durante a pandemia, é sem dúvida muito valiosa, especialmente por ter começado sua graduação nesse período.

E que experiência fantástica a de participar do Grupo de Foguetes do Rio de Janeiro! Viajar para lançar um foguete e conquistar o 2º lugar é um feito impressionante, certamente uma lembrança marcante na sua história de vida.

Vai ser ótimo compartilhar mais experiências com alguém tão determinada e apaixonada pelo que faz!

Seja bem-vinda à disciplina!
Um abraço, prof. Wânia Clemente
Oi, Raquel! Sua trajetória é realmente interessante! A combinação de Direito e docência em Letras é única e demonstra uma grande versatilidade. O fato de você estar tão acostumada com o ensino à distância é uma grande vantagem, e com certeza vai tornar sua experiência nessa disciplina ainda mais enriquecedora.

Além disso, sua paixão por música e literatura, unida ao seu doutorado sobre samba, torna sua abordagem ainda mais única. Bacana como você consegue integrar esses interesses em seu conteúdo no Instagram, compartilhando um pouco dessa paixão. 

Vai ser ótimo poder trocar experiências com você!

Seja bem-vinda à disciplina!
Um abraço, prof. Wânia Clemente