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Wania Clemente

Wania Clemente

Mensagem enviada por Wania Clemente

Olá, Giovana! Exatamente, a “colaboração é incentivada por meio de interações entre colegas, professores e especialistas, ampliando as oportunidades de troca de ideias.” (Giovana). Com base na cooperação, o sistema de aprendizagem pessoal é criado, organizado e modificado pela pessoa, tendo em conta a sua experiência pessoal e principalmente a sua interação com outras pessoas, tanto pessoalmente como através das tecnologias digitais, pois embora falemos em “pessoal” ou “personalizado”, não devemos confundir o conceito de PLE com “individual”, pois é fundamental vincular este conceito ao de comunidade de aprendizagem, fundamental para o desenvolvimento de uma rede, uma rede de aprendizagem.

Um Ambiente Pessoal de Aprendizagem (PLE) não é uma tecnologia e nem um aplicativo. Na verdade, não é nada concreto. Não é um produto industrial e por isso é difícil definir e delimitar, não é mesmo? 
Um abraço, prof. Wânia Clemente

Olá, Yasmin. Não existe uma receita única, nem o sabor é igual para todos. Cada um dá o seu toque. Cada PLE é diferente. Você e eu não temos o mesmo. É algo pessoal (ou seja, particular de cada pessoa) e personalizado (adaptado às necessidades de cada pessoa).

Aproveito para esclarecer que o conectivíssimo de Siemens não mantém uma estrutura mais focada em plataformas institucionais. George Siemens, apenas esclarece que a sala de aula em uma plataforma digital é um ambiente que permite algumas tarefas e impede outras, é um espaço limitado fisicamente ainda que esteja na internet, já que o ciberespaço é "uma ecologia de aprendizagem com diferentes potencialidades. A Internet é um centro de caos criativo" (G. Siemens).

Um abraço, prof. Wânia Clemente

Olá, Maria Fernanda, correlação pertinente. Creio que podemos dizer que possíveis cenários de aprendizagem - ora plataforma Moodle ora PLE - são ‘espaços’ de criação de conteúdo, tanto individual quanto em grupo, e de 'conexão' com pessoas (professores, companheiros de classe e outras pessoas). Isto posto, não são excludentes, mas se concentram em uma nova cultura de aprendizado onde o aluno transita entre ambos os ambientes, seja Moodle (AVA) ou PLE, atravessando fronteiras digitais num ciclo recursivo de ações em busca de informações, compartilhamento de saberes e também na construção de uma inteligência coletiva e cognitiva.

Enfatizo que por ser pessoal, o PLE tem como objetivo principal facilitar o aprendizado de uma maneira' informal' não dirigida. A sua construção começa na relação com os outros e se aperfeiçoa na medida em que o indivíduo se torna mais consciente de suas necessidades e interesses de aprender alguma coisa, “ aproximando mais aqueles que aprendem daqueles que ensinam; porque, no final das contas, o sucesso dessas plataformas se dá, majoritariamente, quando o professor conhece seus alunos e vice-versa.” (Maria Fernanda).

A respeito da participação docente na “implementação de um PLE”, vejo como uma oportunidade de inovação na forma de atuar do profissional de ensino, desde que ambos construam e mantenham cada um o próprio ambiente pessoal de aprendizagem (APA/PLE). Acredito que tal experiência será bem maior do que uma 'orientação', mas disparadora de novos conceitos, pesquisas, informações até então desconhecidos por ambos (docente e estudante).

Por fim, creio que podemos dizer que esses cenários de aprendizagem (REAs | Moodle| PLE) são espaços e processos de criação de conteúdo, tanto individual quanto em grupo, e de conexão com outras pessoas como foi proposto aqui nessa aula, no fórum Crowdlearning.

 Um abraço, prof. Wânia Clemente


Oi, Felipe. Nesse cenário de dificuldades de acesso à internet, talvez os PLEs possam responder a essas necessidades e interesses.
Aprender na/pela Internet é uma atividade tão desafiante quanto aprender em outros contextos e, portanto, também é possível estabelecer conexões para conversar, trocar informações, constituir conhecimentos com outras pessoas que tenham interesses semelhantes, em qualquer lugar e a qualquer momento.
O ponto-chave do conceito de PLE é a ideia de ambiente, contexto, lugar, o que nos facilita e nos permite aprender com os outros e hoje esse ambiente ou lugar - talvez seja 100% - digital, por meio do PLE.
Nesta direção, é possível dizer que pode haver tantos PLE quanto pessoas, e as redes sociais desempenham um papel importante nesse desenvolvimento, pois determinam nós e conexões que nos permitem continuar aprendendo. De mais a mais, “é uma excelente maneira de atender às necessidades de alunos com acesso limitado à internet”, (...) ao mesmo tempo em que cria um ambiente mais inclusivo e acessível. “(Felipe).
Um abraço, prof. Wânia Clemente
Olá, Raquel! As suas considerações são válidas sobre o PLE propiciar um aprendizado com “a cara” do aluno, porque cada um escolhe os recursos que fazem mais sentido para si, seja uma rede social, um canal no YouTube, ou até um blog.” (Raquel).
Aproveito a chance para enfatizar que o PLE provocará uma ruptura e o surgimento de um novo paradigma de ensino e trabalho a distância. O ponto central do conceito de PLE é a ideia de ambiente digital informal, o que nos facilita e nos permite aprender com os outros a qualquer hora. Logo, é fundamental compreender o conceito de PLE como um novo paradigma de ‘organização da aprendizagem’, uma organização que faz uso intencional de processos de aprendizagem em nível individual e de grupo.
O PLE é algo mais, é aquilo que o indivíduo constrói para ampliar sua aprendizagem. O estudante está no centro da sua rede pessoal de aprendizagem, gerenciando e direcionando a melhor forma como constrói know-how e expertise.
A Internet/Rede de computadores é a descentralização das conexões e talvez tenha chegado o momento de ‘quebrar o estigma’ de que o trabalho/ensino à distância é de ‘qualidade inferior’ quando comparado ao modelo presencial, você não acha?
Um abraço, prof. Wânia Clemente