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Wania Clemente

Wania Clemente

Mensagem enviada por Wania Clemente

Olá, Maria Fernanda! À medida que usamos smartphone, tablet ou notebook o ‘banquete de informações' passa a ser volante, disponível a qualquer hora, em qualquer lugar

O banquete é servido em casa, no trabalho, no carro, na sala de aula, no bolso, na palma da mão. A tela do smartphone desfaz as nossas dúvidas com as suas facilidades, ‘rapidez’, ‘sedução’ e ‘conveniências’. Acredito que mesmo aqueles que estão conscientes da “influência” sempre crescente da internet, raramente refletem sobre o ‘uso que fazem’ e o ‘modo como desfrutam’ das tecnologias e informações.  

Lamentavelmente a utilização irresponsável e desmedida - de alguns - funciona como um veneno e que em nada colaboram com o desenvolvimento do indivíduo: comparações desproporcionais, rotinas falsas, sentimento de inferioridade...  É uma espécie de tortura, só que virtual. As implicações dessa forma de violência alcançam um outro nível por meio do smartphone e Apps, passam a ter muito mais poder, sobretudo com a ampliação da plateia. Podem ser irreversíveis e prejudiciais e, sem dúvida, algo precisa ser feito.

Concordo, a cautela é a saída e deve ser um artifício a ser aprendido assim que o internauta inicia as suas atividades em rede, mas ainda assim não há garantias de que as pessoas estejam protegidas de ataques como fake news, vírus, golpes virtuais, depressão, violência sexual, moral e psicológica. 

A reflexão estabelecida por você é acertada, mas é fato, a Internet possui duas faces, o que gera um resultado duplo (benefícios e malefícios) em que ambos impactam a sociedade. 

Um abraço, prof. Wânia Clemente


Olá, Layana! É incontestável os ganhos proporcionados pela internet visando tornar a transmissão de informação mais democrática e ágil. Acredito que mesmo aqueles que estão conscientes da “influência” sempre crescente da internet, raramente refletem sobre o ‘uso que fazem’ e o ‘modo como desfrutam’ das tecnologias e informações. 

A sua reflexão é oportuna, é necessário refletir e equilibrar para não chegar a um impasse e ter que optar por qualquer um dos caminhos: positivo ou negativo; bem ou mal; rede livre ou censurada...

Afinal, "até que ponto tudo que é transmitido sobre a vida do outro é verdade?" (Layana).  Como não ficar suscetível “as famosas fake news, as quais são responsáveis por disseminar conteúdos ou informações falsas”? (Layana).  A meu ver, sem regras claras grupos de poder, pedófilos, empresas e outros continuarão tirando proveito da insegurança virtual e esse vazio regulatório se traduz em compartilhamento de informações falsas, agressões, trapaças, golpes, uso e roubo de dados sem prévia autorização entre outras ações a favor de grandes interesses. Na minha opinião, é preciso manifestar-se a favor da criação de leis e novos marcos regulatórios do espaço digital que possam gerar confiança e segurança, mas sem despotismo.

Lamentavelmente a mídia digital/social, de forma arbitrária, facilitou a troca de informações para o bem ou para o mal e seu uso dependerá da ética de cada indivíduo. De certa forma o uso da internet depende do usuário, como destacado por você, e chega a ser impossível não reconhecer os benefícios para a sociedade, mas é preciso ficar alerta ao que pode estar oculto no mundo das redes, por mais que pareça fascinante e efêmero.

Um abraço, prof. Wânia Clemente


Olá, Aloyse! Uma alternativa para combater esse lado negativo, pode ser tanto na escola quanto na Universidade (ambientes de formação), na tentativa de experimentar, praticar e refletir como as TICs poderão contribuir para que crianças, jovens e adultos tornem-se usuários criativos e críticos dessas ferramentas, evitando que se tornem meros consumidores compulsivos ou até mesmo depositórios de dados, que não fazem sentido algum.

Na era da informação e comunicação é indispensável que as pessoas saibam e consigam identificar o que há de essencial no comportamento do ser humano, como você, Aloyse, destacou. A meu ver, é fundamental trazer a tecnologia para a sala de aula, do ensino básico ao superior.

Um abraço, prof. Wânia Clemente


Olá, Raquel! De fato, as facetas são indiscutíveis e podem tender para o bem ou para o mal. A Sociedade em Rede revela uma ‘vivência social’ diferente desta que estamos vivendo. De forma avassaladora e, por vezes impositiva, imprime um novo ritmo e hábitos de vida cotidiana que deixam o mundo diferente. O desafio é achar o ponto de equilíbrio entre o real e o virtual sem perder a ‘essência humana’.

Mas, se a Internet está distraindo demais e não nos aprofundando nos assuntos, assim abordado por você, como não afetará nossas formas de ensinar e aprender? Seguramente os princípios pedagógicos clássicos – conservadores - são mais fortes do que essa renovação profunda provocada pela web. 

Mas até que ponto é possível "usar a internet com consciência, aproveitando o que ela tem de melhor"(Raquel)?

Os tempos atuais exigem uma expansão e adaptação das abordagens pedagógicas às  alternativas existentes. É hora de debater e repensar as condições e possibilidades do ambiente educacional de forma global: o que a Internet e o mundo digital agregam não são apenas ferramentas, mas também novas condições culturais e sociais em que os contextos presenciais e virtuais possam se misturar permanente e constantemente, como uma só educação, híbrida. 

Por fim, acredito que as redes poderiam capitalizar suas 'características' para transformar a prática educativa em termos de possibilidades de ensino-aprendizagem e de comunicação horizontal, racional, solidária e ética. 

Um abraço, prof. Wânia Clemente

 

Olá, Quesia! Os computadores já fazem parte da vida e da rotina das pessoas, estão em casa, nas escolas, nos hospitais, nos mercados, em bancos, nas lojas, nas empresas, enfim, atrelaram-se às atividades habituais da sociedade.

A reflexão estabelecida por você é pertinente. Hoje, muitas das 'práticas cotidianas' já se dão no âmbito tecnológico digital. A internet tornou-se tão habitual que se entrelaçou à vida comum quase que imperceptivelmente. 

A cada nova comodidade, deixamos de exercitar nossa memória porque um App nos conduz, outro calcula, e pesquisamos tudo a qualquer momento, sem precisar guardar na memória, armazenando tudo no celular ou na nuvem. A Internet se tornou um meio fácil, " oferece acesso instantâneo a informações e facilita a comunicação global(...)" (Quesia), e talvez por isso você tenha abordado a 'facilidade' como característica de um ciclo vicioso que dificulta uma ruptura, onde não conseguimos mais sair.

Há uma apropriação tão grande dos usuários pela internet que fica nítida a criação de uma relação de forte dependência, mas é preciso ficar alerta e buscar um uso comedido e equilibrado, pois realmente estamos diante de uma mudança irreversível na forma de saber. Creio que temos que ponderar para não chegar a um beco sem saída: “o uso equilibrado da Internet é essencial para equilibrar seus benefícios e desafios.” (Quesia). 

 Um abraço, prof. Wânia Clemente