Olá, Maria Fernanda! À medida que usamos smartphone, tablet ou notebook o ‘banquete de informações' passa a ser volante, disponível a qualquer hora, em qualquer lugar.
O banquete é servido em casa, no trabalho, no carro, na sala de aula, no bolso, na palma da mão. A tela do smartphone desfaz as nossas dúvidas com as suas facilidades, ‘rapidez’, ‘sedução’ e ‘conveniências’. Acredito que mesmo aqueles que estão conscientes da “influência” sempre crescente da internet, raramente refletem sobre o ‘uso que fazem’ e o ‘modo como desfrutam’ das tecnologias e informações.
Lamentavelmente a utilização irresponsável e desmedida - de alguns - funciona como um veneno e que em nada colaboram com o desenvolvimento do indivíduo: comparações desproporcionais, rotinas falsas, sentimento de inferioridade... É uma espécie de tortura, só que virtual. As implicações dessa forma de violência alcançam um outro nível por meio do smartphone e Apps, passam a ter muito mais poder, sobretudo com a ampliação da plateia. Podem ser irreversíveis e prejudiciais e, sem dúvida, algo precisa ser feito.
Concordo, a cautela é a saída e deve ser um artifício a ser aprendido assim que o internauta inicia as suas atividades em rede, mas ainda assim não há garantias de que as pessoas estejam protegidas de ataques como fake news, vírus, golpes virtuais, depressão, violência sexual, moral e psicológica.
A reflexão estabelecida por você é acertada, mas é fato, a Internet possui duas faces, o que gera um resultado duplo (benefícios e malefícios) em que ambos impactam a sociedade.
Um abraço, prof. Wânia Clemente